Matteo não esperava que sua vida fosse mudar depois de um simples acordo com sua melhor amiga, ele sabia que Madelaine aceitaria, só não sabia que ela se apaixonaria. E Madelaine é durona demais, pra assumir que ela caiu no papo dele, que ela é mais...
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Assim que pousei em Boston, Massachusetts. Admirei bem tudo a minha volta abaixando um pouco meus óculos escuros e sorrio por notar que mal cheguei e já conseguia atrair os olhares, respiro fundo arrastando minha mala e vejo a frente, escorado em seu carro, nada menos que Matteo. Ele abaixa seu óculos e masca seu chiclete me admirando e eu rolo os olhos da cara que ele fazia, e corro até ele que me segura pela cintura me dando um abraço sufocante e me rodando.
— Uau, você cresceu ruiva — ele diz beijando minha testa e eu empurro seu peito, admirando seu rosto.
— Você que cresceu demais — murmuro rindo e ele ri de canto me puxando novamente, agora beijando meu rosto.
Fazia quase cinco anos que eu não o via, e sim, isso era meio merda pra gente, pois nunca ficamos tanto tempo sem se vê, e ele simplesmente se mudou de Estrasburgo com sua mãe e tudo mudou, eu perdi meu melhor amigo. Porém, sempre nos mantemos atualizados da vida um do outro via redes sociais, só que querendo ou não, diminuiu um pouco.
— Vamos, você me deve um almoço — digo entrando em seu carro deixando ele se virar com minha mala.
— Devo, é?
— Você deve, e já que é rico, você me deve um almoço bem caro — dou de ombros admirando meu belo rosto no espelho do carro dele, que havia cheiro de cigarro.
Matteo entra em seu belo carro e dirige pelas belas ruas de Boston enquanto eu sorrio, colocando o rosto próximo a janela, fazendo meus cabelos voarem e sorrio animada, mas na verdade, o motivo que me traz a Boston me veem a cabeça e eu me viro olhando pro cretino ao meu lado que sorri pra mim e eu nego.
— Vai mesmo continuar com a loucura que me pediu? — pergunto e ele ri meio arfado e concorda.
— Sabe que não sou de brincadeiras.
— Sua mãe me detesta — digo me lembrando da Geórgia e rolo os olhos.
— Ela me quer casado, terá — ele diz dando de ombros.
— Disse que ela escolheu uma esposa — digo e ele concorda — a mulher é tão ruim assim pra você não pensar em aceitar?
— Mad, eu não quero me amarrar a ninguém, você sabe disso melhor que ninguém, só pedi pra você o que eu pedi, por que nós dois sabemos que não é real, eu não pediria pra outra pessoa.
— Se casando, o que ganha? — sorrio ambiciosa e e ele ri já entendendo.
— Tudo que meu pai deixou em meu nome, começarei a ter posse — ele diz e eu sorrio imaginando que as empresas do pai dele, iriam pra ele, claro.
— Mas, por que não tem posse sem ser casado?
— Essa foi uma cláusula no testamento, cláusula que ele criou junto a minha mãe claro.