Maraisa:
Luísa havia posto um filme qualquer pra assistirmos. Seus dedos vagavam despreocupadamente por meus cabelos. Estávamos quietas. Um silêncio absurdo e um pouco constrangedor para quem passou anos falando igual duas tagarelas.
Eu queria tanto que ela pegasse firme nos meus cabelos e me desse aquele beijo de tirar o fôlego como antes. Queria que ela me colocasse em seu colo e me enchesse de tapas na bunda enquanto me fazia gemer pra ela.
Eu preciso parar de olhar pra ela e imaginar ela me tratando como uma vadia.
Saudade de ouvir sua voz me xingando... Mas me xingar com o corpo suado e aquela voz rouca de tesão.
- Está tudo bem, Isa? - Ela perguntou me olhando.
- S-Sim... Por que está perguntando? - Seus olhos responderam por sua voz... Ela apontou com os olhos para minhas pernas e logo depois olhou para meu peito, e só então percebi que cruzava minhas pernas com força e estava com a respiração ofegante. - Está tudo bem. Eu... Eu vou ao banheiro. - Me levantei.
- Ok. Qualquer coisa, me chame. - Disse me olhando de cima a baixo. - Se precisar que eu supra seus desejos, também estarei aqui. - Voltou a olhar a televisão.
- S-Suprir meus... Desejos? - Engoli a seco. - Q-Que desejos? - Ela soltou aquela risadinha de canto e ajeitou seus cabelos.
- Conheço seu corpo como a palma da minha mão... Está com tesão. Muito tesão. - Olhou em meus olhos.
- Tesão? - Rio tentando esconder meu nervosismo. - Eu não estou com... Tesão!
- Minta, Carla... Minta! - Disse com sua voz rouca. - Mas minta pra você mesma, porque você sabe bem... Seu corpo jamais irá me enganar.
Sem saber o que mais fazer para me defender, sai em direção ao banheiro, tranquei a porta e joguei uma água no rosto.
Ela não pode fazer isso comigo! Não! Não pode!
Por que com um simples olhar e uma voz rouca ela deixa meu corpo em chamas? Porra! Eu estou grávida! Eu não... Não posso passar vontade.
Eu não acredito que depois de anos vou ter que me aliviar sozinha...
Desde que comecei a me relacionar com ela, eu nunca mais precisei me aliviar só. Na verdade, ela não permitia que eu mesma tocasse no meu corpo, sempre me satisfazia para que eu não passasse vontade e precisasse fazer só. Última vez que tentei me tocar foi quando a coloquei pra fora de casa...
Droga! Você me paga loira maldita!
Me sentei ali no chão levantando a camisola que vestia e colocando minha calcinha para o lado. Comecei a apertar meus seios, enquanto rebolava em minhas coxas.
Tentava imitar os toques dela em meu corpo, afinal, ela era o motivo do meu tesão.
Finalmente cheguei em minha intimidade, me acariciando lentamente. Aos poucos fui aumentando o ritmo, e meu gemidos começaram a ser mais altos sem eu conseguir me controlar. Já minha outra mão, apertava forte meus seios.
- M-Mais ráp-rapido... Amor! - Gemi sem me controlar, indo mais rápido com meus dedos.
- Coloque três dedos, Carla. - Ouvi sua voz do outro lado da porta.
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O Leilão | Mailila
Fiksi PenggemarMaiara, uma menina de quatorze anos, doce e muito carinhosa. vem de uma família pobre e rigorosa, porém muito maldosa. Após a venda de sua irmã mais velha, Maraisa, a mesma ficou so em casa com seus país. Sua inocência a fez acreditar que a irmã s...