Só para lembrar, a história está acabando...
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Fomos para o hospital, aquela hora a mídia já sabia que minha mulher foi sequestrada então tinham repórteres na entrada do hospital. Eu coloquei um boné e óculos escuros entrei no estacionamento privativo não queria falar com ninguém. Diorio, eu, Emilly com o marido dela, a Luana com a Marcela e a Elisa que já tinha chegado lá também, fomos encaminhadas para uma sala privativa, ninguém teria acesso aquela sala e somente duas enfermeiras ficariam ali caso precisasse e dois seguranças e todos sem celulares para não vazarem notícias lá de dentro. Natalie foi para a emergência o Sargento chegou.
Gomes: Senhora Pugliese.
Eu: E então?
Gomes: Sua esposa está no atendimento como já sabe. Ela está bastante ferida no rosto, nas pernas e braços, e possivelmente na barriga. Ela levou bastante chutes e socos, ela teve um sangramento ontem quando ela apanhou então...
Eu: Ela pode ter perdido nossos filhos...
Gomes: Sim senhora... A obstetra já está com ela. Assim que possível a senhora será levada até ela.
Eu: E quem fez isso?
Gomes: Dois bandidos de quinta. São fichados por extorsão, a mandante foi presa.
Eu: E quem é a mandante?
Gomes: Senhora Deborah Smith... mãe dela. Ela alegou que não mandou agredi-la e nem sequestra-la. Que ela só queria saber onde a filha morava já que ela se negava a conversar com ela. Quando ela chegou no endereço que mandaram pra ela de manhã ela encontrou a filha naquele estado e pediu que a soltasse. Eles pediram dinheiro ela deu e quando saiam a gente entrou e os pegou. Estou indo para a Delegacia, vou conversar com ela.
Eu: Eu quero falar com ela.
Gomes: Ok... Mas primeiro, cuida da sua mulher, terá tempo de ter uma conversa com a senhora Smith.
Emilly: Meu pai, está envolvido?
Gomes: Não. Desculpa, mas seu pai é um coitado nessa história e um morto na vida da sua mãe. Eles estão separados a dois meses não sabia? - ela ficou surpresa.
Emilly: Não...
Gomes: Sua mãe se mudou recentemente não foi?
Emilly: Sim, ela mora na Avenida Atlântica agora numa cobertura.
Gomes: Seu pai a colocou pra fora de casa, tiveram uma grande briga. Enfim, isso é melhor vocês conversarem. Ele disse que não vai pagar fiança e nem vai mandar advogado então se ela não tiver um, o ministério publico vai providenciar, a menos que queira ligar para o advogado dela.
Emilly: Eu? Ela que lute... E por gentileza, a deixe o máximo possível na cadeia. A segure o máximo possível. - ele saiu. Eu ia acertar as contas com ela. Depois de quase uma hora quatro médicos vieram. Um médico do trauma, um neuro, um ortopedista e uma obstetra.
Eu: Como minha mulher está? Priscilla Pugliese...
XX: Eu sou doutor Ricardo Fonseca médico do trauma, essa é a doutora Heloísa Vilela, obstetra, doutor Murilo Medeiros neurologista e doutor Lucas Pádua ortopedista. Sua esposa deu entrada bastante ferida. Ela tem um trauma na face, o nariz dela foi quebrado então um cirurgião plástico foi chamado o melhor do Rio de Janeiro, ele já está vindo e vai cuidar dela.
Lucas: Ela tem alguns dedos da mão esquerda fraturados e um osso trincado também do braço esquerdo então eu já imobilizei. Uma torção no pé também, ela usará bota ortopédica por um tempo e duas costelas quebradas.
Murilo: Neurologicamente ela está bem, não vou atingida na cabeça com golpes, pedi uma tomografia para ver a coluna e o pescoço dela além da cabeça e está tudo em ordem.
Eu: E os bebês? - deixei cair uma lágrima.
Heloísa: Infelizmente, não tem batimentos... Vamos fazer uma curetagem agora. Eu sinto muito. Ela levou chutes na barriga, socos, e ela começou a sangrar ontem. O baço dela estava sangrando mas está parando de sangrar sozinho então não vai precisar de cirurgia, mas os bebês infelizmente não resistiram.
Eu: Ok... - falei quase sem voz. - Eu posso ficar com ela?
Heloísa: Se quiser ficar na curetagem pode sim. Depois pode ficar no quarto com ela.
Eu: quanto tempo ela vai ficar aqui?
Ricardo:De quatro a cinco dias por segurança. Uma psicóloga vai falar com ela depois. - eu desci com eles. Aquela não era minha mulher. Quando meus olhos caíram nela, eu não a reconheci.
Eu: Amor...
Nat: Amor - me olhou e eu a abracei.
Eu: Hei calma...
Nat: Os nossos bebês amor... - soluçava.
Eu: Eu sei amor. Você precisa ficar calma agora ok??? Eu estou aqui com você... - a médica entrou e fez a curetagem, ela foi levada para um quarto. Eu sai para as enfermeiras a limparem até ela poder tomar um banho direito. As meninas ainda esperavam na sala reservada. - Luana pode fazer uma mala pra ela com pijamas, calcinhas, produtos de higiene, enfim...
Luana: Posso, claro...
Emilly: Eu vou a delegacia. O delegado quer falar comigo. Eu falei com o Kevin, ele vai vir para o Rio num voo amanhã cedo. Logo eu volto. - ela saiu com o marido, a Luana, a Marcela e a Elisa foram no apartamento e a Diorio ficou comigo.
Diorio: Como ela está?
Eu: Toda machucada e arrasada - deixei cair duas lágrimas e sequei rapidamente.
Diorio: Pri, coloca pra fora agora.
Eu: Não... Eu não posso. Eu preciso ser forte por ela. - as enfermeiras saíram.
XX: Vou pedir para trazerem algo para ela comer, está a muito tempo sem comer.
Eu: Obrigada. - entrei no quarto com a Diorio.
Diorio: Meu Deus... - sussurrou.
Eu: Vão trazer algo pra comer tá? Precisa se alimentar. - ela secou o rosto.
Diorio: Estamos aqui por você, o tempo que precisar.
Nat: Eu a quero atrás das grades, pra sempre. Ela matou os meus filhos - soluçou - Ela poderia me quebrar toda, mas não podia fazer isso com meus filhos dentro de mim. Ela é um monstro eu quero ela na cadeia pra sempre. - falava com ódio.
Eu: Eu vou fazer o que for preciso para que ela não tenha uma vida fácil. - logo bateram na porta com o almoço dela. Eu a ajudei a comer a escovar os dentes e ela dormiu. Logo bateram na porta novamente era a Zuleica.
Zuleica: Oh meu Deus - se aproximou deu um beijo nela. - Priscilla, meus advogados estão a disposição. Eles são os melhores do Rio. Eles podem manter aquela vadia da Deborah por muito tempo na cadeia.Eu:Sim, é o que ela quer. Obrigada Zuleica.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...