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Ayla Jhonson

Passo um creme cheiroso em meu cabelo após lavado. Massageio minha pele com um perfume de rosas maravilhoso, sempre é bom cuidar de mim. Prometi que focaria na minha saudade e corpo, quero poder ter um filho, e espero que o pai seja o Isaac.

Tiro o excesso de água do meu cabelo, passo outro creme perfumado em minha pele, limpo minhas unhas, pinto elas, e depois vou secar meu cabelo.

Não demora muito até eu terminar. O cheiro que sinto vindo de mim é maravilhoso. Os produtos coreanos são nota dez, compro dos melhores.

Faço skin care, após tirar a máscara, uso um leve óleo saudável em meu rosto, e creme para massagear minha pele. Cuidar de mim demora, porém, amo fazer isso.

Pego minha mochila, preciso terminar alguns trabalhos, depois do estágio tem mais coisa por aí. É tão bom cuidar de animais, são uma graça, mesmo eu tendo gastura de alguns. Enfim, é normal, não é só eu que tenho isso.

Escuto a campainha ser tocada, deve ser a estande da Alice que comprei para colocar seus livros. Deixo as coisas no colchão e vou para o primeiro andar.

Abro a porta, e caminho até o portão, abrindo e dando de cara com um homem alto. Ele deixa uma caixa ao lado com outras.

- Você se chama Ayla Jhonson?

- Isso. - olho para seu rosto coberto, eles têm o costume de fazer isso

- Assina aqui por favor.

Assino onde ele pede e entrego a prancheta de volta. Dou espaço para ele entrar, e o levo até o quarto da minha irmã. Espero, enquanto traz mais cinco caixas, pelo visto quando for mais velho vai ter um grande problema nas costas por carregar algo tão pesado.

Olho no relógio, já são oito horas, acho que ele consegue montar tudo antes da Alice voltar.

O bom de ter irmã, é o sorriso bobo e feliz que aparece em seu rosto quando ganha algo. Sempre amo ver ela sorrindo.

Encosto na parede dizendo onde ele deve colocar. Observo o mesmo montar cada parte.

- Sua irmã gosta muito de livros em. - ele diz devido à pilha ao lado

- Acabou ficando viciada.

- Moram sozinhas?

Que tipo de pergunta é essa?

- Desculpa se fui muito invasivo - ele ri, mas acaba ganhando um sorriso falso meu

- É, você foi. - o respondo

A voz dele é linda, mas já estou suspeitando, nenhum coreano que está no trabalho costuma perguntar isso, bom, até agora ninguém tinha feito isso.

A risada dele acaba sendo sinistra.

Me aproximo da mesa de Alice e me encosto nela. Passo a mão por baixo e pego uma arma, disse para ela deixar ali para caso algo muito ruim acontecer e a única salvação for a arma.

Além disso, as pessoas sabem que não fomos presas, com certeza algum doido ainda viria atrás da gente.

- Você faz alguma faculdade?

- Faço.

Olho ele de lado, ainda está concentrado na estante que monta.

- Ah, legal. - novamente ele ri de uma forma estranha - Seus pais não moram aqui em Seul?

Fico tentando processar o que ele disse, acabou falando rápido, e embaralhei as palavras coreanas em minha cabeça.

- Ah, não...

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