Feliz onze anos

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Após terminarmos nosso banho de banheira apenas com carícias e beijos, tomamos uma ducha e saímos, nos vestimos e eu desci.

- Mamãe, mamãe. - Aurora puxou meu vestido.

- Oi, minha pequenina?

- Ajuda a Aurora?

- Claro, meu amor.

A peguei no colo e fomos para a sala, sentei no tapete e ela se sentou na sua cadeirinha apoiando seus materiais na sua pequena mesinha.

- Com qual você quer começar, ruivinha?

- Marília. - Sorriu sapeca.

Sorrio e escrevo meu nome em um papel.

- Vamos lá, M com A?

Ela me olhou confusa.

Sorrio e ensino os fonemas a ela. Passei um bom tempo ali, ensinei-a os nomes de todos de casa, as letrinhas; a ensinei a ler. De pouco a pouco ela estava pegando.

Peguei sua mãozinha com o lápis e a ajudei escrever uma frase pequena, para, logo após, ela ler.

- Mamãe Lila... Ama muito a pequena ruivinha. - Leu com um pouco de dificuldade.

- Isso meu amor! Isso!

- Lola também ama muitão a mamãe Lila.

A enchi de beijos

[...]

- Ah! Eu tô exausta. - Digo me jogando na cama.

Maiara se deitou ao meu lado. Eu estava jogada na cama de bruços virada pro outro lado, o máximo que fiz foi virar minha cabeça para olhá-la. Ela estava com uma camisola curta quase transparente. Bunda pra cima e certamente o que tampava seus seios era uma leve renda.

Ela sabe jogar sujo.

Mas não será apenas ela.

Me levantei e tirei meu pijama, ficando apenas de lingerie, me deitando de bunda pra cima. A conheço. Seu olhar queimava meu corpo. O ego jamais a faria se virar para olhar, por isso, me admirava pelo espelho no teto.

Por pura provocação, arrumo o elástico da calcinha. Eu sabia que quando eu usava calcinhas pequenas a deixava louca, por isso, mesmo que não tenha sido a intenção, eu usava uma pequena calcinha de renda preta. Eu sabia que suas pernas estavam cruzadas.

- Eu também sei jogar. - Comecei, com um ar sexy e debochado.

- Vadia... - Ofegou.

- Uhum... - Digo quase em um gemido manhoso.

A ouvi suspirar.

Com a desculpa de que estava muito calor, me levantei e me livrei da lingerie, me deitando de barriga para cima, com um dos pés apoiado no colchão. Ela secava todo meu corpo pelo espelho sem discrição. Apertei meus seios abrindo mais minhas pernas.

- Marília... - Ela começou.

Não dei moral. Estava disposta a fazer ela pagar da pior forma: a ausência de sexo.

O Leilão | Mailila Onde histórias criam vida. Descubra agora