NATALIE NARRANDO...
Eu estava me sentindo tão entregue por ela que eu me sentia uma idiota. Aquela mulher grossa do começo não existia já a algum tempo e mesmo quando ela se colocava na postura firme dela, eu não conseguia ter raiva dela porque tudo que ela fazia por todo mundo era tão incrível que era impossível sentir raiva dela. Nosso beijo naquele labirinto foi incrível, foi mágico, foi surreal. Eu nunca senti isso por ninguém nem pela minha ex namorada. Vimos filme, comemos, e logo subimos para os quartos. Priscilla e eu acabamos nos rendendo ao que estávamos sentindo naquele momento e tivemos uma madrugada bem intensa de muito sexo. Que mulher gostosa, nem parecia ser real. Quando acordei, ela já não estava mais na cama, meu corpo estava um tanto dolorido, mas ri quando me lembrei de tudo que fizemos durante a madrugada. Tomei um bom banho e quando me olhei no espelho eu estava toda roxa e acho que ela não estava muito diferente de mim. Desci tomei um café rápido a Luíza não estava se sentindo bem então dirigi pra ela até a cidade, ela tinha uma consulta com a médica dela e eu parei várias vezes pra ela vomitar no meio do caminho. Chegamos em casa eu almocei e fui trabalhar com a Diorio. Quando os pacientes deram uma trégua, ela estava fazendo avaliação médica e solicitando exames de todo mundo da fazenda e dos moradores da vila da fazenda. Eles ficaram um bom tempo sem médico e queria saber como estava a saúde de todos eles.
Diorio: Tem mais alguém?
Eu: Foi o último de agora. O próximo é daqui uma hora, a gente pode ir comer.
Diorio: Ok vamos... – fomos para o carro. – E esses roxos todos ai. A noite foi bem animada né – riu.
Eu: Está dando pra ver?
Diorio: Sim, parece até que foi agredida.
Eu: Que nada... – ri sem graça porque pensei alto.
Diorio: Sexo dos bons né?
Eu: É... Quero dizer, não... É... Ah Nathalia... – fiquei mais sem graça ainda e ela caiu na risada.
Diorio: Ah qual é Natalie, acha que eu, a Dani e a Luíza não ouvimos vocês duas a madrugada toda? Vocês pareciam duas gatas no cio e que boca suja hein... – riu.
Eu: Não vamos falar sobre isso não?
Diorio: Ah eu quero saber como foi...
Eu: Não tem o que saber, foi ótimo, só isso.
Diorio: E como vocês ficam agora?
Eu: A gente segue a vida normal. Foi só uma transa.
Diorio: Será?
Eu: Sim.
Diorio:Então tá... –entramos na casa fomos tomar café da tarde, e voltamos para o ambulatórioatendemos até o inicio da noite e fomos embora. Eu tomei um banho e logo descipara jantar. Estávamos bem sem graças na mesa e ela logo foi passear com aJolie. Resolvi ficar na varanda e quando ela voltou nos falamos rapidamente. Euesperei que ela batesse no meu quarto aquela noite, mas ela não bateu. E assimse passou uma semana e no domingo fomos para piscina. Priscilla estava comalgumas manchas pelo corpo e o nariz sangrando e não era a primeira vez queacontecia. Fiquei preocupada. Ela disse que iria ao médico ver isso em breve.Nessa semana que passou a gente trocava alguns beijos sem que ninguém visse eeu me sentia uma adolescente de 12 anos beijando escondido, mas era gostoso.Minha mãe me surpreendeu com uma ligação. Ela demitiu metade da equipe dela etinham uma grande campanha para fazer e pouco tempo para produzi-la então elaqueria que eu voltasse o mais rápido possível para o Rio. Ela me pegou desurpresa e praticamente gritou comigo quando tentei argumentar dizendo que nãoiria e ficaria até completar os três meses combinados. Ela me obrigou a voltarainda naquela semana. Eu fui até o quarto da Priscilla como combinamos, maspara dizer que eu tinha que ir e ela mudou totalmente sua expressão ao saber. Agente fez amor aquela noite, foi tão gostoso, foi sexo de despedida, eu nãoqueria me despedir. Eu fiquei mal, eu senti uma dor por dentro. Eu não queriadeixa-la. Eu nunca pensei que diria isso mas eu queria ficar. Dois dias depoiseu estava tomando café da manhã com ela, já tinha me despedido das meninas eela se despediu de mim com um beijo. Queria permanecer naquele beijo prasempre. Fui em silêncio até o aeroporto, agradeci ao José que me levou até lá,fiz meu check in despachei minhas malas e não demorou muito eu embarquei.Mandei uma mensagem pra ela. Algum tempo depois eu desembarcava no Rio, o motoristada minha mãe já estava a minha espera. Eu fui para o meu apartamento que estavaperfeitamente limpo, geladeira abastecida, com certeza minha mãe mandou alguémlá para limpar tudo e abastecer a geladeira. Me joguei no sofá peguei meucelular tirei uma foto e mandei mensagem pra ela. Ela visualizou mas não merespondeu. Tomei um banho, desfiz minhas malas e deitei.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...