Capítulo 1

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Oi pessoal, eu sou muito ansiosa, não aguentei esperar até quarta... Vamos a mais uma história... Boa leitura e desde já muito obrigada por não me abandonarem... Bjs.

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25 DE FEVEREIRO...

A DECISÃO...

NATALIE NARRANDO...

Eu estava morrendo de dor de cabeça, uma ressaca daquelas. Acordei com a minha campainha tocando como se o Rio de Janeiro estivesse pegando fogo. Me levantei ainda cambaleando, acho que ainda estava um pouco chapada em todos os sentidos. Kelly dormia ao meu lado. Droga, eu transei com ela de novo. Isso que dá, manter amizade com ex. Fui até a porta tropeçando em garrafas e copos pelo caminho. A pessoa não parava de tocar a campainha minha cabeça parecia querer explodir com aquele barulho todo.

Eu: O mundo está em chamas? Que droga – abri a porta e dei de cara com meus pais. – Oi mãe, oi pai. O que fazem aqui tão cedo? – falei assustada pela cara que os dois estavam.

Mãe: São 14:30 Natalie Kate Smith, não tem nada de cedo e a essa hora plena quinta feira, era para você estar na empresa trabalhando e não fedendo a álcool e maconha e sabe mais o que você usou nessa festa. – falava furiosa. Ela me empurrou e entrou – Meu Deus, meu apartamento.

Eu: Esse apartamento é meu...

Mãe: Quem paga as contas dele sou eu então ele é meu... – falou furiosa.
Pai: Já leu as noticias hoje? Com certeza não... "Filha dos magnatas Smith deu uma festa de arromba com direito a polícia em seu apartamento na noite de ontem em Copacabana. Segundo vizinhos não é a primeira festa de quebrar vidros que a patricinha Smith dá e os vizinhos estão pedindo a expulsão dela do prédio". Tem noção de quantos acessos isso teve desde a hora que foi postado Natalie? – falava vermelho de nervoso. Meu pai nunca fica nervoso. – Olha pra esse apartamento imundo.

Eu: A Leila limpa amanhã.

Mãe: Não. Você vai limpar agora. Eu quero esse apartamento em perfeito estado até a noite. E faça suas malas porque você vai viajar.

Eu: Viajar?

Mãe: Sim, você vai pra fazenda da filha de uma amiga minha. Vai ser bom você sumir do Rio por uns tempos, pra aprender a dar valor no nosso dinheiro e ficar um tempo sem fazer merda.

Eu: Eu sou adulta e não podem me obrigar. – falei nervosa.

Mãe: Você não tem um cartão liberado e nem conta bancária liberada nesse momento. Vai viver de que jeito? – eu arregalei os olhos – Ou você vai pra essa fazenda e aprende a virar gente, ou você vai procurar um emprego numa lanchonete, numa loja, ou vender balas no sinal, não me interessa. Pra você aprender a dar valor no dinheiro, pra você ver como é difícil ganhar dinheiro e pode ter certeza que vai ganhar bem menos do que está acostumada e vai ver o quanto é difícil uma família viver com pouco. Você tem tudo Natalie, você tem uma apartamento caro, você tem roupas de grife, você tem carro importado, você tem dinheiro pra ir onde quiser e você faz o que? Trabalha duas vezes na semana, gasta tudo com festa, com vagabundas, e nos envergonhando publicamente. CHEGA... ACABOU A VIDA BOA... OU VOCÊ APRENDE OU VOCÊ VAI SE VIRAR SOZINHA DE HOJE EM DIANTE... – berrava comigo.

Eu: PAI... FAZ ALGUMA COISA... – gritei.

Pai: A fonte secou mocinha. Você não tem opção aqui, ou você vai ou você se vira sozinha sem um real no bolso.

Eu: E onde é essa fazenda?

Pai: Goiânia.

Eu: O que? – assustei.

Pai: Ela vai te ensinar tudo por lá, a cuidar de tudo por lá, a trabalhar de verdade.

Eu: Não... Eu não vou tirar leite de vaca, não vou dar comida pra porcos. De jeito nenhum.

Mãe: Tudo bem... Limpa o apartamento junta suas coisas e fora daqui. E pra onde você vai? Não me interessa. E não adianta tirar dinheiro você não tem nada. Aqui está sua passagem. Você viaja no domingo depois do almoço. Boa viagem pra você e se decidir ficar, deixa a chave na portaria e me avisa que amanhã passo pra pegar com o porteiro e coloco o apartamento para alugar. – saiu e meu pai saiu atrás. Eu não estava acreditando que eu estava passando por isso. Eu tomei um banho pra melhorar um pouco fiz um café forte e comecei a limpar tudo aquilo. Kelly levantou com a cara toda amarrotada.

Kelly: O que está fazendo? Sua empregada limpa amanhã, vamos voltar pra cama.

Eu: Se veste e vai embora Kelly, você nem deveria ter dormido aqui.

Kelly: Quem estava gritando eram seus pais?

Eu: Sim. Vou ter que viajar, a mando deles, agora vai pra casa. Se quiser, toma um banho, tem café na cafeteira e vai embora – falava com grosseria. Ela voltou 20 minutos depois com a roupa que usou na festa.

Kelly: A gente se vê mais tarde amor?

Eu:Que amor o quê Kelly? Tá maluca? Boa tarde pra você, tchau... – abri a porta e ela saiu batendo o pé irritada.Depois de juntar todo o lixo, lavei a louça, limpei o chão e por ultimo limpeio banheiro social, o meu quarto e o meu banheiro. Terminei era meia noiteexausta e com fome. Pedi uma pizza, enquanto esperava fui tomar um banho logo a pizza chegou eu a devorei inteira com um refrigerante. Peguei o envelope que meus pais deixaram. Dentro dele tinha uma passagem para Goiânia o endereço da fazenda com mais alguns dados e 5 mil em dinheiro para eu sobreviver esse tempo lá.

Eu:Isso é ridículo. –suspirei. Fui até meu closet abri e fui ver minhas roupas, separei roupa defrio, roupas básicas, pijamas, botas afinal vou para o meio do mato.

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora