Capítulo 105

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PRISCILLA NARRANDO...

Aquela sexta feira estava estranha, não acordei muito legal. Falei com a Natalie bem cedo quando ela saia para trabalhar e falei com ela de novo na hora do almoço. Trabalhei o dia todo meio irritada e um tanto distraída. Estava com dor de cabeça voltei pra casa, brinquei um pouco com a Jolie pra relaxar. Apareceu um cachorrinho lá na fazenda com a patinha machucada. Ele estava lá no meu portão, pedi o Miguel que o pegasse. Parecia filhote ainda apesar do tamanho. Seu olhar sofrido e amedrontado, sua patinha estava bem machucada.

Eu: Hei o que você é? Uma garotinha também. Vamos ver o que aconteceu... - fui até a Dani, ela estava no consultório dela. - Dani? Dani?

Dani: Oi... quem é esse ai?

Eu: Essa... É uma garotinha... Ela estava no portão, está com a patinha machucada e parece faminta também, está bem magrinha, parece filhote não é? - ela a pegou.

Dani: Hei menina me deixa ver você - ela chorou - Tudo bem bebê vamos cuidar de você. - a olhou - Ela deve ter uns 9 ou 10 meses é SRD. Deve ter sido atropelada. Coloca o colete vamos fazer uma imagem da patinha dela. - eu coloquei o colete e fiquei segurando-a e ela fez o raio-x. logo ela veio - Está quebrada, e bem machucada, começando a inflamar, mas podemos resolver. - abriu o armário pegando ampolas, seringa, ataduras. - A coloca ali em cima pra mim por favor... - a coloquei. - Vou anestesiar a patinha dela, limpar esse ferimento, dar um banho nela, colocar o osso no lugar e imobilizar. Ela vai ficar boa rapidinho. - ela a anestesiou, eu a ajudei a fazer tudo, demos um banho nela a secamos e ela colocou o ossinho no lugar, dei graças a Deus por ela não estar sentindo nada. Ela a imobilizou de maneira que ela conseguisse andar pela casa. Aplicou anti inflamatório e antibiótico, deu um remédio pra dor também, um antipulgas e vermífugo pra ela.

Eu: Pronto mocinha vai ficar tudo bem com você - ela lambei meu rosto e abanou o rabo. - Vamos pra casa?

Dani: Pega vasilha de água e de ração pra ela ali Pri, se ela chegar perto da comida da Jolie, já sabe né. E tem ração pra filhote também eu te ajudo - pegamos tudo e eu a carreguei pra casa. - Vamos ficar com ela?

Eu: Vamos. - sorri.

Dani: E como ela vai se chamar?

Eu: Lola...

Dani: Bem vinda Lola... - fez carinho nela. Coloquei a vasilha dela num cantinho coloquei agua e ração e ela comeu tanto que até chorava de tão faminta. Peguei uma caminha da Jolie que ela nunca usou pra ela dormir. Jolie chegou perto a cheirou e logo as duas já estavam deitadas juntas.

Luíza: Quem é essa?

Dani: Lola... Nova integrante da família. - meu celular tocou.

Eu: É a Luana... Oi Luana? Esta tudo bem?

Luana: Pri... A Natalie foi sequestrada...

Eu: O que?

Dani: O que foi? - me sentei no sofá e coloquei no viva voz.

Luana: Ela me ligou dizendo que estava sendo seguida então pedi pra ela voltar pra empresa e quando ela desceu do carro no estacionamento da empresa alguém a levou eu levei uma coronhada e desmaiei.

Eu: Luana, pelo amor de Deus, a minha esposa está grávida de gêmeos. Não brinca com isso. - falava nervosa.

Luana: Eu não estou brincando Priscilla. Ela foi sequestrada.

Luíza: Meu Deus...

Dani: Como assim?

Eu: Luana? Onde você está?

Luana: Eu estou no hospital. Ninguém fez contato ainda Priscilla, ainda não sabemos de nada. Não tem nem uma hora que aconteceu - já chorava.

Eu: Eu estou indo para o Rio. Coloca a Polícia inteira atrás dela. Eu quero minha esposa, sã e salva. - desliguei na cara dela.

Dani: Eu ouvi direito?

Eu: A Natalie foi sequestrada. - repeti acho que para mim mesma.

Luíza: Meu Deus do céu...

Eu: Luíza, liga para aquela empresa e pede um jatinho para o mais rápido possível hoje. Eu vou fazer uma mala tomar um banho e vou para o Rio.

Luíza: Tá... - subi tomei banho me troquei fiz uma mala, meu coração batia rápido. A Diorio veio.

Diorio: Pri... Calma, toma isso.

Eu: Eu não vou dormir Nathalia eu quero ver minha mulher.

Diorio: Não é pra dormir é só pra se acalmar. Você está tremendo. - eu tomei. - Eu falei com a doutora Nadine, ela vai atender pra mim aqui se precisar eu vou com você já fiz a mala, já estou de banho tomado.

Luíza: Pri, as 23 horas no campo de marte.

Eu: Por que tão tarde assim?

Luíza: Porque precisa abastecer, pegar a autorização de voo, isso não é fácil assim.

Eu: Tudo bem. Que horas são?

Luíza: 19 horas.

Eu: Me ajuda a procurar a chave do apartamento. Ela me deu uma chave de lá, mas eu não sei onde eu coloquei. Está num chaveiro de coração. - procuramos pelo quarto todo e eu achei dentro da gaveta do meu escritório por fim. Eu não conseguia jantar, só tomei uma vitamina pra não ficar de estômago vazio. 

NATIESE EM: A FAZENDEIRAOnde histórias criam vida. Descubra agora