Vingança é um prato que se come quente (75)

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Manhã seguinte...

Acordei com a minha ruivinha se mexendo pra lá e pra cá nos meus braços. Ela resmungava coisas que eu não entendia, e me abraçava cada vez mais apertado ao ponto de eu começar a ficar sem ar.

A acordei carinhosamente, ela me abraçou forte e tremendo.

- Está tudo bem, amor.

- Não, ele...

- Não tem ninguém aqui, amor! Somos só nós duas.

Ela passou os olhos por todo quarto e suspirou aliviada.

- Viu, só tem a gente. - Faço carinho em seu rosto.

Ela me abraçou me dando um beijo.

- Veio muito tarde para a cama ontem?

- Duas horas depois mais ou menos.

Ela escondeu o rostinho em meu pescoço, ronronando como uma gatinha, enquanto suas mãos passavam por meu corpo nu.

- Desnecessário! - Resmungou.

- O que, meu amor?

- Você dormindo sem nada e eu de pijama. Ou um, ou outro!

- Desculpa, da próxima tiro seu pijama.

A agarrei pela cintura a puxando para meu colo, sem perder tempo para beija-la com o mais puro desejo, sentindo ela rebolar ali.

- Já acorda assim... Delicia. - Sussurrei provocativa entre nosso beijo.

- Mas agora não vai rolar, bonitinha. - Ela chupou meu lábio.

- Vadia! - Acertei-lhe um tapa firme na bunda.

Ela gemeu por pura provocação, me olhando como uma bela filha da puta.

- Provoque o quanto quiser, não terá nada antes que todos durmam. - Disse e saiu do meu colo.

- Eu odeio você! - Reclamei como uma adolescente malcriada.

Ela riu alto.

- Todos sabem Marília. - Ela piscou e entrou para o banheiro.

- Ah não, amor, me deixa ir também.

Levantei o mais rápido indo até a porta e a tentando abrir, mas estava trancada. Escutei sua risada de deboche lá de dentro e logo o registro sendo ligado.

- Amor! Carla abre vai!

- Não! Você vai abusar do meu corpinho.

- Eu farei isso depois... - Sorrio maliciosa.

- Filha da puta! - Ela gritou lá de dentro.

- A sua puta!

- Eu odeio você, Marília! - Ela diz bufando de raiva.

Rio alto ouvindo a trinca ser aberta. Quando olhei, seu corpo estava coberto pela espuma que fazia em seus cabelos. Sem perceber, mordi o lábio ao vê-la voltar para debaixo do chuveiro rebolando aquela bunda enorme e branquinha que eu amo deixar a marca da minha mão.

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