Capítulo 43- Mais crimes-parte 2

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Springtrap's pov

Larguei o corpo da garota ali e me afastei um pouco, me escondendo atrás de uma árvore, esperando que alguém a encontrasse. Logo notei que o ruído das caixas de som havia cessado e a música já voltava a tocar mais alta do que antes, mesmo com o volume exagerado do som, eu consegui ouvir a voz de um rapaz dizendo.

-Onde está a Amy?

Ouvi também quando uma voz feminina anasalada respondeu, sem dar muita importância.

-Eu acho que ela se afastou para fumar.

Assim o rapaz caminhou na direção das árvores e consequentemente do corpo da garota. Ao se aproximar, ele notou o cadáver de sua amiga, ou namorada e correu até ela com um grito desesperado.

-Amy! Amy!-Ele se ajoelhou diante dela- Amy! Responda, por favor, pare com isso, não me assuste desse jeito...- Ao notar que a jovem não estava fingindo, ele começou a sacudi-la e a tentar reanimá-la.

Foi quando eu deixei meu esconderijo e saltei diante dele, segurando um galho afiado e resistente o suficiente para ferir uma pessoa ou até matá-la.

Ao olhar para mim o rapaz soltou um grito gutural. Claro, era inútil gritar, ninguém o ouviria, mas o grito foi quase como um ato de desespero, ele recuou para trás e acabou tropeçando em uma pedra. O rapaz caiu no chão de uma vez e tentou rastejar para trás, enquanto eu me aproximava dele lentamente.

Ele parecia sóbrio o suficiente para notar que eu não era humano, e nem fruto de uma alucinação

-O que é você?- O homem murmurou com uma voz fraca.

Não respondi, apenas dei um passo à diante, o jovem ainda tentou se arrastar para mais longe e voltar para a clareira, mas rapidamente eu me lancei sobre ele e usei o galho de árvore como uma arma improvisada, o atingindo várias vezes, enquanto o jovem tentava se desvencilhar de mim.

Ele gritava, chamando por socorro e pedia para que eu o deixasse ir embora.

-Você não será poupado, você não será salvo.

Eu me mantive segurando o rapaz, enquanto o atingia, porém meus golpes não acertavam nenhum lugar importante, apenas o faziam sangrar com cortes não muito profundos, aos poucos ele perdia as forças, mas mesmo assim ele não parava de tentar lutar contra mim

-Não é a sua carne que me sustenta, é o seu medo...-Eu sussurrei antes de golpeá-lo mais uma vez

Depois de receber mais alguns golpes, ele parou de se debater, mas eu continuei o atingindo até ter certeza de que ele estava morto. Assim o larguei ali, ao lado da garota e me afastei da festinha daqueles jovens e voltei a caminhar pelas ruas de Hurricane, buscando qualquer outra pessoa que pudesse ser uma vítima em potencial.

Now the purple rise- Springtrap X Reader (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora