16 - Juntos

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Matteo Delacroix

Beleza que sempre achei Madelaine bonita, mas vê ela nua na minha frente toda molhada, meio que me fez repensar esse "bonita" e admirei seu corpo naqueles seis segundos antes dela entrar no banheiro batendo a porta e passei a mão na nuca tirando o...

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Beleza que sempre achei Madelaine bonita, mas vê ela nua na minha frente toda molhada, meio que me fez repensar esse "bonita" e admirei seu corpo naqueles seis segundos antes dela entrar no banheiro batendo a porta e passei a mão na nuca tirando os pensamentos da cabeça e sorri de canto, negando pra mim mesmo o fato de ter a achado gostosa pra caralho e começo a me perguntar por que razão nunca tentei dormir com ela? Mad agora usava um vestido verde colado no seu corpo, que agora chamava bem minha atenção, um decote que deixava seus seios chamando bastante olhares pra ali, e um casaco por cima e nos seus pés, botas pretas.

Enquanto eu dirigia seus cabelos ruivos voavam com o vento, e eu dirigia não tirando da mente, a visão que tive mais cedo.

— Onde esteve ontem? — ela pergunta e eu a olho de canto e sei que se refere sobre a noite.

— Motel.

Digo e ela rola os olhos e volta a encara a rua.

— Mas cheguei antes da meia noite, foi aí que vi que não estava.

— Sua mãe percebeu que não cheguei com você? — ela ri.

— Percebeu, e me fez mil perguntas.

— Pra você vê como é chato, eu que aguento quando você não aparece.

— Está afim de ir pra onde mesmo?

— Não sabe pra onde está indo? — ela pergunta.

— Sem muitas ideias — confesso.

— Pra onde leva as mulheres que sai com você? — ela pergunta e eu penso um pouco e olho pra ela.

— Tem uma boate — digo e ela sorri concordando.

— É pra lá que quero ir — ela diz e eu concordo.

E não demoro a chegar na boate, e estaciono na vaga particular que eu já tinha ali, e ela tira o cinto, retocando seu batom no espelho e saindo do meu carro. Mad olha pra entrada do local animada e caminho até ela, que me acompanha.

— Nunca vim nessas boates — ela diz mordendo o lábio — de caras mauricinhos.

— Não está perdendo muita coisa — digo rouco e ela me olha.

— A, não?

Não respondo, apenas sorrio de canto e caminho com ela até a entrada, notando umas garotas que chamam minha atenção, o segurança já me conhece, então me permite entrar e seguro o braço da Mad, a guiando pra dentro. O som estava alto, e a boate lotada como sempre, Mad olha tudo com atenção e vejo o sorriso em seu rosto, sei que as festas que ela costuma ir, não chega perto dessa boate.

No balcão, eu encaro a loira educada e peço um uísque duplo pra mim e pra Mad, sei que ela não bebe essas bebidas de garotas frescas como ela mesma diz.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora