Dani estava abrindo um vinho.
Dani: Oi – sorriu.
Eu: Oi.
Dani: Está melhor?
Eu: Sim, bastante. Logo estarei novinha.
Dani: Que bom. Me ajuda a colocar a mesa?
Eu: Ajudo – a ajudei a colocar a mesa, logo a cozinheira colocou a comida, a Pri e a Luíza desceram, a Diorio também e nos sentamos para jantar. Elas contavam histórias das competições delas, das viagens. Foram sentar na varanda para beber e conversar.
Pri: Quer sentar com a gente lá fora? Tem um suco de abacaxi com hortelã bem gostoso na geladeira pra você já que está tomando antibióticos e não pode beber. - ela estava sendo fofa comigo? Gostosa do caralho... Para Natalie Smith, ela não...
Eu: Eu vou subir, vou falar com a minha mãe. Ela me pediu para ligar pra ela e vou dormir. Boa noite pra vocês.
Pri: Boa noite.
Diorio: Boa noite.
Dani: Boa noite. – eu subi e liguei pra minha mãe.
Mãe: Que história é essa que você está com pneumonia?
Eu: Oi mãe, eu estou bem e você? – rolei os olhos.
Mãe: Estou bem Natalie. O que houve?
Eu: Eu tomei chuva forte e adoeci, mas fui bem cuidada, na semana que vem volto para o trabalho normal.
Mãe: E o que está achando do trabalho no campo?
Eu: Cansativo, mas estou indo bem eu acho. Quero minha vida, meu apartamento, meu carro, meu dinheiro.
Mãe: Ah para Natalie, você com certeza tem um quarto lindo, não está morando no estabulo.
Eu: É, eu estou confortável.
Mãe: Me mostra seu quarto vai, estou curiosa... – eu virei a câmera pra fazer um tuor pra ela.
Eu: Aqui é a minha varanda, tem uma mesinha aqui com duas cadeirinhas. Aqui dentro tem essa mesinha com as poltronas, aqui a TV com a cômoda uma chaise a beira da cama, a cama enorme – andei até o closet – Aqui é o closet – e andei até o fim do closet e abri a porta – E aqui é o meu banheiro.
Mãe: Nossa, ela te instalou muito bem.
Eu: Sim. Aqui é enorme, tudo muito luxuoso muito grande. Não conheço nem metade dessa fazenda ainda. – conversamos por mais uns dez minutos e desligamos. Escovei os dentes coloquei um pijama e me deitei. O resto da semana passou eu estava recuperada e voltei a trabalhar. Ia ajudar no pomar, precisava plantar algumas mudas frutíferas. Fui com a dona Madalena, ela mora na vila e ela me explicava tudo sobre as frutas. Era bom conversar com ela. – Dona Madalena, gosta de trabalhar aqui?
Madalena: Sim, muito por quê?
Eu: A senhora já deveria ter se aposentado e não ficar aqui nesse sol. – ela começou a rir.
Madalena: Eu sou aposentada já, mas não consigo ficar parada muito tempo. Eu moro aqui na vila com meu marido e dois filhos. Meu marido também está aposentado, a dona Priscilla nos aposentou cedo, ela é uma pessoa incrível e nos aposentou muito bem, mantém nosso plano de saúde, mas a gente quis continuar trabalhando porque trabalhamos a vida toda. Então em épocas de plantios e algumas colheitas a gente trabalha e pelo tempo que a gente acha necessário.
Eu: Que bom então que fica feliz que se sente bem trabalhando. Seus filhos trabalham aqui?
Madalena: Não, meus filhos vão ser doutores menina. – sorriu orgulhosa – Tadeu estuda para ser advogado e o Rafael estuda para ser médico. Dona Priscilla ajuda em tudo. Deu meio de vida para eles estudarem e se dedicarem, conseguiu estágio pra eles, logo meus meninos formam. A gente ganhou uma casa na cidade, a dona Priscilla que deu, uma casa boa, com quintal grande com piscina, os meninos ficam lá durante a semana por causa dos estudos, mas eu o João gostamos daqui e a dona Priscilla nos deixou ficar o tempo que quisermos. A dona Priscilla é uma pessoa de coração muito bom menina. Ela é durona, tem aquela cara de séria, quando fica brava sai de perto que vem chumbo, ela gosta de tudo muito certo, faz trovejar as vezes, mas aqui todo mundo é família. Ela cuida de todo mundo se preocupa com todo mundo por igual, preza pelo bem estar de todo mundo. Ela é especial. – Ela era uma monstra comigo, mas pelo que todos os funcionários diziam ela era um anjo na vida deles. Não entendia ela ser dura assim. A ajudei a manhã toda e fui almoçar. Dormi no sofá da varanda estava uma brisa gostosa. Acordei com um cachorro lambendo a minha cara e levei um mega susto, era um cachorro enorme.
Eu: Meu Deus isso é um cavalo novo? – me sentei assustada e ele abanou o rabo.
Pri: Já conheceu a Jolie?
Eu: Esse cachorro desse tamanho se chama Jolie?
Pri:Sim. Ela é a nova integrante da família. Foi resgatada numa rodovia mês passadoe foi tratada numa clínica, o Rodrigo foi busca-la pra mim. Né princesa – brincou com ela. Era um cachorro grandepastor alemão e muito dócil. Ela já tinha uma cama num canto da sala, e nacozinha tinha pote de água e de ração pra ela. Ela era muito carinhosa estavasempre andando atrás de alguém.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...