Capítulo 76-Onde ela está?-parte 2

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(S/n)'s pov

Amber se levantou e caminhou até mim, com um ar de preocupação em seu semblante.

-Nós precisamos fazer alguma coisa- Ela disse- Violet mal conhece essa cidade e com aquele assassino- Amber parou, cobrindo sua boca com uma das mãos, a mulher suspirou e logo continuou-Não, não ... Ela deve estar bem... Não vamos pensar nisso.

-Você tem razão, Amby. Nós precisamos fazer algo- Disse Mike concordando.

-Precisamos acionar a polícia -Falou Thomas.

Michael mais uma vez assentiu .

--Sim, (S/n) e Thomas, vocês podem ir até a delegacia , eu vou sair de carro para tentar encontrá-la.

-Posso ir com você, Mike?-Perguntou Vincent.

O homem olhou para mim por um momento e depois voltou seus olhos para o irmão mais novo e negou com a cabeça.

-Acho melhor não... Fique aqui com a Amby e com a Ness, está bem? Vincent meneou com um movimento nervoso de sua cabeça, o garoto estava pálido e assustado.

Thomas então disse.

-Vamos, (S/n), nós precisamos ser rápidos.

-Está bem, eu só vou pegar minha bolsa.

Corri em direção ao quarto para pegar o acessório e assim que entrei no cômodo, notei uma enorme marca de mão que estava aparente na vidraça e tive uma certeza : William estivera ali noite passada.

Um arrepio percorreu minha espinha no instante em que me dei conta que o coelho havia me visto com Thomas.

Peguei minha bolsa, com um enorme sensação de angústia em meu peito. Será que William havia feito algo contra Violet? Ele seria capaz de fazer algo contra a própria filha? Pensei, deixando o quarto.

Antes de finalmente sair da casa acompanhada por Thomas, ouvi Vanessa falando com sua mãe.

-Mamãe, a tia Violet morreu?

Amber foi rápida em corrigi-la.

-Não, claro que não, Ness.

Com o coração pesado eu deixei a residência.

Entrei no carro em silêncio. Thomas lançou um olhar compreensivo para mim e disse, acariciando minha perna.

-Nós vamos encontrá-la- ele fez uma pausa, como se procurasse por palavras- A Violet é uma garota inteligente, ela vai dar um jeito de voltar para casa, pode ter certeza disso.

Eu assenti com a cabeça baixa, tentando manter um pensamento otimista.

Thomas rapidamente colocou a chave na ignição e dirigiu até a delegacia.

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Assim que chegamos ao local, eu deixei o veículo e corri para o pequeno prédio, desesperada, Thomas veio logo atrás de mim. Eu sabia que o homem estava tentando se manter calmo, mas no fundo ele estava tão preocupado quanto eu, afinal Thomas era como um pai para meus filhos.

Já lá dentro nós fomos recebidos por um jovem policial de olhos castanhos claros, ele nos cumprimentou educadamente e Thomas logo disse.

-A nossa filha sumiu.

O policial o encarou, seu sorriso simpático desapareceu no mesmo instante, ele pediu para nós nos sentássemos e assim pegou um papel e foi preenchendo com algumas informações que nos perguntava.

-Qual é o nome da criança?

-Violet Afton- Eu respondi prontamente e ele anotou já fazendo a próxima pergunta.

-Qual é a data de nascimento dela?

-21 de março de 1989, ela tem quinze anos.- O jovem policial me encarou por um breve momento, mas voltou a fazer suas anotações logo em seguida.

-Qual é a aparência dela?

-Ela alta e magra, tem cabelos castanhos longos e lisos, olhos azuis... Bom, ela puxou muito mais o pai dela...

Os olhos claros do policial fitaram o meu rosto por um instante e depois pararam no rosto de Thomas, como se ele tentasse buscar aquelas características que eu havia descrito e ele questionou.

-Vocês são os pais dela, certo?

Eu olhei para Thomas e expliquei.

-Eu sou mãe dela - Novamente meus olhos correram para o homem de cabelos ruivos escuros ao meu lado- e ele é o padrasto.

O jovem policial olhou para Thomas com um ar de desconfiança que durou poucos segundos, e ele soltou uma nova pergunta.

-Qual é o seu nome?- O policial perguntou para mim.

-(S/n) (Seu sobrenome).

Nesse momento, um outro policial surgiu de uma sala ao lado e questionou, quase repetindo a pergunta de seu colega.

-Desculpe, mas qual é seu nome mesmo?

Eu o encarei, sem entender, mas respondi.

-(S/n) (Seu sobrenome).

O homem abriu um sorriso tímido e falou.

-Eu sou o delegado Carlton Burke... Eu não pude deixar de ouvir o que vocês estavam falando, eu sei que é um momento difícil para você, mas eu preciso lhe fazer algumas perguntas.

Thomas encarou o delegado e depois olhou para mim com uma expressão de surpresa, e eu também não sabia o que o policial queria dizer com aquilo.

Now the purple rise- Springtrap X Reader (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora