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Josh 🍻

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Josh 🍻

Ajudo ela a se sentar na cama.

— Você se cortou?

— Não, Josh. É que o meu braço gosta de sangrar as vezes.

— Stella, deixa a sua ironia de lado, e me deixa ver se o corte foi fundo, ou não. — pego seu braço, e olho o mesmo — Eu acho que foi um pouco. — passei os dedos por cima, para ter certeza do tomando do corte, e ela murmura — Desculpa...

Olho para os lados procurando algo para estancar o sangue que está saindo, mas não consigo encontrar, então decido pegar a minha camisa mesmo. Tiro a jaqueta preta, jogo-o em qualquer canto, e depois tiro a camisa branca também, já rasgando um pedaço dela. Fico a olhando, e a mesma com o seu olhar desviado.

— Por quê...? — quebro o silêncio, e então ela me olha.

—  Porquê, o quê?

— É sério, eu não entendo.. — respondo limpando o sangue do seu braço — Não tinha necessidade alguma de você fazer aquilo. Foi só porquê eu chamei a Fernanda pra vim?

— Não foi só porquê aquela horrorosa veio, não... — se altera — Olha, eu estava descendo numa boa para beber água, até eu ver vocês engolindo um ao outro. Já não bastava na escola, e aqui em casa também? Meus olhos não aguentaram ver tanta poluição visual...

Espera! Será se... Será que é ciúmes? Mas não, a Stella sente é raiva de mim, não ciúmes.

— Stella... — me olha fazendo desdém — Você está com ciúmes?

Eu não aguentei a tentação de perguntar, mesmo sabendo que a resposta é não.

Ela fica me olhando por poucos segundos, e depois desvia o olhar.

— Eu? Com ciúmes de você e aquelazinha? — se defende ainda olhando para os lados — Nunca!

— Então porque você agiu daquela maneira? — continuo olhando para o braço dela.

— O-olha, Josh! Vai terminar aí, ou está difícil?

— Josh! A festa, cara. Tá todo mundo indo embora.

— Pode descer, Janjão, eu já estou indo. — falo alto — Pronto... — amarro o pedaço de pano em volta do braço — Não está sangrando, mas né... Não se esqueça de lavar bem direitinho, e... — pego a jaqueta —, colocar um band-aid. — falo vestindo — Tchau...

Saio do quarto dela, e desço as escadas.

— Galera, a festa acabou... — anuncio terminando de pisar nos degraus.

Os murmúrios começam. Abro a porta e eles vão saindo aos poucos.

— Aaa, gato... — Fernanda resmunga arrastando as palavras e colocando os braços no meu pescoço — Mas por quê...?

Te Irrito porque te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora