Springtrap's pov
Soltei o corpo daquele homem no chão de uma vez. Eu me sentia poderoso naquele momento, tinha a sensação se que estava protegendo a minha (S/n) e também de que podia fazer o que quisesse, afinal, eu estava morto, porém consciente de tudo o que fazia. A polícia jamais desconfiaria de mim.
Soltei um grunhido, algo parecido com um suspiro de alívio, antes de finalmente seguir o meu caminho em direção a casa de Mike.
Depois de alguns minutos caminhando cheguei ao quintal da casa, e logo vi a mulher que se debruçava no batente da janela,procurando por algo do lado de fora, era como se me esperasse.
Sim, ela estava me esperando, eu sabia disso. Dei alguns passos em direção a janela, fazendo com que (S/n) notasse minha presença.
Ela aprumou seu corpo ao me ver, mas sua expressão era séria e quase assustada.
-William... -Ela pronunciou em voz baixa.
Havia algo errado com ela, (S/n) estava tensa ou incomodada com algo.
-Minha coelhinha, você está bem? -Questionei, estendendo minha mão para acariciar seu rosto, (S/n) deixou que eu a tocasse, inclinando um pouco a cabeça e segurando minha mão.
Ela ficou em silêncio por um momento, apenas sentindo meu toque com os olhos fechados, mas logo a mulher abriu os olhos e disse com a voz trêmula e fraca.
-Will... Precisamos conversar... É algo sério...
Assenti para ela, tentando imaginar qual seria o tema daquela conversa. (S/n) se afastou da janela, indo para o interior do quarto e assim permitindo a minha entrada no cômodo.
(S/n) desviou o olhar, caminhando até a cama, onde se sentou, ainda sem olhar para mim, ela soltou um suspiro profundo e disse.
-William... Nós não podemos ficar juntos.
As palavras dela me atingiram como lâminas e naquele momento senti um misto de raiva e confusão. Como assim? A minha (S/n) não queria ficar comigo novamente? Isso não fazia sentido, afinal nós havíamos ficado juntos poucas horas antes e nossas almas se reencontraram.
-Mas, (S/n), nós somos casados. Você é minha.- Minha voz soou alta e irritada.
Eu me aproximei dela e a mulher se encolheu um pouco, mas não parecia assustada e sim arrependida.
-Me desculpe William... mas não podemos...
(S/n) parou e soltou um novo suspiro.
-Eu não entendo, (S/n)...- Eu falei, já um pouco mais calmo - Você foi atrás de mim duas vezes... A sua voz me fez acordar.-Eu admiti, esperando que ela mudasse de ideia.
Ela olhou para mim e falou, tentando se manter impassível.
-Will, o Mike me contou sobre os seus experimentos com almas ou remanescentes...eu sei lá- seu tom de voz começou a tornar irritado e impaciente- Ele disse que você usou essas coisas em você e isso impede que você morra.
Eu a encarei de volta e assenti.
-Sim, eu fiz isso.
(S/n) ficou ali,na cama, em silêncio e com a boca entreaberta e mantendo seus olhos (cor dos olhos) fixos em mim.
Após alguns instantes, ela inquiriu.
-Mas por quê?
-(S/n)... eu estava com medo, está bem? Eu tinha medo de morrer, mas os remanescentes me deixaram poderoso. Eu não morri, eu renasci nesse novo corpo.
A mulher franziu o cenho e balançou a cabeça para os lados.
-William...-Sua voz voltou a se tornar fraca.
-Agora eu estou de volta para você, minha coelhinha. -Sentei ao seu lado na cama- Você passou anos sofrendo por conta de minha morte e agora eu estou aqui.
-É exatamente por isso que não podemos ficar juntos... você está morto e... vivo ao mesmo tempo... E eu não sei se esses remanescentes podem ser perigosos para mim ou para as pessoas ao meu redor...
Ela olhava para o chão enquanto falava, então coloquei minha mão em seu queixo, a forçando a olhar para mim.
-(S/n), os remanescentes não são perigosos. Eu comecei meus testes antes de te conhecer...-interrompi minha própria explicação quando uma ideia surgiu em minha mente. -Posso lhe provar que não existe nenhum risco. Venha aqui, confie em mim.
A puxei para mais perto, fazendo com que a mulher tocasse meu peito com sua cabeça. Eu me arrumei na cama, encostando minhas costas na cabeceira, sem soltar (S/n), a segurei naquela posição, ela tentou se livrar de minhas mãos por um momento.
-Shhh, fique calma,minha coelhinha- Apenas relaxe. -Acariciei seus cabelos e minha esposa parou de lutar. -Feche os olhos, meu amor.
Ela hesitou por um segundo, mas logo me obedeceu, fechando seus olhos e relaxando em meus braços.
Continuei acariciando as madeixas de (S/n) e assim também fechei meus olhos.
Em questão de alguns minutos, notei que estava novamente em um cômodo já familiar, ali,meu corpo voltava a sua forma humana e (S/n) não tinha medo de me tocar.
O tal cômodo parecia ser um quarto com paredes pintadas em um tom de roxo escuro. Eu estava sentado em uma cama espaçosa, decorada com cobertas vermelhas.
A voz de (S/n) soava ao longe com uma certa urgência.
-William... Will...
-Estou aqui.-Respondi.-Siga a minha voz.
Ela veio se aproximando com passos ruidosos e logo surgiu na porta. A mulher olhou para mim quase envergonhada por suas palavras. Então eu falei, tentando amenizar a situação.
-(S/n), venha aqui, minha coelhinha-Levantei da cama e estendi meus braços em sua direção- Você não precisa se preocupar com mais nada.
Ela se aproximou de mim lentamente e eu a abracei.
-Está tudo bem agora, nós podemos fazer qualquer coisa aqui. A morte não nos separou e você não precisa ter medo de se entregar.
A mulher olhou para o meu rosto e sorriu com suspiro. Depositei um beijo em sua testa e questionei.
-Você quer ficar aqui?
(S/n) correu seus olhos pelo quarto, como se ponderasse as opções e depois de um momento, ela meneou com a cabeça.
-Sim, Will. Eu quero ficar.
Rapidamente, a agarrei com mais força e curvei meu corpo para beijar seus lábios.
Eu investi com minha língua, travando uma batalha na boca de (S/n).
Não resisti a tentação e comecei a apalpar o corpo de minha esposa, tirando sua roupa enquanto a acariciava, (S/n) apenas permitiu que eu fizesse aquilo.
Eu a empurrei sobre a cama. A mulher nua me encarava com um olhar meigo e que ao mesmo tempo implorava pelo que eu estava prestes a fazer. Em um movimento rápido eu me livrei de minha gravata, depois de minha camisa, soltei meu cinto e tirei meus sapatos e por último removi minhas calças, ficando totalmente nu.
Lancei meu corpo sobre (S/n), e brinquei com cada local que eu sabia que lhe dava prazer. (S/n) soltava vários gemidos abafados, ao mesmo tempo que minhas mãos corriam por sua pele quente. Eu a beijava em vários locais, e também depositava algumas mordidas em determinadas regiões de seu corpo, principalmente em seus seios.
Ela, por sua vez, acariciava minhas costas com uma mão, quase me arranhando, enquanto sua outra mão corria por meus cabelos.
Depois de algum tempo naquele jogo de carícias um tanto violentas movidas por nossa luxúria, eu forcei meu membro para dentro dela.
-Will...-(S/n) soltou um gemido alto e eu sorri.
-Eu sei que você gosta disso, minha coelhinha.
Ela meneou com a cabeça, permitindo que eu começasse a me mover. Fui aumentando gradativamente a velocidade de meus movimentos.
(S/n) já estava totalmente à mercê das minhas vontades, dos meus desejos. Ela apenas se entregou, se tornando um mero brinquedo em minhas mãos.
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Now the purple rise- Springtrap X Reader (PT-BR)
FanficAlguns anos se passaram desde a morte de William, mas (S/n) nunca o esqueceu. Ela acaba voltando para Hurricane mais uma vez, por conta de uma festa e acaba se deparando com algo que jamais imaginaria Será que seus filhos Violet e Vincent, já com qu...