Depois de uma hora mais ou menos ouvi uma movimentação estranha na casa e abri a porta do quarto.
Rod: Não a encontrei Luíza, estou começando a ficar preocupado. Está muito escuro e chovendo muito, ela pode estar morta em algum lugar.
Dani: Eu não a achei em lugar nenhum também. E também essa fazenda é enorme.
Eu: Estão querendo perder o emprego de vocês não é?
Rod: Chega Priscilla, tudo tem limite. Ela realmente não sabia que aquele pessoal viria. Ela estava na horta e quando chegou aqui e os viu dentro da casa ficou totalmente chocada, tentou coloca-los para fora e eles não saíram. Ela passou a noite toda tentando fazê-los ir embora e eles saíram daqui as duas da manhã. Ela mal dormiu e foi trabalhar e quando voltou eles já estavam aqui de novo quebrando tudo, enchendo a cara. A Luíza chamou a polícia para tirá-los daqui. Ela não tem nada com isso. O erro dela foi ter informado que estava aqui quando falou com eles. Essa menina vai morrer lá fora. Está frio e chovendo muito pra ela ficar lá fora assim.
Dani: Você apontou uma arma pra ela e atirou. Se você errasse, você a mataria. Essa não é você. Essa não é a Priscilla... A Priscilla que a gente conhece, tem um programa lindo de equoterapia para quem não pode pagar. Ajuda ong's e aldeias indígenas, pessoas em situações difíceis e invisíveis para o sistema, essa mesma Priscilla deu 3 milhões para a pessoa que fica de vez em quando porque é boa, tem um coração gigante.
Luíza: A gente sabe da Vicky. Eu ouvi dizer que os pais dela estavam com dificuldades e ela mandou um e-mail lindo pra você ontem e anexou pra mim talvez sem querer e eu li uma carta linda de gratidão dela pra você. Continuo não simpatizando muito com ela, mas ela está verdadeiramente muito grata. – suspirou. – Essa é a Priscilla Pugliese dona dessa fazenda imensa que a gente conhece e não essa pessoa sem coração que você está sendo com aquela garota. Ela pode ser desajustada, mas ela está tentando consertar, e não planejou o que aconteceu aqui e o tempo todo tentou fazer com que fossem embora e parassem com tudo. – eu suspirei pesado.
Eu: Ok, eu sou um monstro sem coração e ela uma mocinha sofrida.
Dani: Ai Priscilla. – rolou os olhos.
Eu: Eu vou me trocar e vou atrás dela, fiquem tranquilos, o alecrim dourado de vocês será encontrado. – entrei no meu quarto me troquei, coloque uma bota e sai. Peguei uma capa de chuva coloquei e fui para a caminhonete. Dei uma volta pela propriedade e não a encontrei então parei no celeiro e ela estava lá, no meio de um monte de feno tremendo de frio e ensopada. Ela estava com os olhos fechados. Eu a peguei no colo e a levei para o carro e voltei para casa. Quando cheguei buzinei na garagem e o Rodrigo veio. – Pega ela no colo e leva para o quarto dela por favor. – ele a pegou.
Dani: Ai meu Deus. – subiu com ela eu tirei aquela capa de chuva e fui para o quarto dela.
Eu: Dani, enche a banheira dela por favor.
Rodrigo: Vou ajudar a Luíza na cozinha. Um chá ou uma sopa.
Eu: Acho que um chá é mais fácil de digerir agora. – ele saiu. Eu tirei a roupa molhada dela e a levei para a banheira. Ela tremia de frio a Dani pegou um pijama quente pra ela eu lavei o cabelo dela também e logo a tirei do banho colando um roupão nela. Sequei o cabelo dela com o secador e a coloquei na cama. Coloquei um pijama quente nela a Luíza veio com um copo de água e um chá quente. Dei um antitérmico pra ela e um remédio pra gripe e ela tomou um pouco do chá e deitou. – Podem ir dormir eu cuido dela.
Luíza: Pri.
Eu: Eu sei o que eu estou fazendo. Obrigada.
Luíza: Qualquer coisa me chama.
Eu: Obrigada. – coloquei o termômetro nela e ela estava com 40 graus de febre e tremia muito. A chuva ficou ainda mais forte, peguei meias coloquei nos pés dela, fechei a janela que estava um pouco aberta. Fechei a cortina, fiz uma compressa nela coloquei mais cobertores. Ela tremia e falava coisas sem sentido.
Nat: Vão todos embora daqui. Não podem destruir tudo, eu não chamei vocês...
Eu:Natalie está tudo bem. Não tem ninguém aqui... Calma... – fiz a compressa nela e ela se acalmou. Elaainda estava com febre, mas acabou dormindo. Eu me deitei no sofá do quartodela peguei um cobertor e dormi também. Acordei com ela falando era de manhãjá, ainda chovia bastante. Olhei a hora e era mais ou menos sete da manhã e afebre tinha voltado. Dei remédio novamente e fui até meu quarto, tomei um banhopara despertar me troquei e desci pra tomar café. Todos ainda dormiam.
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Será que o amor está sendo semeado? Ou ele já existe a algum tempo?
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...