Capítulo 13

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Na manhã seguinte estava morrendo de dor de cabeça, me dei ao luxo de dormir até as nove da manhã, queria tirar o dia de folga, mas achei melhor trabalhar, ocupar a mente. Tomei um banho fiz meu curativo me troquei e desci.
Célia: Bom dia dona Priscilla.

Eu: Bom dia Célia.

Célia: Achei que já tinha saído eu tirei a mesa. Vou arrumar de novo.

Eu: Não precisa Célia, eu que dormi um pouco mais. Eu só quero um café e um misto quente. – eu mesmo fiz tomei café conversando com ela subi escovei os dentes de novo e fui para a caminhonete. Cheguei na área do haras e entrei na baia, fui ver como o Vilão estava, e ele não estava muito bem, o veterinário iria vê-lo eu estava preocupada. Fui ver a Maya. – Oi Maya, bom dia linda... – fiz carinho nela.

Marcos: Bom dia dona Priscilla.

Eu: Bom dia Marcos.

Marcos: Vim buscar a Maya para soltá-la um pouco.

Eu: Tá... – dei uma fruta pra ela e fui ver meu cavalo. – Hei rapaz, tudo bem? – dei uma maçã pra ele. – Vamos ver o cafezal e o pomar hoje vamos? – o preparei e o montei. Fui devagar, não estava com pressa. – Eu fui levar flores pra Laura ontem Trovão – ele se agitou um pouco – Hei rapaz calma... – fiz carinho nele – Sente falta dela né? Eu também sinto rapaz, mas ela está bem onde está. Foi o melhor pra ela, você sabe disso. – cheguei no cafezal vi a Natalie ajudando um dos funcionários a catalogar umas coisas. – Bom dia...

Antônio: Bom dia Priscilla. Como está o braço?

Eu: Dolorido, mas está tudo bem. 16 pontos.

Nat: Bom dia...

Eu: Bom dia senhorita Smith. – respondi – E então Antônio como está tudo por aqui?

Antônio: A safra vai ser boa viu. Melhor do que esperávamos.

Eu: Ótimo... Isso é bom. Já temos que começar a selecionar as pessoas para das frutas.

Antônio: Sim e vamos precisar de bastante gente, algumas frutas amadureceram mais cedo, então tem que ser rápido.

Eu: Antônio, soube que uma aldeia indígena está com problemas com nutrição e medicamentos.

Antônio: Sim eu fiquei sabendo e pedi pra Luíza falar com você, sobre levar algumas verduras e legumes, um pouco de leite, o que puder vai ser bem vindo pra eles.

Eu: Vamos reunir algumas pessoas na fazenda hoje no fim da tarde e ver o que podemos mandar pra lá em tempo hábil sem estragar no caminho. Vamos mandar algumas medicações também, vou falar com um amigo farmacêutico e vou comprar remédios básicos. A Luíza está tentando fazer contato com o médico que atende na aldeia pra saber o que precisa, pra ele fazer um pedido oficial para comprarmos. Tem criança morrendo de fome, e doentes, isso não pode acontecer. As 17 horas esteja na casa ok?

Antônio: Ok... – sai e fui para o pomar, as frutas estavam lindas falei com algumas pessoas, fui na horta e voltei pra casa. Almocei com a Luíza falando da aldeia. Ela já tinha conseguido o que eu pedi, eu fiz inúmeras ligações e no dia seguinte receberia todas as medicações e os alimentos como arroz, feijão, macarrão, o grosso mesmo essencial para alguns meses. No fim da tarde conversei com todo mundo organizaríamos uma entrega de alimentos, de frutas e verduras para essa aldeia. No jantar vi Natalie de novo.

Nat: Está tudo bem com seu braço?

Eu: Sim está... coça um pouco, repuxa, mas é normal. Como foi o dia hoje?

Nat: Bem cansativo, mas não matei ninguém e nenhum bicho.

Eu: Que ótimo, graças a Deus. – rimos.

Nat: Muito legal isso que está fazendo pela aldeia.

Eu: Eu tenho muito. Mais do que eu preciso. Por que não dividir não é mesmo? – Luíza foi descansar e eu abri um vinho e sentei na varanda, estava uma noite gostosa. A Natalie logo apareceu. – Oi...

Nat: Que merda... Por que você está sempre me assustando? – ela assustou.

Eu: Você que está sempre espreitando. Quem não deve não teme. – dei de ombros. – Aceita vinho?

Nat: Você não está tomando remédios?

Eu: Só uma taça não vai me matar. Já sobrevivi a coisas piores. – ela foi até a cozinha pegou uma taça e eu a servi.

Nat: Nossa, que gostoso.

Eu: É daqui da fazenda.

Nat: Nossa... o que essa fazenda não faz? – eu ri.

Eu: Fazemos de tudo um pouco. Mas os vinhos é só para a família e alguns restaurantes.

Nat: É maravilhoso.

Eu: Te dou uma caixa fechada depois. Ele é suave, graduação alcoólica dele é na medida. Para saborear.

Nat:Sim, é incrível. –ficamos em silêncio. 

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora