O Leilão | Mailila

Não ouça, apenas sinta (58)

MARÍLIA:

Após por meu neném pra dormir, fui até o quarto da minha pequena, que olhava o teto. Tranquei a porta e fui até ela, ficando por cima, a olhando com um sorriso.

- No que está pensando, minha pequenina?

- Em nós...

- É? E o que exatamente? - Digo beijando seu pescoço.

- Deixa pra lá, só vem que eu estou louca de saudade. - Ela tentou me virar pra ficar por cima, mas eu prendi suas mãos a cima de sua cabeça.

- Não não, hoje eu quero fazer você delirar de prazer.

- Marília... Sabe que na cama quem manda sou eu.

- Vamos mudar um pouco essa regra hoje. Quietinha e aproveita.

Uma coisa era certa entre nós: Maiara mandava.

O trato seria que ela mandasse na cama e eu mandasse fora dela, mas acaba que eu fico submissa a ela em qualquer hipótese. Ela manda, eu obedeço. É simples.

Ela estava com um lindo hobby branco de ceda, o que me deixou curiosa pra saber o que ela trajava por baixo daquele fino pano, mas me contive.

Comecei beijando sua boca com delicadeza, dando ao seu corpo a modelagem feita por minhas mãos. Desci meus lábios para seu pescoço, inalando seu doce cheiro.

- Pequena, eu quero tanto você.

- Eu estou aqui.

Como eu queria que ela entendesse...

Eu queria ama-la, queria que ela sentisse o que eu sinto. Meu coração dizia que algo aconteceria por isso eu tinha a necessidade de mostrá-la tudo que sinto.

Não quero que ela ouça, quero que ela sinta!

Abri seu hobby, vendo seu pequeno corpo sem mais nada para cobrir. Sem qualquer palavra, tirei minhas roupas, ficando novamente por cima sentindo o calor de seu corpo se juntar ao meu.

- Por favor, não enrola. - Ela sussurrou.

- Me deixa te fazer sentir o que eu sinto.

Ela me olhou atenta, sem entender muita coisa. Desci meus lábios até seus seios, os beijando delicadamente, e logo os chupando com vontade, porém com carinho. Ela estava calada, apenas com os olhos fechados e uma das mãos em meus cabelos me incentivando a continuar. Depois de os deixarem bem sensíveis, trilhei um caminho de beijos molhados até sua intimidade. Ela se abriu pra mim, me olhando perversa. Comecei beijando o interior de suas coxas, trilhando até seu sexo, dando beijos por ali.

- Vai Lila...

Passei minha língua por todo seu sexo, escutando ela arfar. Comecei a chupar ela com lentidão, a vendo se contorcer em baixo de mim, rebolando em minha língua em busca de um contato maior, mas não obteve. Penetrei dois dedos dentro dela, mexendo apenas a ponta dos dedos em seu ponto G, ouvindo-a choramingar de prazer. Chupei ela com intensidade, enquanto trabalhava meus dedos ali e me deliciava com seus seios.

Meus olhos não saiam dela. Fui até ela, acelerando os movimentos com os dedos e trabalhando com o polegar em seu ponto sensível. Pude ver cada expressão de prazer, as mordidas nos lábios, os gemidos altos que escapavam, os olhos revirando. Aquilo era uma visão dos Deuses.