13.3 K muito obrigada... Estamos chegando ao fim da história... Muito próximo... A próxima fic talvez será uma fic Camren...
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A Zuleica estava lá, a Diorio tinha ido comer.
Eu: Oi...
Zuleica: Oi...
Eu: Ela acordou?
Zuleica: Sim, estava com muita dor, ai o médico deu um sedativo e um remédio pra dor pra ela, então ela vai dormir até amanhã segundo ele, é bem forte. - me sentei ao lado dela. - Como você está?
Eu: Com dor na alma, com raiva - deixei cair uma lágrima.
Zuleica: Juro que minha vontade é de bater naquela mulher.
Eu: Foi o que eu fiz. - a olhei.
Zuleica: Mentira... Você...
Eu: Sim... O Sargento não se opôs e nem o delegado. Eu soquei a cara dela com tanta vontade que eu sinceramente quis mata-la. Eu só não a matei, porque eu tenho minha mulher pra cuidar, porque se não fosse ela, eu teria matado e que se dano o mundo.
Zuleica: Mas e as marcas, ela pode te acusar ela pode pedir corpo de delito e vão achar suas digitais nela.
Eu: Usei luvas e uma touca na cabeça pra não deixar vestígio meu nela.
Zuleica: Esperta.
Eu: O advogado dela não quer pegar o caso, a Emilly e o Kevin não vão arrumar advogado e o Leandro a abandonou. Os dois estão separados a dois meses pelo que eu soube. Vão chamar um defensor publico pra ela. Ela vai provavelmente cumprir uma pena mínima e sair com habeas corpus em 30 ou 60 dias e ficar em prisão domiciliar até o julgamento dela.
Zuleica: Acha que ela será condenada?
Eu: Provavelmente. Como mandante. Ela não pode provar ainda que não pediu para sequestra-la e agredi-la e ainda tem o duplo homicídio e a tentativa de homicídio. Então ela vai ser acusada de toda forma. Ela acabou com a vida dela por causa da arrogância dela. E eu não sei como a Natalie vai estar quando acordar, sair do transe e cair na real de tudo isso, se olhar no espelho e ver as marcas disso tudo e que não temos mais nossos bebês. - sequei meu rosto.
Zuleica: Vocês são fortes Priscilla, são jovens. Façam terapia, façam uma viagem longa, se refaçam. Deixe que a Deborah pague o preço dela e vocês vão se refazer. - ela ficou um tempo ali e foi embora a Diorio voltou.
Diorio: Trouxe pra você, precisa comer.
Eu: Obrigada - comi o sanduiche e tomei refrigerante que ela me trouxe. A noite logo caiu, Natalie dormia pesado o remédio era bem forte e o médico disse que ela dormiria até a manhã seguinte. Ela estava muito debilitada e sentindo dor então seria bom que ela dormisse o máximo possível. Luana já tinha deixado a mala com roupas pra ela lá no hospital olhei o que ela tinha levado e estava tudo lá.
Diorio: Precisa pegar algumas coisas pra você, precisa de um banho e precisa jantar. Vamos pra casa, ela não vai acordar hoje. Você toma banho, janta e volta pra dormir com ela.Eu: É, eu preciso de um banho. - uma enfermeira abriu a porta. Era ela que estava de plantão e cuidaria da Natalie. Ela ia a cada 30 minutos no quarto checar. Ela foi medicá-la, ver a pressão, ver se ela tinha febre, e trocar o soro.
XX: Oi, com licença. Eu vou medicá-la de novo, trocar o soro dela, checa-la tá? - ela era um amor de pessoa. Deveria ter uns 40 anos.
Eu: Desculpa eu não perguntei seu nome.
XX: Marilda.
Eu: Marilda, eu vou em casa tomar um banho eu preciso de um banho, preciso comer...
XX: Fica tranquila, pode ir em paz que eu vou cuidar dela tá? - sorriu terna.
Eu: Muito obrigada - sorri em agradecimento. - Eu já volto tá amor? – sussurrei, dei um beijo na testa da Natalie. Peguei minha bolsa e a bolsa dela e fomos pra casa.
Diorio: Baixei o Ifood daqui vou pedir o jantar, quer comer algo em especial?
Eu: Não. Pede qualquer coisa.
Diorio: Ok... - eu fui para o quarto peguei uma bolsa menor, coloquei duas trocas de roupa, uma nécessaire com algumas coisas. Logo tomei um longo banho lavei o cabelo, me troquei e sai. Diorio já tinha tomado banho e colocava a mesa. - Pedi arroz branco, parmegiana e batata frita. Tinha suco de laranja na geladeira, é de caixinha, mas quebra o galho. Eu vou dormir em casa, amanhã eu revezo com você.
Eu: Tá bom obrigada - a abracei e comecei a chorar.
Diorio: Ela vai ficar bem, vocês duas vão ficar bem vai ver só.
Eu: Dói tanto. - soluçava.
Diorio:Eu sei e não posso imaginar o tamanho da dor, mas sei que vão superar isso evamos todas passar por isso juntas. -o interfone logo tocou, então ela desceu para buscar o jantar. A gente comeu eufalei com a Luíza e a Dani. Quando cheguei no hospital minha mãe estava lá. Nessa correria eu até esqueci que minha mãe mora no Rio.
Mãe: Filha - me abraçou. - Meu amor que coisa horrível essa. Como você está?
Eu: Tentando ser forte mãe. Por ela...
Mãe: Ela vai dormir até amanhã que o médico falou. Por que não me ligou?
Eu: Foi uma loucura tão grande mãe que eu me esqueci. Me perdoa. - a abracei. Nos sentamos na sala de visitas privativa. Eu deitei no sofá com a cabeça no colo dela, ela fez carinho na minha cabeça e fiquei falando sem parar e chorando sem parar. Eu precisava disso. Quando deu meia noite ela ainda estava lá. - Vai descansar mãe.
Mãe: Não quer que eu fique com você essa noite? Eu fico filha.
Eu: Eu estou bem, ela vai dormir a noite toda, vou tentar descansar também.
Mãe: Eu venho de manhã tá? Mas qualquer coisa me liga que eu venho correndo. - me deu um beijo. - Eu te amo.
Eu: Eu te amo. - ela foi dar um beijo na Natalie. - Vai ficar tudo bem minha querida. Fica com Deus - fez o sinal da cruz na testa dela e saiu. A moça da copa veio trazer uma mesinha com uma cafeteira de expresso com capsulas de todos os sabores, trouxe uma garrafa térmica com água quente e alguns chás variados, alguns biscoitinhos, umas balinhas também.
XX: Se precisar de alguma coisa a mais, se sentir fome e quiser algo diferente só ligar na copa tá?
Eu: Obrigada. Qual seu nome?
XX: Talita.
Eu: Obrigada Talita, meu nome é Priscilla. Boa noite.
XX: Boa noite. Tenta descansar um pouco.
Eu:Vou fazer um chá e vou descansar, obrigada. - ela saiu. O tratamento ali era excepcional.Todo mundo muito gentil e cuidadoso, muito preocupado se estávamos confortáveisou precisando de alguma coisa. Fiz um chá de camomila tomei e me deitei na camade visitante ao lado da Natalie. Acabei dormindo rápido estava exausta.
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NATIESE EM: A FAZENDEIRA
Hayran KurguMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 31 anos, sou formada em Administração e Zootecnia. Moro em Goiânia na Fazenda Pugliese. Sou dona de uma das maiores fazendas cafeeiras, frutíferas, de gados e cavalos do país atualmente, herança de famíli...