Eu disse que ficaria de joelhos...(19)

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Amores, perdoem os erros de ortografia, eu estou bem cansada mas consegui escrever pra vocês, mas eu preciso ir descansar porque amanhã...
Então, espero que não tenho muita coisa errada, mas se tiver, me perdoem!

Marília:

Depois de uma noite inteira sem dormir, apenas sentindo os carinhos milagrosos da ruiva, me levantei por volta das seis horas da manhã, deixando a pequena ruiva dormindo ali. Fui até o banheiro e comecei a me despir. Logo, com cuidado, tirei os curativos dos meus braços, vendo o estrago que havia feito.

Cada corte, cada lágrima derramada, não chegava aos pés da dor que estou sentindo.
Respirei fundo e limpei novamente os braços, jogando logo após tudo fora, indo até o box, encontrando a lâmina ainda no chão... Guardei a mesma dentro da gaveta da cômoda que havia ali.

Depois de um banho quente, me enrolei no roupão e enrolei meus cabelos na toalha. Ali mesmo, fiz uma maquiagem forte como sempre para esconder toda minha dor, fiz os cabelos e fui até o closet, vestindo uma calça jeans colada, blusa preta de manda longa a pondo por dentro da calça, pra completar, os saltos pretos, e os acessórios.

Me olhando no espelho, não me reconheci...

Me procurei em meus próprios olhos através do reflexo do espelho em minha frente, mas não achei.

Só encontrei uma farsa. Uma réplica barata de mim.

Assim que saí do closet, vi a ruiva sentada na cama, a minha espera. Seus olhos caíram sobre meu corpo, e eu fingi não ver, ajeitando meus cabelos.

- Vo- Você está linda!

- Obrigada! - Digo sem muita empatia. - Irei para o meu escritório. Não quero ser intrometida! Apenas se alguém esteja morrendo ou ocorrer uma invasão dentro desta casa, caso contrário, não se dirija perto da porta do meu escritório! - Vou em direção a porta sem esperar respostas.

- Marília...

Fingi não escutar e continuei minha caminhada, a escutando correr rapidamente até mim e me barrar.

- Como você está?

- Bem!

- Você não dormiu a noite inteira... Seus braços, como estão? - A mesma tenta tocar em meus braços, mas eu impesso, os puxando bruscamente - Lila...

Driblei seu corpo e finalmente sai do quarto, indo rapidamente até meu escritório, fechando a porta atrás de mim. Me sentei em minha cadeira e liguei o notebook enquanto pegava a papelada na gaveta da cômoda em baixo da imensa mesa.

As horas foram passando e eu tentava me entreter com as pilhas de papéis que tinha para assinar, e-mails para ler, fornecedores para responder, etc..

Me distrai quando Huff bateu na porta pedindo licença.

- Sra. Mendonça, o Dr. Martini está aqui.

- Ótimo! Deixe-o entrar.

Ele assentiu e saiu. Logo, a porta novamente foi aberta pelo Dr. e eu prontamente me dirigi até o mesmo, estendendo minha mão em forma de comprimento, e o homem faz o mesmo.

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