Capítulo 63

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CHAMADA DE VIDEO KEVIN, NATALIE E EMILLY...

Natalie S: Oi pessoal.

Emilly S: Oi Nat, Oi Kevin.

Kevin S: Oi manas. Como estão?

Natalie S: Bem e você?

Kevin S: Bem também.

Emilly S: Bem também.

Kevin S: Tudo bem. E então Emilly o que era tão importante assim que queria falar com nós dois?

Emilly S: A mamãe vendeu o seu apartamento Natalie e o meu também. Ela refez o testamento dela e nos tirou dele, não vai deixar nada para nós quando ela morrer. Não temos mais acesso as casas de férias ou até mesmo a empresa. E fomos proibidos de entrar no condomínio dela.

Natalie S: A guerra foi declarada.

Kevin S: E vocês esperavam algo diferente vindo da mamãe? Por que eu não estou surpreso com isso.

Emilly S: Ela nunca nos tratou como filhos dela, isso é um fato. Mas ela fez questão de nos informar sobre tudo isso.

Natalie S: Ok, tudo bem. Não vou brigar por isso. Ela escolheu ser assim, ela quer ser assim, ela acha que a vida dela é melhor dessa maneira, então que ela seja feliz, eu sinceramente não vou correr atrás.

Emilly S: Eu menos ainda, tenho mais o que fazer. Fomos criados por babás, ela nunca nos deu um minuto de carinho. Desde pequenos ela agiu como se fosse nossa patroa, a gente sempre tendo que fazer tudo que ela queria. Ela foi na minha formatura porque o papai obrigou. Eu não preciso passar por isso. E eu não vou brigar por dinheiro. Eu trabalho, tenho o dinheiro daquela conta que dividimos, tenho meu apartamento, vou me casar no ano que vem e é isso. Ela não vai participar da nossa vida por escolha dela.

Kevin S: Até porque ela nunca quis mesmo isso. Meus filhos vão nascer e ela nem sabe que vou ser pai, ela não me manda uma mensagem para saber como Ammy e eu estamos e eu estou bem com isso.

Natalie S: Pois é... Bom, se ela decidiu tudo isso por mim tudo bem.

Kevin S: Por mim também.

Emilly S: E por mim também. Ela me avisou por e-mail então pedi para conversarmos para avisá-los também. Não pertencemos mais a família dela. Suas coisas, seus objetos pessoais que ainda estavam no seu apartamento estão no storage do meu prédio Natalie.

Natalie S: Assim que eu for para o Rio eu pego ai. – conversamos mais um pouco e desligamos.

FIM DA CONVERSA DE KEVIN, NATALIE E EMILLY...

Fui para o quarto a Pri estava arrumando a cama.

Pri: Tudo bem amor?

Eu: Tudo – sorri de leve.

Pri: O que seus irmãos queriam?

Eu: Falar que formos deserdados e não fazemos mais parte da família – comecei a rir.

Pri: Como assim? – contei a ela. – Amor, sua mãe precisa de tratamento. – riu.

Eu: Daqueles antigos sabe, de choque. – rimos.

Pri: Está bem com isso?

Eu: Sim. Ela não fazia muita questão de ser mãe mesmo, era só mandar e mandar e mandar. Fazer chantagens.

Pri: É... Isso é verdade. – no dia 12 de outubro acordamos as 2 da manhã com a porta do quarto sendo aberta de rompante.

Eu: Socorro o que houve? – acordei no susto.

Pri: Porra Luiza não vai aprender a bater nunca nessa porta. Que susto – levou a mão no peito.

Luíza: O bebê...

Pri: O que tem o bebê?

Luíza: O bebê vai nascer. – falou assustada. 

Eu: Ah meu Deus... Ok... – levantei e a Pri também. Caia uma tempestade lá fora. – Vem senta...

Luíza: Minha bolsa estourou... – ofegava.

Eu: Então melhor não sentar não vai molhar tudo... – Priscilla estava no mesmo lugar. – Priscilla, faz alguma coisa...

Pri: Mas o que eu vou fazer?

Eu: Acorda a Diorio, chama uma ambulância ou um padre. – ela parou na porta.

Pri: Um padre?

Eu: VAAAIII.... – Luíza apertou a minha mão. – AAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIII a Priscilla usa essa mão...

Luíza: Que nooooooooooooooooojoooooooooo... AAAAAAAAAAAAAAHHHH isso doooooiiii... – peguei uma toalha e coloquei na cama e ela sentou. – Minha filha vai nascer – riu em meio ao medo todo que ela estava sentindo e a dor também.

Eu: É... Ela vai... – sorri nervosa por ela...

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Coitada dessa criança kkkkkkk

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora