"Magia do prazer" (63)

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- VOLTEI CARALHOOO!!! E DESSA VEZ SEM UNHA : ) - Autora.

Marília:

Depois de passar a noite com Murilo (meu "noivo"), eu não estava satisfeita, eu queria mais. Queria ela. Me peguei olhando minha galeria lotada de fotos suas. De repente, me vi assistindo uma das milhares gravações apagadas por mim das câmeras de segurança de toda a casa. Óbvio que as mais quentes eu salvei no meu celular, mas nunca assisti.

Ver aquilo me subiu um desejo absurdo de te-la ali, mas me contentei com meus dedos e imagina-la me fodendo assim ou até melhor que naquela gravação.

Imagina-la ali era uma delícia. Tentei ao máximo imitar os movimentos indecifráveis daquela filha da puta, mas era impossível. Mordia meu lábio com vontade, olhando para aquele celular que só me dava a imagem dela ali no meio das minhas pernas.

Quando vi, ela estava em cima de mim.

De onde ela surgiu?

Eu não estava ficando louca, sentia o peso de seu corpo contra o meu. Era como se meu sonho se tornasse realidade. Mas era tão claro quanto a luz do Sol que ela estava embreagada, o cheiro estava forte, e ela alusinada. No susto eu a empurrei, fazendo com que o fone desconectasse do meu celular, e isso fez com que os gemidos ecoassem pelo quarto pelo volume estar no máximo, e ela percebeu imediatamente.

Mesmo tentando ser forte, foi impossível. Seus beijos molhados me arrepiavam e me deixavam ainda mais molhada. Não consegui resistir a ela, quando percebi eu já retribuía aquele beijo que eu tanto amo e sentia o forte gosto de vodka. Eu a induzi a rebolar ali, mas ela me virou, me pondo por cima, e eu não hesitei em rebolar com vontade enquanto a olhava nos olhos. Era nítido seu desejo, assim como o meu.

Sem que eu esperasse, em meio ao beijo ela me empurrou na cama ficando rapidamente no meio das minhas pernas. Sua boca veio ao encontro dos meus seios, onde chupou com gula. Com os cotovelos apoiados no colchão, eu a via sugar meu mamilo como uma criança faminta, enquanto apertava o outro em qualquer preocupação. Joguei minha cabeça para trás sorrindo em meio aos gemidos.

Sorria por saber que "venci". Embora ela não fosse minha, ela procurou ao meu corpo depois que aquele corno foi embora. Isso me traria sérias dores interiores, mas eu não liguei naquele momento. A única coisa que eu queria no momento era: Ela me fodendo com gosto.

Arrepiei por sentir sua boca passear por todo meu corpo, assim como suas mãos.

Com aquele tom de pose e provocação, ela ordenou-me a ajoelhar ali em frente ao enorme espelho, e assim fiz, sentando em meus calcanhares de costas para ela.

Confesso que quando estou com ela eu sou completamente submissa a ela. Ela manda, eu obedeço como uma cachorrinha. As vezes desrespeitava e era castigada por isso. Não nego amar quando ela é má desta maneira.

Suas mãos mal tocavam minha pele, passavam por ali tão suavemente arrepiando meus pêlos de uma forma inexplicável. 

Ela narrava tudo que queria fazer comigo ao pé do ouvido, com a voz rouca e carregada de desejo - E para quem estava bêbada, ela estava falando perfeitamente bem. - enquanto eu delirava de tesão mal podendo sentir suas mãos.

Senti uma de suas mãos levemente em meus seios, enquanto ela falava o quanto eles eram bons, o quanto amava chupa-los. Como se eu nunca estivesse visto meu próprio corpo, ela contava cada detalhe em forma erótica. Minha excitação escorria por minhas coxas.

Os beijos suaves em minha nuca me arrepiaram mais uma vez, enquanto senti sua mão descer até meu sexo. Eu abri minhas coxas a dando espaço livre.

Parecia que ela estava fazendo magia, eu sentia como se fosse ela tocando minha pele quando na verdade seus dedos ainda estavam a centímetros do meu corpo, e se manteve assim por um longo e torturante tempo. Meus olhos se encontravam fechados, e tinha em mente exatamente o que ela fazia. Era como se eu pudesse ver nós duas como um filme.

- Eu quero ver você gozar. - Ela sussurrou em meu ouvido.

- Por favor, me fode.

- Não!

Não tive tempo para indignação, suas frases sujas me causavam um prazer absurdo. Em meu sexo eu sentia apenas o calor de sua mão. Imaginando tudo que ela falava eu rebolei, gemendo baixo e manhosa.

Meu corpo tremia com tamanho prazer que eu sentia, respirar parecia uma missão quase impossível, as poucas vezes que eu abria meus olhos me via atrás do espelho vermelha e com os lábios inchados. Eu já não sentia meus dedos pela força que apertava os lençóis, os puxando para mim na tentativa de alívio daquela tensão absurda.

Meus gemidos já se descontrolavam. Quando eu pensava que ela me beijaria, eu sentia apenas seus lábios roçando nos meus brandamente,como se nada houvesse ali. Eu tentava avançar, mas já não a encontrava ali. Minhas tentativas falhas de tentar manter meus olhos abertos para talvez tentar entender o que ela fazia me fez desistir dessa opção.

Tem coisas que é melhor não descobrir...

Alusinada de prazer, a ouvi começar a gemer baixinho ali em meu ouvido, sentindo seus seios se encostarem nas minhas costas. Eu tentava imaginar o que ela estava fazendo. Então, percebi que só uma mão agora fazia a "magia do prazer" em meu corpo, enquanto em meio ao seu conto erótico ao pé do meu ouvido ela gemia me implorando por mais.

Como era gostoso imaginar aquilo...

- Diz... Diz aquilo. - Comecei, com dificuldade. - Me chama... Daquele jeito.

Mesmo não podendo olha-la, senti a tensão de seu corpo queimar contra o meu, e sem mais, ela agarrou meus cabelos e levou sua boca até meu ouvido.

- Minha vadia! - Disse com possessividade. - Goza pra mim vai vadia.

Digo isso, ela passou a lingua e mordeu o lóbulo da minha orelha, sentindo todo meu corpo tremer. Eu não aguentei ouvi-la me xingar ao pé do ouvido e sem ao menos me tocar, eu mesma cruzei minhas pernas por instinto apertando os lençóis e rebolando. Eu "ouvia" seu sorriso satisfeito, ainda sentindo o calor de suas mãos que não me tocavam.

Joguei a cabeça para trás fazendo com que apoiasse em seu ombro, então rapidamente procurei por uma de suas mãos, entrelaçando meus dedos aos seus e apertando assim que meu corpo liberou toda aquela tensão acompanhado de um gemido alto e satisfeito.

O melhor orgasmo que ela poderia me dar na vida.

Suas mãos seguraram meu corpo mole, e por um instante abri os olhos a vendo passar seus olhos por todo meu corpo e morder o lábio.

Ela queria me tirar a consciência, e conceguiu.

Sem mesmo me recuperar do recente orgasmo, me virei para ela e a joguei na cama, percebendo ela já sem roupa. Olhando em meus olhos ela entendeu o recado, por isso, rapidamente posicionou dois dedos na minha entrada, deslizando facilmente para dentro de mim, deixando seu podelagar no meu nervo inchado. Inclinei meu corpo para frente empinando um pouco a bunda e colando meus lábios aos seus, a beijando com vontade e dando início as reboladas.

Já sua outra mão se aproveitava do meu corpo, apertando e dando tapas firmes em minha bunda, pegando em meus cabelos e apertando meus seios. Ela sabia cada ponto alusiante do meu corpo, por isso, suas mãos sempre estavam por ali.

Desci para seus seios hoje fartos, e enquanto rebolava em seus dedos agora lentamente eu chupava com vontade seus mamilos a olhando nos olhos como uma bebê louca para ganhar o leitinho da madrugada. Mas, nesse caso, quem ganharia leitinho seria ela. Eu a via revirar os olhos e morder o lábio, por isso, afastei um pouco meu sexo do seu, sem parar de me movimentar em seus dedos, então levei meus dedos até seu sexo, a sentindo encharcada.

Como provocação, mentive a pose clássica de madame, lebolando ali quase imperceptívelmente. Penetrei dois dedos dentro dela a vendo fechar os olhos e morder com mais força os lábios. Tirei o máximo que consegui da sua própria lubrificação, tirando meus dedos dali.

- Abra os olhos, Carla! - Falei com aquele sorriso de canto e um tom provocativo.

Ela me olhou nos olhos, mas logo desceu o olhar para minha boca vendo meus dedos próximos dali, com seu pré-gozo escorrendo entre meus dedos.

Levei meus dedos até minha boca, os chupando com o máximo de sensualidade que havia em mim, lambendo entre eles o que escorreu como se fosse sua boceta. A senti remexer em baixo de mim. Levei um pouco de seu líquido na ponta da língua até sua boca, rebolando mais rápido em seus dedos. Ela abriu seus lábios e fui com minha língua ao encontro da sua, compartilhando um pouco do seu gosto.

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