Feliz Natal, mamãe...(34)

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Narrador:

Depois de uma longa noite de diversão, Marília voltou ao seu quarto para tomar banho, assim como as irmãs.
Ela se sentou na cama olhando o filho dormir tranquilamente em seu berço com a chupeta na boquinha e abraçado em um ursinho que havia escolhido na loja de brinquedos. Ela levemente fez carinho em seus cabelos mas logo recuou ou escutar o mesmo resmungar.

- Desculpa, meu amor. - Sua sussurrou.

O menino mesmo dormindo, agarrou o dedo indicador da mãe, como se aquilo o confortasse.

- Mamãe te ama tanto, meu príncipe...

Ela continuou fazendo carinho nele por um tempo e o admirando, mas se lembrou que precisava tomar banho. Ela se levantou e ficou uns segundos olhando o menino, suspirou e se direcionou ao banheiro, tirou suas roupas e entrou no box ligando o registro. Tirou a maquiagem com a água que corria por seu rosto e o sabonete, partindo em seguida para o corpo.

Já Léo, acabou acordando com o barulho da água, e por alguns instantes ficou olhando para a porta do banheiro, então se levantou e apoiado na grade de seu berço, o mesmo passou para a cama que estava colada onde ele dormia, para em seguida ele descer da enorme cama da mãe.

Com o ursinho na mão e a chupetinha na boca, ele empurrou a porta, parando ali e olhando para a mãe, que estava de olhos fechados deixando a água cair sobre seu corpo.

- Mama! - Ele a chamou, esfregando os olhinhos.

A mulher o olhou assustada, e logo levou sua mão até o peito.

- Meu filho! - O repreendeu. - Ao faça isso com a sua mãe, meu Amor. Que susto!

- Diculpa... - Sua voz saiu manhosa, e seus olhinhos brilhavam.

- Tudo bem, meu Amor, só não me assuste mais assim. - Ela parou e logo o olhou desesperada. - Léo, como você saiu daquele berço?

- O Léo pulou na caminha da mama. - Disse sapeca.

- Ok, eu preciso afastar seu berço da minha cama. - Ela pensou alto. - O que você quer, meu Amor?

- Léo tá cum fominha.

- Oh mamãe! Deixa só eu terminar de tomar banho e a mamãe desce com você, príncipe. Vai brincar que a mamãe já já acaba aqui.

- Léozinho vai fica ati. - Ele se sentou ali no tapete que havia no banheiro, olhando para a mãe.

- Meu Amor...

- Tem algum poble... Po... - Ele se irrita ao não conseguir falar e fecha a cara de braços cruzados.

- Sem problema nenhum, meu amor. - Ela sorriu pro menino.

Ele continuou emburrado, observando a mãe terminar o banho.

Marília não via problema, afinal, era apenas uma criança inocente. Ela terminou o banho rápido, se enrolou em sua toalha e pegou o filho nos braços. Ela o deixou sentado na cama vendo desenho em seu celular e foi por um pijama.

[...]

No relógio já batiam mais de quatro da manhã, Marília lutava contra o sono enquanto via seu filho dormir tranquilamente agarradinho nela.

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