Recaída (62)

2.5K 257 103
                                    

- FELIZ ANO NOVOOO AMORES!!!! - Autora

Maiara:

Com o passar dos dias eu me sentia estranha. Estranha por saudade. Saudade dela.

Com a sua frieza eu me sentia a pior pessoa. Saber que ela não come e bebe mais que o normal me dói tanto. Sentia tudo ir água'baixo com todo esses sentimentos. O Fernando realmente era um bom homem, e eu realmente gostava dele, mas havia algo que me dizia estar errada apenas em pensar em Marília. Eu sonhava com seus beijos, com as nossas noites quentes e acordava cheia de vontade, com a calcinha molhada e ela surgia como fantasma em meus pensamentos.

Mas o que eu podia fazer? Marília estava noiva e pra ela eu não existia. Eu confesso que quando soube disso chorei a noite inteira "sem motivos". Eu sei que estou comprometida e não posso falar muita coisa, mas que está doente, doendo e muito.

Me encontrava aqui, sentada na cama bebendo. Já se passava de uma da manhã e eu já não tinha controle dos meus atos. Me vi parada na porta se seu quarto, a porta estava entreaberta, resolvi dar uma espiada...

Ela também não dormia... Com o celular na mão e fones de ouvido, uma de suas mãos estavam perdidas por baixo da coberta. Ela mordia o lábio e soltava leves gemidos sussurrando algo que minha mente perdida não entendia.

Aproveitei que seus olhos estavam fechados, entrei e fui pra cima dela atacando sua boca com vontade, assustando ela.

- MAIARA! - Ela me empurrou.

Cai de bunda no chão e ela se sentou na cama ofegante. Ouvi gemidos vindo do seu celular percebendo que o fone havia saído na euforia.

Era os seus gemidos...

- Filha da puta... - Digo a olhando.

- Sai do meu quarto agora! - Disse ofegante.

Ela abaixou o volume imediatamente passando a mão no rosto.

- Marília... Isso é um vídeo nosso?

- Não interessa! Sai Maiara.

Me levantei rapidamente mesmo cambaleando e fui pra cima novamente, prendendo sua cintura entre minhas coxas e seus braços a cima de sua cabeça. Ela ficou ainda mais ofegante, me olhando nos olhos. Eu podia sentir seu corpo quente e arrepiado, seus olhos escuros, o movimento hipnotizante de seu peito que subia e descia.

- Me solta.

Olhei para seu celular.

- Se aliviando com o nosso vídeo e sem mim...

- Sai Maiara. - Ela tenta se soltar.

Afastei seus cabelos e comecei a beijar ali, a vendo se arrepiar. Tinha seu corpo em minhas mãos, mole como gelatina, quente como fogo. Seus olhos fechados e seu lábio entre os dentes. Ela tentava de toda forma controlar sua respiração.

- Maiara... - Ela sussurrou.

- Eu sei que também quer, Marília.

- Não...

Levei uma de minhas mãos até seu sexo...

- Sem nada por baixo?

- Por que eu usaria algo? - Ela pegou firme em minha cintura - Algo que não fosse pra você.

Se imediato comecei a rebolar esfregando meu sexo ao seu ainda sem atrito pelo pano fino se seda do meu pijama e o edredom. Ela sorriu safada e apertou minha cintura me ajudando nos movimentos.

A beijei matando toda a minha vontade, sentindo ela ainda relutar para não se entregar, mas foi apenas eu acaricia-la que seu corpo estremeceu me dando como resposta de que ela queria que eu continuasse. Ela sacou que eu estava fora de mim, por isso sorriu maravilhada.

- Esse trabalho sou eu quem faço!

- Então vai... - Ela sussurrou.

Com seus lábios nos meus eu a beijava com tanta vontade que cheguei a me procurar com a possibilidade de machuca-la. Talvez fosse melhor me preocupar com isso outra hora. Deixei que meu desejo falasse por mim: Eu amaria cada célula de seu belo corpo; ela seria minha aquela noite!

Minha visão era de uma deusa rebolando em meu colo, louca por mais contato.

Minha missão aquela noite era uma só: Enlouquece-la sem muito tocar em seu corpo!


- Pequeno, mas no momento é o que posso fazer. Apenas para não deixar vocês sem no primeiro dia do ano : ) - Autora.

O Leilão | Mailila Onde histórias criam vida. Descubra agora