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Ayla Miller

- Eu... - me remexo quando seus dedos fazem carinhos em minhas costas - Eu ainda sou virgem.

- Tudo bem... - seus olhos mexem em meu rosto - Vou tentar ser o mais cuidadoso possível.

Mordo de leve meu lábio inferior e apenas concordo. Não consigo negar o desejo em mim, e sentir suas mãos em meu corpo é o que mais quero agora.

Sua mão agarra meu corpo, e com apenas uma força do braço, Isaac consegue me levantar para colocar as pernas em seu quadril. Ele me segura por pouco tempo, até eu sentir o macio do colchão, e o peso do seu corpo em cima do meu.

Isaac se endireita, e beija meus lábios para o acompanhar no beijo. Sua mão quente sobe pela minha barriga, o arrepio e ansiedade cresce, o toque é bom, esquenta meu corpo de uma forma rápida.

Sentir a sua ereção é algo que me faz ficar desconcentrada do beijo, está maior a cada segundo, batendo contra minha barriga, me deixando nervosa. Quero tanto perguntar a quanto tempo me deseja... Preciso saber da sua resposta.

Aquela grande mão, toca em meu seio, o aperto me fez gemer pela primeira vez contra seus lábios. Meu tesão aumenta, não quero mais me desgrudar dele, preciso o sentir de todas as formas agora.

Seus dentes mordem meu lábio, e Isaac se afasta, deixando sua mão gelada por cima do meu sutiã. Aquele olhar, consigo ver que me deseja de uma forma desesperada, é a primeira vez que fica tão nítido assim.

Ele beija meu queixo, e desce para meu pescoço, fazendo eu erguer a cabeça para deixar mais espaço.

Um barulho me faz empurrar o Isaac, e bruscamente a porta se abre com Filipe tentando processar o que está vendo. Viro para o outro lado com o rosto pegando fogo, e me toco o que iria acontecer.

- Desculpa. - empurro o Isaac mais ainda para sair de cima de mim, e conseguir ficar de pé fora da cama

- Que porra... Iriam transar no quarto de visitas? O que vocês têm na cabeça? E se alguém ouvisse lá embaixo? - o garoto de pele escura reclama, ainda indignado

- A gente... não iria fazer isso - tento reverter a situação

- Não? Garota, eu transo, ok? Sei quando vai haver sexo. - suas sobrancelhas são erguidas, deixando o clima pior - Enfim... - ele suspira bem alto - Tem um homem lá embaixo cheio de seguranças vestidos de terno preto, perguntando sobre você. Tentei saber quem era, mas só estava te chamando. Mandou você descer agora

Droga! O que meu pai está fazendo aqui?

- Ah... - caminho com desespero até a porta - Obrigada!

Saio sem olhar para trás, e não fico para ouvir o que aqueles dois iriam conversar. Céus! Eu ia mesmo transar com o Isaac? Nunca pensei que o desejo tomaria certas decisões. Eu tenho muita vergonha do meu corpo, e iria ficar nua na frente do garoto que eu gosto!

Cara! Estou com muita vergonha. Não sei se vou vê-lo depois disso, porque com certeza estarei morta pela vergonha.

Sempre quis ser tocada por ele, mas só quando eu tivesse coragem de me mostrar nua para um homem. Inclusive, meu ex namorado me traiu, porque nunca tive coragem de ficar nua em sua frente, sempre recusava... Aquele cafajeste!

O que custava terminar comigo? Era tão difícil dizer que não queria mais nada?

Afasto esses pensamentos e aproximo do homem que lê um cardápio com alguns seguranças ao seu lado, as pessoas cochicham, ele sempre chama atenção.

- Não deveria estar aqui - digo ao me aproximar

- Volte para casa.

- Voltar é? - cruzo meus braços - Estou trabalho e pagando a hospedagem, não preciso voltar. - minto

- Quer que eu destrua esse lugar? - ele passa o cardápio, sabendo que tem o poder suficiente para fazer isso

- Por que me quer de volta?

- Sua mãe anda muito mal, ela te quer em casa.

- Anda é? Até agora não ouvi um pedido de desculpas vindo de você, e tenho certeza que não vou ouvir dela. São dois orgulhosos, e acham que vir aqui, vai me fazer mudar de ideia.

Ele fecha o cardápio e me olha

- Eu entendo que você está sendo muito pressionada com tudo isso, mas falar aquilo para sua mãe, que si sacrificou tantas vezes por vocês, é inaceitável! Ela não tem tempo, por um motivo: tentar proteger vocês.

Me aproximo um pouco dele, não posso deixar essas pessoas ouvirem.

- É? Se tivessem largado essa merda de vida, ela não iria precisar se preocupar em nos proteger de gente assassina e do governo. Entenda pai! Vocês são os errados aqui, e eu não volto até ouvir um pedido de desculpas!

O homem com a barba feita, me olha sério, não tem nenhuma expressão ali, nem remorso ou saudades.

- Está bem! Mas quando as coisas apertarem, não vem atrás da gente, entendeu? Você está proibida de ver a Alice, ou qualquer membro da família.

- Se não, o quê? - ergo minhas sobrancelhas, esperando uma resposta

- Te deserdarei, e farei estudar muito longe daqui, inclusive, em um internato.

- Viu o motivo de eu odiar você, papai? - o seu maxilar trava - Você não sabe pedir desculpas, apenas ameaçar. Por favor, não me procure mais até vir um pedido de desculpas seu, e caso queira pedir, traga a mamãe também.

- Volte para casa, Ayla! - ordena - Quero te proteger!

- Pai-

- Está bem! Amanhã mesmo, esse lugar não existe mais - ele se levanta, me fazendo andar para o lado - E vou deixar bem claro isso.

O olho sem entender, até perceber que vai começar a falar alto. Quando à primeira palavra sai, eu seguro seu terno.

- Está bem! Eu vou voltar - digo

- Ótimo! Entre no carro.

Mas não vou falar com vocês.

Continua...

NOTAS DA AUTORA

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NOTAS DA AUTORA

O velho atrapalhou os dois, e ainda falou muita merda.

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