Capítulo 129

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24 DE DEZEMBRO...

Era véspera de natal e toda aquela correria na fazenda. Os irmãos da Natalie chegaram no dia 24, e ela pediu que a Luíza os buscasse porque ela não estava se sentindo bem. Natalie não anda muito legal ultimamente, eu estava ficando preocupada. A Luana, a Marcela a Carla e a Elisa iam passar o natal com a gente, minha família também, meu sogro já tinha chegado a alguns dias e ele tem ido muito a cidade com a Natalie. Leandro está pensando em se mudar para Goiânia. Ainda está em dúvida se compra uma casa na cidade ou se mora na fazenda conosco na ala norte. O namoro da Luíza acabou, porque as brigas com o Rodrigo e o Otávio estavam exageradas demais e o Otávio não aguentava mais ficar no meio. Ela sofreu, mas soube se refazer e está de rolo com alguém. Rodrigo está namorando a filha de um fazendeiro ali perto, ela trata a Alícia super bem, e ao contrário da implicância que o Rodrigo tinha com o Otávio, a Luíza é zero implicância com ela, inclusive se dão super bem. As obras do colégio interno e pré escola ali perto de nós ficam prontas em janeiro e em fevereiro a Alícia e a Maria Júlia vão para a escolinha, o maternal 2 e eu já estou sofrendo pelas duas. Vicky está namorando e para nossa surpresa a namorada dela é a Diorio. Ficamos extremamente surpresas porque realmente não esperávamos por isso, mas elas estavam muito felizes, se davam super bem e a Vicky é da família assim como a Diorio e foi surpreendente também, conseguirem ter escondido da gente. Dani está enrolada com um veterinário que trabalhou com ela no mês passado na fazenda. Eles estavam fazendo testes com os cavalos então trabalharam juntos e ele era bem gato e andaram se pegando nesse meio tempo. Convidei os pais da Laura para passarem o natal com a gente também e eles aceitaram. Os dois ficavam muito sozinhos então a gente incluía os dois em nossas vidas e na vida da Maria o tempo todo e eles gostavam disso. Valéria e Alfredo são duas pessoas sensacionais. A Maria chama os dois de vovô e vovó.

Eu: Está melhor amor?

Nat: Estou sim vida – sorri. – Acho que comi algo que não me fez bem ontem.

Eu: Quer ir ao hospital?

Nat: Não precisa eu já melhorei. Vou descer pra ajudar na arrumação das coisas.

Eu: Não precisa já está tudo pronto. Todos foram tomar banho se arrumar. Eu já dei banho na Maria Júlia, ela está com a minha avó agora.

Nat: Então eu vou tomar banho, toma comigo?

Eu: Tomo – entramos no banho e eu a beijei – Eu te amo.

Nat: Eu também te amo. Saudade de você... Do seu toque...

Eu: É? A gente não transa a duas semanas sabia?

Nat: Por que a duas semanas nossa filha vem pra nossa cama. – rimos – Precisamos falar com ela sobre isso.

Eu: Precisamos... Mas hoje, ela vai dormir no quarto dela. Eu preciso transar com a minha esposa.

Nat: Eu também preciso – nos beijamos longamente, trocamos algumas carícias. Logo terminamos nosso banho e fomos nos trocar, nos maquiar. Antes de descermos eu a segurei e fechei a porta. – O que foi?

Eu: Eu te amo, mais que tudo. Você e a nossa filha são as melhores coisas que aconteceram na minha vida. Nunca pensei que hoje eu estaria casada com aquela destrambelhada que chegou aqui na fazenda toda fútil e fresca e que hoje ela seria uma mãe maravilhosa, uma esposa espetacular... Obrigada por estar no meu mundo, obrigada por me amar, por ser quem você é, obrigada por tudo, eu te amo mais que a mim. – a beijei.

Nat: Obrigada por me fazer querer ser melhor, por mudar meu coração e minha mente. Eu sou tão grata por ser sua esposa e mãe da sua filha. Eu sou tão grata e feliz por ter me tornado quem eu sou hoje e eu devo isso a você. Sem você eu não seria nada, eu não seria ninguém. Obrigada por essa família incrível que você me deu. – deixou cair uma lágrima. – Eu te amo e vamos ser ainda mais felizes que já somos. – demos mais um beijo e a gente desceu, as meninas estavam abrindo um presente.

Eu: Abrindo presentes agora?

Vó: Deixa Priscilla, eu dei um presente adiantado pra elas. As duas estavam loucas para abrir. Esse é o presente da bisa, o do papai noel chega mais tarde.

Nat: Lembrou de buscar os presentes delas na ala norte?

Eu: Não... – sussurrei. – Quando elas dormirem eu pego e coloco na árvore. - A ceia foi normal, com muita risada, muita comida, mas com uma surpresa a mais que me paralisou...

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora