A pessoa certa (34)

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- Léo? Onde foi? - Mariá o olhou.

- Beber água, mas vi minha mãe meio triste então tentei ajudá-la.

- Oh bebê... Vem cá. - O puxou. Léo deitou em sua barriga no meio de suas pernas e então a menina fez carinho em seus cabelos. - Elas vão se resolver amor... Fica tranquilo.

- Nem quando ouve traições minha mãe citou o divórcio bebezinha...

- Bom... Pelo visto já se resolveram. - Diz ouvindo os "barulhos" vindo do quarto do casal.

- Isso é bom. - Ri. - Agora da beijinho? - Faz biquinho.

- Dou o que quiser, meu amor. - Pegou seu rosto e a beijou, mas o menino riu entre o beijo a deixando confusa. - O que foi, bebê?

- Essa frase não colou muito. - Disse rindo e acabou recebendo um tapa da menina. - Aí bebezinha! Doeu! - Disse ainda rindo.

- Para de ser pervertido! Credo! - Riu.

- Diculpa. - Faz biquinho. A menina riu e assentiu enquanto o enchia de beijos.

Léo se ajeitou por cima dela e a beijou com vontade, invadindo a boca da menina com sua língua em busca de mais intensidade, e conseguiu. Aos poucos aquele beijo que era apenas um beijo apaixonado, se tornou um beijo repleto de desejo e necessidade.

Mariá entrou com a mão por dentro de sua blusa arranhando suas costas enquanto sentia Léo pegar firme em sua cintura. Léo desceu os lábios para seu pescoço, sentindo a menina estremecer. Mariá pegou em seus cabelos e o insentivou ir mais para baixo.

- Amor... Não. - O menino se afastou ofegante, olhando para a cacheada que se encontrava do mesmo jeito.

Eles nunca haviam passado de beijos, sequer citado a possibilidade de irem mais a fundo.

Mariá fechou seus olhos tentando recuperar a respiração, mas só conseguia imaginar como seria se entregar para o homem que mais amava. Já Léo, se sentou ali a olhando, e pela primeira vez imaginou como seria o corpo dela sem roupa... Imaginou como seria seus gemidos. Ele que já estava ficando excitado, foi impossível não endurecer só com a imaginação.

Mariá o olhou... Com os olhos escuros, de uma forma nunca vista antes pelo menino. Ela o secava com os olhos, e quando percebeu as mãos do menino por cima de seu membro mordeu o canto do lábio. Léo tentou evitar olhá-la, mas foi impossível.

- Amor... - Mariá se aproxima.

- Hm? - Olha pra sua boca.

- E-Eu... - Suspirou olhando todo o corpo do menino. - Eu quero tentar..

- Mariá... Amor, eu não sei como se faz isso. Posso machucar você ou... Ou sequer te satisfazer. - Fez carinho em sua coxa, vendo todo o corpo da menina se arrepiar.

- Eu também não. Mas que tal aprendermos juntos? - Fez carinho em seu rosto, passando o polegar pelos lábios do garoto que se estremeceu com aquilo. - O que me diz, meu amor?

- Se tiver certeza disso, eu faço. Dou o meu melhor.

- Eu nunca tive tanta certeza, meu amor. Eu sei que você é o homem certo pra eu me entregar. - O beijou. Léo pegou em seu rosto e retribuiu, a trazendo para seu colo.

A menina colou seu corpo ao dele, tirando sua camisa. Já Léo, a deitou na cama, passando a mão por sua coxa, sentindo a menina arrepiada.

- Amor? - A menina passou a mão por seu peitoral. - Eu... Eu tenho um pouco de vergonha, será que podíamos... Fazer de luz apagada? - Suspirou. Léo foi por cima da menina e beijou seu pescoço, passando as mãos por seu corpo.

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