De manhã tomei banho sozinha, e quando fui para o quarto, ela já tinha ido para o quarto dela. Eu me troquei e passei no quarto dela e ela tomava banho então eu desci.
Eu: Bom dia...
Diorio: Bom dia...
Dani: Bom dia.
Eu: Cadê a Luíza e a Vicky?
Diorio: Luíza ainda está dormindo e a Vicky foi embora as 4 da manhã, parece que o pai dela não estava se sentindo muito bem e foi levado ao hospital. Ela saiu daqui feito uma maluca, fiquei morrendo de preocupação.
Eu: E porque não me chamaram? – perguntei preocupada.
Dani: Sua porta estava trancada, então ela não quis bater. Eu já liguei pra ela, o pai dela está fazendo exames ainda, está no hospital.
Eu: Eu quero ir até lá... – já ia levantar.
Diorio: Não vai a lugar algum Priscilla, quer pegar uma bactéria? Seu sistema imunológico está praticamente zerado, não vai enfiar num hospital.
Eu: Ok, agora abaixa a faca de manteiga antes que você a passe no meu pescoço – a gente começou a rir. A Diorio tentava me blindar de uma maneira surreal. Natalie desceu tomou café com a gente, eu a chamei para andar a cavalo comigo. Fomos até a área que as vacas ficavam, andei por lá e voltamos.
Nat: Está cansada?
Eu: Um pouco, mas está quase na hora dos remédios e eu estou com fome também.
Nat: Então vamos voltar. – voltamos deixamos os cavalos e fomos para o carro.
Eu: Pode dirigir?
Nat: Claro – fomos pra casa eu acabei vomitando quando desci do carro. – Está sentindo alguma coisa?
Eu: Não, é só enjoo mesmo. – entramos em casa eu fui ao banheiro lavei a boca e fui tomar os remédios. Desci tomei uma vitamina que a Rose fez pra mim. – Cadê a Natalie?
Rose: Foi atender o telefone. – logo ela voltou estava preocupada.
Eu: Está tudo bem?
Nat: Sim, está – sorriu rapidamente.
Eu: Tem certeza?
Nat: Tenho – sorriu nervosa. A Luíza veio do escritório.
Luíza: Pri?
Eu: Oi? Que cara é essa?
Luíza: O pai da Vicky faleceu.
Eu: Oh meu Deus – me sentei na cadeira.
Nat: Como assim? Ele estava bem, o que houve?
Eu: Ele foi para o hospital de madrugada a Vicky voltou para a cidade por causa disso, ele estava fazendo exames. E o que houve Luíza? – perguntei preocupada e assustada.
Luíza: Ele sofreu um infarto fazendo um eletrocardiograma, foi fulminante.
Eu: Meu Deus, a Vicky deve estar desesperada.
Luíza: Está e muito. Quem ligou foi a moça que ajuda na casa dos pais dela, a Vicky desmaiou, gritou muito, está em observação no hospital, a mãe dela também.
Eu: Eu vou pra cidade, me ajuda a fazer uma mala.
Luíza: Pri, a gente vai pra lá a gente fica com ela. Mas você vai para o seu apartamento, não vai para o hospital ok?
Eu: Tá. – subimos, fiz uma mala pequena com ajuda da Luíza e arrumei meus remédios. Natalie fez uma mala pequena também.
Nat: Vamos almoçar primeiro tá?
Eu: Tá...
Nat: Hei... Fica calma... – me abraçou – Você vai ficar com ela, vai dar apoio, mas precisa se acalmar.
Eu: Eu vou me acalmar.. – eu estava tremendo. Terminamos a mala e fomos almoçar. Em seguida fomos para o carro. Somente eu, Luiza e Natalie iriamos e as meninas iriam para o enterro. Fomos para o meu apartamento a Luiza tinha levado algumas coisas da fazenda para abastecer a geladeira, Natalie guardava tudo e Luiza foi ligar para Vicky e logo veio.
Luíza: O tio da Vicky está cuidando de tudo do velório. O corpo vai ser liberado no inicio da noite e o enterro vai ser amanhã as 15 horas.
Eu: Providencia uma coroa de flores tá, bem bonita. E como a Vicky está?
Luíza: Mal. Está cuidando da mãe dela que está desolada. Foi de repente, ele estava bem. – eu fiquei bem ansiosa até a noite. A gente pediu jantar num restaurante ali perto e fomos para o velório. Eu tinha que usar máscara, era muita gente perto eu não podia arriscar. Vicky estava arrasada, machucada e parecia em estado de choque. Eu a abracei e ela chorou copiosamente. Doia vê-la daquele jeito. Abracei a mãe dela também que estava desolada. Ficamos ali até as 2 da manhã, eu tinha que ir embora estava cansada. Voltamos as 10 da manhã para o velório e ficamos até a hora do enterro. Antes de ir embora eu fui falar com ela.
Eu: Se quiser ir pra fazenda, ficar com a sua mãe lá, são mais que bem vindas. Fiquem o tempo que quiserem tá?
Vicky: Eu vou falar com ela. Não vai ser fácil ficar em casa sem ele. – falou triste.
Eu: Aqui – dei a cópia da chave do meu apartamento. – É uma copia da chave do meu apartamento aqui. Se quiserem ir pra lá também fiquem a vontade. Vou deixar dois quartos preparados na fazenda, se quiserem ir, as portas estão abertas. Fiquem o tempo que for. – a abracei.
Vicky: Obrigada por tudo. Eu te amo.
Eu: Eu te amo. – abracei a mãe dela e fomos embora. Arrumamos as coisas e voltamos para a fazenda.
Nat: Está pensativa o que foi?
Eu: A irmã dela não veio para o enterro do pai. Que mulherzinha asquerosa.
Luíza: Eu achei isso bem bizarro mesmo. É o pai dela.
Eu:É porque não tem herança para receber, porque se tivesse, com certeza elaestaria debruçada sobre o corpo dele fazendo escândalo. – logo chegamos na fazenda, fui descansar, estava me sentindo exausta.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...