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Josh 🍻

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Josh 🍻

Faz dois dias que a Stella me elogiou. Diferente. Isso vindo dela é tipo um: “Eu te amo, Josh.”

E porra! Eu estou bobo até agora, me lembrando do jeito que ela falou. Pela primeira vez o som da voz dela saiu calmo. E o melhor é que a Stella estava ciente no que estava dizendo — é o que eu acho.

O barulho da porta se abrindo me fez sair dos meus desvaneios.

— Vamos?!

— Já estou descendo, irmão... — aviso e o Leonardo sai.

Suspiro.

Levanto, beijo a foto da minha mãe e coloco na pequena gaveta da mesinha. Hoje eu acordei com uma grande saudade dela. Saudade de ouvir os seus conselhos, de ouvir a sua voz.

E foi por isso que eu resolvi sair com o meu primo e os meus amigos, para ver se dou uma levantada no astral.

Já tomei banho, então só vou pegar a minha jaqueta preta. Abro o guarda-roupa e fico olhando para os meus troféus de 1° lugar que ganhamos nos campeonatos: Vou ter mais um para a minha coleção.

Pego a chave da moto, a carteira e saio do quarto batendo a porta de madeira. Antes de chegar na escada, fico olhando para a porta do quarto da Stella, enquanto coloco a chave no bolso direito da calça preta. Dou um sorriso para eu mesmo antes de colocar uma das mãos na porta e beijar a mesma. Tomara que ninguém veja essa merda, porque com certeza acharia vergonhoso. Que se dane se acharem também. Ninguém nunca entenderia o porquê eu faço isso.

Desço indo direto para a garagem. Pego um capacete e entrego para o Leonardo. Girei a chave e acelerei a moto até chegar numa balada, que demorou somente uns dez minutos depois que saímos do condomínio.

Pagamos antes de entrarmos. De longe eu já consigo ver os meus amigos perto do balcão. Cumprimento todos com um toque e o meu primo faz o mesmo com eles. Ontem eu apresentei eles, quando viemos pra cá.

— E aí, mano! — Janjão fala um pouco alto por causa da música. Já ficamos de boa depois daquele dia no refeitório.

Coloco vodka num copo que estava no balcão e viro tudo de uma vez. Faço isso mais uma vez. Sair para beber com meus amigos vai me animar.

Dobro meu braço esquerdo no balcão, suspendendo meu peso nele e o outro eu fico alisando a boca do copo, olhando para o nada.

Lembranças da minha mãe acabam invadindo a minha mente. Nunca fui de deixar me levar assim por nenhum sentimento. Mas é a minha mãe...

— Vamos... vamos brincar agora... — Janjão grita. — Vem ficar ali naquela mesa — aponta — O Leonardo só tá no bem bom, né... beijando que é uma beleza. Mas agora vem! — meu amigo puxa ele — Vou girar a garrafa. — Janjão anuncia — Leonardo, qual mulher você mais quer pegar?

Te Irrito porque te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora