Na manhã seguinte estava morrendo de dor de cabeça, me dei ao luxo de dormir até as nove da manhã, queria tirar o dia de folga, mas achei melhor trabalhar, ocupar a mente. Tomei um banho fiz meu curativo me troquei e desci.
Célia: Bom dia dona Priscilla.Eu: Bom dia Célia.
Célia: Achei que já tinha saído eu tirei a mesa. Vou arrumar de novo.
Eu: Não precisa Célia, eu que dormi um pouco mais. Eu só quero um café e um misto quente. – eu mesmo fiz tomei café conversando com ela subi escovei os dentes de novo e fui para a caminhonete. Cheguei na área do haras e entrei na baia, fui ver como o Vilão estava, e ele não estava muito bem, o veterinário iria vê-lo eu estava preocupada. Fui ver a Maya. – Oi Maya, bom dia linda... – fiz carinho nela.
Marcos: Bom dia dona Priscilla.
Eu: Bom dia Marcos.
Marcos: Vim buscar a Maya para soltá-la um pouco.
Eu: Tá... – dei uma fruta pra ela e fui ver meu cavalo. – Hei rapaz, tudo bem? – dei uma maçã pra ele. – Vamos ver o cafezal e o pomar hoje vamos? – o preparei e o montei. Fui devagar, não estava com pressa. – Eu fui levar flores pra Laura ontem Trovão – ele se agitou um pouco – Hei rapaz calma... – fiz carinho nele – Sente falta dela né? Eu também sinto rapaz, mas ela está bem onde está. Foi o melhor pra ela, você sabe disso. – cheguei no cafezal vi a Natalie ajudando um dos funcionários a catalogar umas coisas. – Bom dia...
Antônio: Bom dia Priscilla. Como está o braço?
Eu: Dolorido, mas está tudo bem. 16 pontos.
Nat: Bom dia...
Eu: Bom dia senhorita Smith. – respondi – E então Antônio como está tudo por aqui?
Antônio: A safra vai ser boa viu. Melhor do que esperávamos.
Eu: Ótimo... Isso é bom. Já temos que começar a selecionar as pessoas para das frutas.
Antônio: Sim e vamos precisar de bastante gente, algumas frutas amadureceram mais cedo, então tem que ser rápido.
Eu: Antônio, soube que uma aldeia indígena está com problemas com nutrição e medicamentos.
Antônio: Sim eu fiquei sabendo e pedi pra Luíza falar com você, sobre levar algumas verduras e legumes, um pouco de leite, o que puder vai ser bem vindo pra eles.
Eu: Vamos reunir algumas pessoas na fazenda hoje no fim da tarde e ver o que podemos mandar pra lá em tempo hábil sem estragar no caminho. Vamos mandar algumas medicações também, vou falar com um amigo farmacêutico e vou comprar remédios básicos. A Luíza está tentando fazer contato com o médico que atende na aldeia pra saber o que precisa, pra ele fazer um pedido oficial para comprarmos. Tem criança morrendo de fome, e doentes, isso não pode acontecer. As 17 horas esteja na casa ok?
Antônio: Ok... – sai e fui para o pomar, as frutas estavam lindas falei com algumas pessoas, fui na horta e voltei pra casa. Almocei com a Luíza falando da aldeia. Ela já tinha conseguido o que eu pedi, eu fiz inúmeras ligações e no dia seguinte receberia todas as medicações e os alimentos como arroz, feijão, macarrão, o grosso mesmo essencial para alguns meses. No fim da tarde conversei com todo mundo organizaríamos uma entrega de alimentos, de frutas e verduras para essa aldeia. No jantar vi Natalie de novo.
Nat: Está tudo bem com seu braço?
Eu: Sim está... coça um pouco, repuxa, mas é normal. Como foi o dia hoje?
Nat: Bem cansativo, mas não matei ninguém e nenhum bicho.
Eu: Que ótimo, graças a Deus. – rimos.
Nat: Muito legal isso que está fazendo pela aldeia.
Eu: Eu tenho muito. Mais do que eu preciso. Por que não dividir não é mesmo? – Luíza foi descansar e eu abri um vinho e sentei na varanda, estava uma noite gostosa. A Natalie logo apareceu. – Oi...
Nat: Que merda... Por que você está sempre me assustando? – ela assustou.
Eu: Você que está sempre espreitando. Quem não deve não teme. – dei de ombros. – Aceita vinho?
Nat: Você não está tomando remédios?
Eu: Só uma taça não vai me matar. Já sobrevivi a coisas piores. – ela foi até a cozinha pegou uma taça e eu a servi.
Nat: Nossa, que gostoso.
Eu: É daqui da fazenda.
Nat: Nossa... o que essa fazenda não faz? – eu ri.
Eu: Fazemos de tudo um pouco. Mas os vinhos é só para a família e alguns restaurantes.
Nat: É maravilhoso.
Eu: Te dou uma caixa fechada depois. Ele é suave, graduação alcoólica dele é na medida. Para saborear.
Nat:Sim, é incrível. –ficamos em silêncio.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
Fiksi PenggemarMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...