Estranha sensação (77)

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Marília:

Tinha em minha mão o chicote, Murilo e em minha frente uma enorme piscina de álcool.

- Eu avisei...

- Você não teria cora... - Antes que ele terminasse, dei uma chicotada em suas costas, o ouvindo gritar.

- Não? - Debochei. - Vamos fazer melhor. Fernandes, o amarre suas mãos no teto. Quero ele sem roupa. Faça o mesmo com Fernando.

Assim que ordenei, Fernandes e alguns outros seguranças obedeceram. Fui até a pequena mesa dali enchendo novamente minha taça com o vinho, me sentando na beirada da mesa e olhando eles serem presos e despidos.

Assim que foi feito o que ordenei, peguei novamente o chicote, indo até Fernando.

- Achou que iria foder com a minha mulher e ficaria por isso mesmo? Você sempre esteve na minha mira, Fernandinho.

Me aproximei, passando minha mão de uma forma pesada em seu rosto, sabendo dos machucados.

- Tão inocente... Se meteu com quem não devia. - Acertei-lhe um tapa no rosto.

Ele mordeu o lábio segurando o gemido. Passei meus olhos por seu corpo, parando em seu membro. Prendi meu lábio entre os dentes olhando ali.

- Soube que você batia na minha mulher e a forçava transar com você... - Me direcionei até a mesa. - Tem noção dos traumas que isso a causou? - Pergunto ainda de costas.

- Aquela puta sabia fazer como ninguém... As vezes precisava de umas porradas pra aprender que quem mandava nela era eu. - Ele riu.

Acabei o acompanhando na risada. Peguei a arma de choque e uma faca, indo novamente até ele.

- Viu como eu não precisei força-la a transar comigo? - Me aproximei. - Mas, posso lhe dar um agrado antes de te por em um saco de lixo e lhe jogar na maré como comida aos peixes.

- Olha que coisa boa, ao menos antes de morrer vou receber um boquete das duas noivinhas sapatonas. - Ele riu, debochando.

- Você merece esse prêmio. - Sorrio.

Comecei a estimula-lo...

Esperei que ele fechasse seus olhos, para então, pegar a arma de choque, pondo em meu membro e apertando o botão. Ouvi ele gritar implorando para que eu parasse, e o que fiz foi aumentar a potência.

Meu sorriso ia de orelha a orelha.

- Para. Pelo amor de Deus para!

Tirei de seu pau, ouvindo ele gemer aliviado e ofegante. Liguei novamente e encostei em suas bolas. Gargalhei ouvindo ele gritar.

Tirei novamente, o deixando respirar. Fui até a mesinha e passei álcool em gel na mão, sendo obrigada a tirar o maravilhoso cheiro do mel da minha noiva.

Virei para Murilo, que estava de olhos fechados e cabeça baixa falando baixo coisas que eu não identificava.

- Pedindo perdão pelos pecados para ver se consegue entrar no céu, Murilo? - Digo limpando a faca com um pano.

Ele nada respondeu, fechando os olhos com mais força.

Fui até ele, levantando com meu indicador seu queixo.

- Você deve mesmo pedir perdão. Mas não vai adiantar. Nessa parte somos iguais. Nem que eu implore de joelhos não entro mais no céu.

Com malícia tanto no olhar, quanto no sorriso, passei a ponta da faca por seu rosto.

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