Capítulo 100

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Chegamos no capítulo 100...

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Meia hora depois embarquei e quase 2 horas depois desembarquei em Goiânia. Meu carro estava no aeroporto, então fui direto pra casa cheguei já era 22 horas. 

Eu: Oi amor.

Pri: Oi amor - veio e me deu um beijo. - Como foi de viagem?

Eu: Bem. E como está tudo por aqui?

Pri: Bem. A Jolie mordeu a Diorio, a Alicia caiu do sofá e está com o nariz ralado e eu cai do cavalo e estou toda dolorida.

Eu: Ai meu Deus... Que uruca é essa?

Pri: Estamos todos bem.

Eu: Jolie não morde ninguém, o que houve?

Pri: Diorio pisou na pata dela, depois ela ficou o dia todo perto da Diorio acho que ela se sentiu culpada.

Eu: Tadinha. E como foi o tombo da Alicia?

Pri: A Luíza foi atender o celular enquanto trocava a fralda dela e ela rolou e caiu de cara, e o pior que tiramos os tapetes para lavar então ela tá com o nariz esfolado precisava ver o beiço que fez pra chorar, e o drama também. Ficou uma hora mamando no peito. - rimos.

Eu: E seu tombo do cavalo?

Pri: Vilão me jogou dentro da água.

Eu: Sério? Por que? Ele nunca fez isso. - ia desfazendo a mala enquanto conversávamos.

Pri: Eu bati com a bota nele com um pouco mais de força eu acho, não sei o que houve e ele me jogou com tudo na água.

Eu: Bem feito, sabe que ele não gosta disso. - ri. Tirei a roupa e entrei no closet e fui para o banheiro. Tomei um bom banho, coloquei uma camisola e sai. Quando cheguei no quarto tinha uma bandeja na cama com um vinho e frios. - Ai amor você não existe. - sorri.

Pri: Eu não te vejo a quatro dias... - me deu a taça de vinho me puxou e me beijou - Te amo, estava com saudades.

Eu: Eu também estava morrendo de saudades. - achei melhor não falar da minha mãe. 

Pri: Como foi seu trabalho esses dias?

Eu: Normal. Não vamos falar de trabalho não - a beijei. - Vamos só ficar aqui, curtindo essa noite gostosa, esse vinho maravilhoso essa tábua de frios, namorar um pouquinho. - me sentei no colo dela. - Eu te amo, mais que tudo. - a beijei calmamente.

Pri: Eu também te amo, mais que tudo. A gente vai ter filhos lindos sabia?

Eu: Eu tenho certeza. - sorri. - Vamos ter 5 crianças lindas.

Pri: Cinco? - arregalou os olhos.

Eu: É... Eu quero ter cinco filhos.

Pri: O que aconteceu com as três crianças?

Eu: Achei pouco.

Pri: Amor, cinco é muito.

Eu: Mas cabe na fazenda e a gente tem dinheiro.

Pri: Eu só estou estranhando sua animação, cinco filhos.

Eu: Eu tenho dois e você tem três, ou eu tenho os cinco ou a gente tem dois e adota três. Sei lá a gente vê isso depois.

Pri: Ok, por mim tudo bem. Está mesmo preparada para ser mãe?

Eu: Não. - rimos. - Eu nunca tive uma mãe de verdade, a minha mãe era carinhosa feito um poste, mas eu sei que vou fazer tudo para ser a melhor mãe do mundo. Ou pelo menos fazer o meu melhor para que nossos filhos tenham orgulho da mãe que tem.

Pri: Você é perfeita sabia? - ficamos ali conversando trocando carinhos até que as coisas esquentaram.

Eu: Tira esse pijama vai - falei quase que em gemido. Eu tirei minha camisola, tirei a calcinha também, meu corpo estava queimando, eu estava morrendo de saudade dela. Ela me beijou inteira.

Pri: Que saudade da minha mulher, nossa... - eu gemi quando ela chegou em meu sexo molhado.

Eu: Que saudade dessa boca gostosa... - fizemos sexo a noite toda. Fiquei até um pouco mais tarde na cama, ela também. Logo levantamos trocamos os lençóis, arrumamos o quarto tomamos banho e descemos. A Alícia brincava com uns bloquinhos no tapete. - Oi minha princesa, oh meu Deus e esse narizinho esfolado? - a peguei e a enchi de beijo - Que saudade da minha menina. - ela tentava falar do jeito dela, balbuciando algumas coisas sem parar e eu ficava encarando e fingindo que entendia. - É amor? Foi assim que aconteceu?

Pri: O bagulho foi doido então? - Priscilla debochada.

Eu: Mas ficou tudo bem né princesa da tia? - a abracei. E a coloquei no tapete de novo.

Luíza: Oi casal... Ouvi uma falação louca, era minha filha contando algum caso não era?

Eu: Era - ri.

Luíza: Bagulho foi doido na vida dela esses dias, primeiro esfolado no nariz.

Eu: Pois é.

Pri: Eu falei. - fomos tomar café e fomos andar de cavalo um pouco. - Está pensativa amor o que foi?

Eu: Nada, esses dias foram intensos no Rio só isso, mas está tudo bem.

Pri: Tem certeza?

Eu: Tenho... - fui com ela ver a obra da clínica que estava quase pronta já para receber revestimentos.

Pri: Estão querendo construir um colégio particular aqui perto.

Eu: Sério?

Pri: Sim. Na verdade vai ser um colégio interno, a uns 10 minutos daqui. Vai ter de maternal até o ensino médio e técnico.

Eu: E você vai se envolver não é?

Pri: Gostei da proposta.

Eu: Mas um internato pra maternal também? Não é meio bizarro?

Pri: Não amor. O internato vai ser do ensino fundamental 2 ao ensino médio e técnico. O maternal até o fundamental 1 será normal e integral também. É do segmento de um colégio bem conhecido daqui e bem famoso, um colégio americano. E pensa, seria bom para os nossos filhos, para a Alícia.

Eu: É isso é verdade. Assim não teremos que dirigir todos os dias 30 minutos para levar e para buscar.

Pri: Sim. O local ideal fica exatamente onde abrange um terreno meu e de mais 4 fazendeiros. Conversamos essa semana em fazer a doação do terreno ao invés de vende-los aos donos e assim a gente ter uma pequena sociedade na escola e eles super concordaram até porque não tendo que gastar com o lote, eles conseguem fazer esse colégio em um ano. O projeto é incrível.

Eu: Eu apoio então. - ela me mostrou o projeto e era realmente fantástico. O terreno de cada um valia cerca de 700 mil reais e os cinco fazendeiros mais ricos de Goiânia toparam. Era um terreno para eles inutilizado e que agora teria uma grande serventia e que beneficiaria muita gente. 

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora