32

1.3K 140 101
                                    

Josh 🍻

Ela sorri. Pra mim. Acho que eu nunca irei me acostumar com a porra desse sorriso lindo da Stella. Ela literalmente fica ainda mais atraente, com um sorriso, que, deveria ser simples. Mas não, é ela. Merda, está vindo dela! E qualquer coisinha minúscula e tosca, se torna atraente. Só. Pelo. Fato. De. Ser. Ela.

A vontade de beija-la enrijece meu corpo - não apenas de beijar também. É um desejo maior que eu. Algo que... que não irá passar apenas com um beijo, mas ainda sim, seria algo perfeito, como lá no hospital.

Eu não esqueci. Óbvio que não. Essas semanas só serviram para eu ficar pensando mais e mais. Pensando no beijo que eu roubei dela. Foi algo incontrolável, que eu não pude evitar. Como se o meu subconsciente já soubesse e os comandos do meu corpo não respondessem mais por mim. E sim, pela a maldita vontade de beijar a Stella.

Foi apenas um selinho, que durou nem um minuto. Mas foi tempo suficiente para me tirar umas boas noites de sono e distrações no jogo. O que, por um lado, é ruim. Mas por outro, é maravilhoso.

Nesse tempo em que ela não esteve indo para o colégio, ficamos mais próximos que antes. Claro, o meu "próximos" é tipo alguns segundos conversando, ou, apenas ficando no mesmo teto, sem algo acontecer. Há dois dias, por exemplo mesmo; ficamos literalmente cinquenta segundos inteirinhos conversando sobre as atividades da escola. Tipo... porra! Foram quase um minuto mantendo um minúsculo diálogo com a Stella. E eu fiz questão de cronometrar, para saber se o que eu estava pensando a respeito de termos ficado mais próximos depois do episódio do hospital, era verdadeira. E, caramba! Era.

Termino de examinar cada milésimo do seu sorriso, até ele desaparecer de vez. Estou tão feliz que ela esteja assim, leve e sorrindo. Ela está fazendo algo que eu sempre quis em todos os anos em que eu a conheço, até agora. Minha maior vontade pessoal, era fazer a Stella sorrir. Nem precisava ser necessariamente por minha causa, pois, só em vê-la sorrindo, eu já sei que eu ficaria com o peito pulando, de tanta felicidade.

Eu prometi para mim mesmo que eu iria fazer ela sorrir. E eu cumpri. Estou feliz demais por ter conseguido isso. Não somente por mim. Por ela.

A Stella continua com a sua armadura de anti sentimento — até disse que não se lembra do beijo, somente das outras coisas que aconteceram. Entendo. Não vou julgá-la por estar pensando assim. Nada disso anula o fato de que ela disse naquele dia que sentiu saudade de mim. E muito menos o abraço inesperado que a Stella me deu.

Caramba!

As vezes acho que eu ainda sinto o calor do seu corpo no meu, quando me encontro pensando nisso, nas madrugadas insones, olhando para a foto que tenho dela na carteira e me recordando de todos os sorrisos que ela já enfeitou seus lábios, desde do dia do hospital, até hoje. Não foram numerosos. Mas isso não importa. O sorriso dela já está tatuado na minha mente.

Aperto os olhos e viro para o lado, anda segurando sua mão, e logo em seguida, olho para ela, me certificando de que o dedo dela já está menos vermelho. O gelo já fez efeito.

— Vou te ajudar no macarrão — falo e me levanto, indo em direção a pia para lavar as mãos.

— Sabe algo sobre cozinha? — ela pergunta. Deu para ver ela arqueando a sobrancelha. Coloco a panela com o macarrão do lado e ligo a torneira.

— Eu só sei que precisa de panela para fazer as coisas. Acertei? — brinco, já pronto para rir da resposta dela.

— Nossa! — minha risada sai abafada.

Ela levanta e começa a preparar o macarrão.

(...)

Fico observando cada um de seus movimentos. O quanto a Stella é linda, chega a ser absurdo. Não estou falando isso, só porque sou apaixonado por ela. A Stella realmente é muito linda e eu nunca irei me cansar de reparar isso nela. E eu tenho a total certeza do que sinto por ela. Sempre tive. Mas, parece que depois do que aconteceu lá no hospital, só fez concretizar o enorme sentimento que eu tenho por ela.

Te Irrito porque te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora