Capítulo 109

882 62 16
                                    

Eu: Preciso fazer uma coisa, podem ficar com ela? Eu já volto.

Diorio: Onde vai?

Eu: Resolver uma coisa. - eu sai entrei no carro e fui até a delegacia. Fui até o sargento Gomes.
Gomes: Dona Priscilla...

Eu: Sargento...

Gomes: Recebi sua mensagem. Sabe que isso é suborno não sabe?

Eu: Seria se eu tivesse dando o dinheiro ao senhor, mas estou dando o dinheiro a causa que o senhor move, que ajuda adolescentes em recuperação do vicio das drogas. - falei séria.

Gomes: Vai ser muito bem vindo dona Priscilla. Já ajudamos muita gente, e nesse Rio de Janeiro tem muita gente filha da puta por ai impune, então eu e o delegado Rodrigues fazemos vista grossa para algumas coisas sem nada em troca.

Eu: Mas eu faço questão e ao invés de 50 mil eu dobro para 100 mil. Transfiro na segunda feira para conta que quiser e ajudo todos os anos com alguma quantia ou patrocínio em evento que fizerem.

Rodrigues: Ela está lá embaixo. Mas não pode deixar suas digitais nela.

Eu: Não se preocupe delegado. - desci e eles esperavam do lado de fora. Eu entrei e ela estava sozinha numa sala. Quando ela me viu seu olhar desesperado em cima de mim a fez se afastar na hora.

Deborah: Priscilla...

Eu: Oi Deborah... Acho que temos contas a acertar.

Deborah: Priscilla, eu não armei isso. Eu não pedi que fizessem nada disso. Eu cheguei lá e ela estava toda ferida eu só pedi que a seguissem eu queria saber onde ela morava eu queria tentar conversar, eu estou sozinha eu não tenho meus filhos nem meu marido mais - coloquei as luvas. - O que está fazendo? Não pode encostar em mim. Eu posso processar você. – falou nervosa e nem naquela situação ela deixa de ser petulante e atrevida.

Eu: Se conseguir provar que foi eu, fique a vontade.
Deborah: Eu não vou pagar pelo erro dos dois idiotas.

Eu: Que eu sabia você os pagou muito bem para espancarem sua filha... - Fiz um coque e coloquei uma touca pra ela não encostar no meu cabelo. - E vai apanhar calada, por que se der um grito, vai apanhar mais e aqui não tem câmera não tem nada. Então fica de boca fechada. Você não deu a menor chance para a minha mulher e os meus filhos. Você não vai sair disso ilesa, sem uma surra muito bem dada.

Deborah: Eu não vou me calar... - eu dei um soco na boca dela a fazendo cair. - AAAAIIII... SOCOOORROOO...

Eu: Não adianta gritar. Quando a sua filha gritou e era agredida ninguém fez nada por ela, acha que alguém vai fazer por você sua vadia? - a joguei na parede e a estapeei bastante na cara. – Acha que alguém vai ter compaixão por uma barata como você? - Segurei o pescoço dela com força. - Isso é pela minha mulher - a joguei em cima da mesa de ferro e ela caiu do outro lado. Eu subi em cima dela e segurei o pescoço dela com força - e isso é pelo meu filho que você matou - dei um soco na cara dela - E esse e pelo meu outro filho que você matou. Eram gêmeos - dei outro soco nela. - E isso é por mim, sua desgraçada. - esfreguei a cara dela no chão e me levantei. Quando ela ia se levantei eu dei um chute nela. - Mais um pela minha esposa, sua vadia. Se você algum dia sair daqui e impune pelo sequestro, pela tentativa de homicídio e pelo duplo homicídio dos meus bebês, eu mesma me encarrego e meter duas balas na sua cabeça ok? Não entra no meu caminho, nem no da minha esposa e nem da família da Emilly e do Kevin. A partir do momento que você sair daqui, eu vou transformar sua vida num verdadeiro inferno e você vai desejar cada segundo dessa sua vidinha infeliz, ter morrido. - sai da sala e fechei a porta.

Rodrigues: Espera na minha sala.

Eu: Ok... - eu subi e esperei lá. Depois de 30 minutos ele veio.

Rodrigues: Quase matou a madame, tá com a cara toda roxa, vamos indiciá-la e leva-la pra UPA. Ela queria o hospital particular, mas preso não tem essas regalias não - riu.

Eu: Por mim a deixava toda arrebentada, sangrando até morrer...

Rodrigues: É o seguinte, vamos soltar uma nota caso saiam as fotos dela machucada, que a senhora estava conosco no resgate e foi para cima dela num momento de afobação e quebrou a cara dela ok? Vão acreditar? Bem provável. Vai responder por isso judicialmente? Talvez não. Ela vai falar para o advogado dela que apanhou aqui? Vai. Vai ter como provar? Também não. Vai sair de maluca mesmo e ela teve o que mereceu. Ela mandou sequestrar a filha grávida e mesmo a filha apelando que estava gravida ela apanhou. Então essa surra foi pouco pra ela. Estou com a consciência pesada? Também não. Minha esposa já perdeu 2 bebês e ela sofreu demais e eu sei o que vocês duas estão passando e vão passar e não vai ser essa ordinária que vai sair impune disso.

Eu: Obrigada delegado. Que bom que entende o que eu fiz. Eu devia isso a minha esposa e aos meus filhos que não tiveram a menor chance por causa da arrogância e egoísmo dessa desgraçada. E o máximo que ela puder ficar aqui, eu quero que ela fique.

Rodrigues: Bem provável que fique. O advogado dela não quer assumir o caso, a filha não vai pedir advogado também, e nem o outro filho. Entramos em contato com o ex marido e ele disse que não quer saber dela, então vou pedir um defensor publico. O dinheiro dela não pode comprar tudo. Ela vai ter o que merece.

Eu: E os dois sequestradores?

Rodrigues:Indiciados sem direito a fiança, não é a primeira vez que são fichados. Nojulgamento com certeza pegarão pena máxima de todos os indiciamentos por nãoterem ficado presos pelos outros crimes que cometeram. Os juízes aqui adoramfazer isso. - conversamos mais algumas coisas e eu sai. Euentrei no carro e fui para o hospital. No estacionamento eu comecei a chorar ea socar o volante. Doía e doía muito. Meus filhos tão amados e esperados pornós, não existiam mais. Fiquei ali por 30 minutos. Sai entrei num banheiro laveio rosto e fui para o quarto dela. 

------------------------------------------

Apanhou com gosto...

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora