Após alguns anos estudando no colégio Owls, Ayla percebe um garoto.
Isaac Willian, o cara mais inteligente do colégio Olws, um exemplo de aluno e filho, sonho de toda mãe, educado, bonito, inteligente e focado em seu futuro. Tem uma inteligência ún...
O silêncio em seu apartamento não é constrangedor, eu gosto, acalma meus ânimos e minha cabeça. Ele disse que iria fazer algo para comermos, não queria vir, queria ir para casa chorar no meu quarto, mas Isaac insistiu.
Ele me entregou as chaves do condomínio, e ainda não cuidou dos seus ferimentos, está apenas preparando algo gostoso para comermos, e o cheiro está bom...
- Não vai me contar o porquê daquele cara te querer morta? - pergunta sem me olhar
- Não, desculpa.
- Por quê?
- Esse assunto não é seu - digo, e por fim, ele me olha
- Meio que... passou a ser meu.
- Não passou! Por favor, fique fora disso!
Isaac para de cortar as verduras para me olhar com seu corpo reto. Suas sobrancelhas se mexe, mas o mesmo concorda com a cabeça, em silêncio, e eu acho assim melhor, não quero ver o garoto que amo ser morto pelos meus problemas.
Seu punho direito está machucado, com um leve tom avermelhado, mas não parece um incômodo pro Isaac. Viro meu corpo e me encosto no balcão, tenho tantas perguntas para fazer, mas duvido que vou obter a resposta verdadeira.
Agora que sei quem é o assassino, como vou resolver isso? Se eu contar para os meus pais, Layam será morto, e se eu contar pro Ryan, não vai adiantar nada, porém, Ryan pode ser morto. Tanta coisa para pensar, e só o pior vem na minha cabeça.
Me assusto com meu corpo sendo erguido por mãos fortes. Sento sobre o balcão, e encaro aqueles olhos pretos em mim, me observando, enquanto suas mãos esquentam minha cintura.
- O quê? - pergunto, ainda tentando processar o que ele fez
- Te perguntei uma coisa, e você não me respondeu, no que está pensando?
- Em nada.
- Em nada? Então, qual foi a minha pergunta?
Quando suas mãos me puxam para si, eu entendi o que ele queria, e a pergunta que tinha feito.
- Se pode me beijar... - digo com confiança, e o sorriso que surge em seus lábios, confirma isso - Não pode.
- Por quê? - seus olhos passeiam pelo meu rosto, até parar em meus lábios
- Porque está machucado.
- E isso importa?
- Seu lábio está machucado...
- Não vou sentir dor - ele se aproxima mais, me fazendo deitar um pouco o corpo para trás - Ou é por que você não quer?
Aquele belíssimo se aproxima, e seus lábios novamente me chama para o beijo. Aproximo meu rosto, mas ele desvia na hora que tentei o beijar, por um momento fiquei sem entender, até seus beijos ficarem sobre meu pescoço, enquanto sua mão afasta meus cabelos.
Fico arrepiada dos pés a cabeça, sentindo aqueles lábios macios contra a minha pele, a sensação é tão boa, que não consigo ficar com os olhos abertos.
A mão desocupada desce para minha perna, com um toque quente, subindo o vestido na metida que ele sobe ela. Tenho certeza que Isaac sente perfeitamente minhas emoções, a minha pele está toda arrepiada, e não consigo me soltar dele.
Uso minha mão para acariciar seus cabelos macios, enquanto seus beijos descem pelo meu ombro. Afasto minha cabeça, observando o mesmo segurar a alça do meu vestido, descendo ela para dar mais liberdade pro seus beijos.
Aquela mão em minha perna, aperta com força, e não consigo ficar sem puxar bastante ar, essa apertada foi incrível. Isaac sobe os beijos para meu maxilar, beijando lentamente, até morder meu lóbulo, e voltar para perto da minha boca.
Seus dentes puxam meu lábio inferior, e logo Isaac tem seus olhos em mim.
- Quer tentar de novo?
Eu sei o que essa pergunta significa, porém, não quero recusar, hoje eu quase morri, quero pelo menos ter a sensação de me entregar pro garoto que gosto.
- Quero.
Ele apenas me olha, como se quisesse descobrir se estou mentindo ou sobre pressão, mas não precisa me observar tanto, já está estampado no meu rosto como quero isso.
Isaac vai até o fogão e desliga tudo, pensei em perguntar se não íamos comer primeiro, mas o mesmo só veio até mim, e agarrou meu corpo. Abraço ele, e para tentar disfarçar o meu nervosismo, começo a imaginar outra coisa, talvez assim me deixa mais calma.
Após subirmos para o segundo andar, escuto uma porta ser empurrada, e não demora para que eu sinta o macio do colchão, e lentamente suas mãos subindo pelas minhas pernas.
- Vou tentar ser carinhoso, ok?
- Aham...
- Aham? - ele ergue suas sobrancelhas
- Desculpa, estou nervosa - escondo meu rosto com as mãos após rir, Isaac não está ajudando a acalmar meu nervosismo
- Não se preocupe - suas mãos continuam subindo, até tocar o tecido da minha calcinha - Quando você tiver sentindo prazer, não vai ter nervosismo ou vergonha para te incomodar.
- Por que você quer transar comigo? - não sei o motivo dessa pergunta, mas eu fiz, e apenas com a abertura dos meus dedos, eu vejo seu olhar sobre mim
- Porque você me atrai - diz, me fazendo afastar as mãos do meu rosto - Me atrai de uma forma estranha, e eu gosto disso.
Ele não me deixa dizer nada, apenas me beija, mergulhando com sua língua, encostando com a minha e trazendo uma sensação tão boa, que não consigo expressar em palavras.
Seguro em seu rosto, sentindo a calcinha ser descida pelos seus dedos, e quando o beijo estava bom, Isaac desce também, se afastando de mim, mas não desviando o olhar.
Sinto um frio tão grande na minha barriga, que parece um iceberg. Isaac vai se afastando, e sinto a calcinha sair do meu corpo, até a ver em sua mão. Ele toca na minha perna abrindo de leve, pensei em fechar, mas acho que o mesmo sabia, só pela força que colocou sobre elas.
Estou com tanta vergonha, nervosa, com medo, muito sentimentos agora.
Continua...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
NOTAS DA AUTORA
Acho que vou ser fdp e postar só no outro dia KAKAKAKAKAKAKA
Obrigada por ler! Não se esqueçam de votar, me ajuda muito, beijos ❤️
