88 - Casados novamente

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Matteo Delacroix

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Matteo Delacroix

— Seu tio faleceu — minha mãe diz e eu à encaro de lado, ainda arrumando minha gravata — ele te pediu ajuda?

— Me exigiu parte da empresa, coisa que ele não tinha — digo sério.

— Mas Matteo...

— É o dia do meu casamento mãe, não me amole com isso — digo sério.

— Espero que não se importe, eu convidei o Portes — ela diz e eu apenas concordo, Mad já havia me falado isso.

— E o Asher, onde está? — pergunto notando que à babá não estava mais por ali.

— Levou para Madelaine, ela já está quase pronta — minha mãe diz sorrindo — Gardênia ajudou ela com os saltos.

— Saltos? Madelaine não usa salto — digo e ela ri.

— Aquela garota chegou aqui toda desajeitada, e hoje é totalmente outra mulher — ela diz pensativa — e eu que jurava que ela não tinha salvação.

— Prefiro ela de botas — brinco e minha mãe me dá um tapinha.

— Ela me disse que pretendem se mudar, é verdade?

— Queremos uma casa pra nós três — digo e ela assente.

— Isso é bom — ela diz, não muito contente — por que o Portes me pediu em casamento.

— Ele o que? — à encaro.

— Eu não estou morta filho, sabe disso né?

— Não faz nem um ano que conheceu esse cara — digo e ela rola os olhos — ao menos sabe de tudo da vida dele?

— Um advogado aposentado, com dois filhos já criados como você, ele é um amor, e ama o Asher, e...

— Você o ama? — pergunto e ela respira fundo.

— Jamais vou amar alguém como amei seu pai Matteo, mas... o Portes me faz bem, me faz viver novamente, eu o amo.

— Eu conversarei com ele depois que chegar da minha lua de mel — digo e ela concorda.

— Vou amar ficar com o Asher por essa semana que irão viajar — ela diz animada.

— Mad ainda não está muito contente com isso, por mais que eu tente anima-la. Ela nunca ficou longe do garoto — digo e ela concorda.

— É normal. Pra onde vão mesmo?

— Veneza, Itália.

Minha mãe sorri, e eu sorrio também e termino de me arrumar e saio do meu antigo quarto, notando o corredor agitado por mulheres com uniforme de salão. Hoje era nosso casamento verdadeiro, mas para os de fora, era apenas uma forma de comemorar nosso primeiro aniversário de casamento.

Nosso jardim tinha flores para todo lado, cadeiras brancas por ali, apenas para os poucos convidados, Mad quis algo simples. Vejo sua amiga na primeira fila, e ela acena e eu pisco pra ela.

Era à colega de quarto da Mad que mora em Estrasburgo, ela veio acompanhada de um cara que apertou minha mão quando chegou, e eles foram os únicos convidados da ruiva. O restante ali eram da minha família.

— Então realmente aconteceu — meu avô diz ao meu lado — você realmente se tornou um homem de família.

— É, acho que sim vovô — sorrio de canto.

— Sua vó estaria orgulhosa — ele diz e eu concordo, sorrindo sincero.

E não demorou muito para a música começar, e eu ver à ruiva caminhar sozinha, em direção ao tapete branco jogado no gramado. Ela usava seu cabelo  preso, um vestido longo de seda escorrido pelo seu belo corpo, com um decote maravilhoso. Enquanto segurava o buquê de flores brancas, ela me olhava nos olhos, e quando o sorriso brotou em seu rosto, eu sorri de volta. Ela estava um espetáculo. Seu vestido impedia de ver seus pés, mas confesso que me surpreendeu saber que ela estava de salto.

Assim que ela chega no degrau do altar, eu desço estendendo à mão pra ela e ela segura sorrindo e olha pra sua amiga, que segura o buquê pra ela, e beija seu rosto.

— Está perfeita — sussurro fazendo ela me olhar sorrindo, e todos se sentam.

Deixando o padre começar com à cerimônia de casamento.

— Abandonou às botas? — sussurro ignorando o padre e ela segura o vestido me mostrando seu pé.

Que estava com suas botas pretas de sempre e sorrio negando, essa é minha garota.

Durante toda à cerimônia eu segurei sua mão, acariciando ela com calma, ouvindo todas as palavras do padre, e mais uma vez eu disse sim para ela, só que dessa vez, realmente de verdade.

Eu Matteo Delacroix, aceitava Madelaine como minha legítima esposa, para o resto da minha vida.

...

E algumas horas depois, eu já dançava agarrado na cintura da minha melhor amiga, que agora é minha esposa. Ela sorria e jogava à cabeça pra trás toda vez que eu a girava, e eu beijei seu pescoço lentamente, à deixando arrepiada.

— Não provoca — murmura e eu sorrio malicioso.

— Estou louco pra te foder de todas às formas, em Veneza.


— Matteo — ela diz entre o riso olhando em volta pra vê se alguém ouviu.

— Estou sendo sincero — digo e ela me olha e eu sorrio, beijando seus lábios.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora