52 - Nosso momentos

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Matteo Delacroix

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Matteo Delacroix

Enquanto a moça colocava o café da manhã sobre a mesa, pegando as bandejas do carrinho, minha namorada ruiva dormia na cama entre os lençóis, sorrio de canto a admirando e vejo a moça sair do quarto, caminho até o quarto novamente segurando minha xícara de café e vejo ela meio que se mexer devagar, e abre os olhos sorrindo ao me vê.

— Por que não me acordou? — ela pergunta e eu sorrio de canto passando os dedos sobre seu pé descoberto.

— Parecia cansada, deixei que dormisse mais — digo e ela se senta cobrindo seus seios com o lençol.

— É café? — ela pergunta e eu concordo e ela pede a xícara.

Entrego pra ela e ela bebe e sorri pra mim,e eu pego meu celular na mesinha vendo algumas mensagens, mas logo o travo e vejo ela me devolver a xícara, me dá um beijo sobre os lábios e caminha nua até o banheiro, onde sorrio malicioso ao me lembrar da noite que tivemos.

Ela sai do banheiro já usando uma saia e um biquíni, seu cabelo penteado e jogado nas costas, ela caminha até a sala pequena ao lado, onde me sento na poltrona e ela senta ao lado, pegando um morango da bandeja.

— Isso é trufa? — ela sorri e eu concordo e ela enfia o morango no chocolate me fazendo ri disso.

Madelaine parece uma criança quase sempre, e isso sempre foi algo que admiro nela, ela diz que a menina que conheci no orfanato morreu, mas sabemos bem que Madelaine ainda é a mesma menina.

Ela se aproxima me oferecendo morango e eu nego, e ela insiste passando trufa em meus lábios e eu mordo o morango pra ela parar com isso e ela ri me beijando, e não me importo em melecar a boca dela de trufa também, a puxo para o meu colo quase derramando meu café, mas a seguro com um só braço enquanto a beijo.

— Vamos descer? Quero caminhar na praia — ela diz e eu encaro o relógio — Não viemos aqui pra ficar no quarto.

Coço a nuca e ela pega uma torrada a comendo e eu apenas concordo, indo até o quarto tirar minha calça de moletom e colocar uma bermuda.

...

Ajeito meu óculos escuro no rosto e vejo a ruiva correr na areia da praia, enquanto segura sua longa saia, e observo ele já roubar alguns olhares, mas me mantenho na minha, enfio as mãos nos bolsos da bermuda e observo um cachorro ir até ela, e ela se abaixa conversando com ele e eu olho em volta, sabendo que o cara que caminha até ela, deve ser o dono do cão.

O cara conversa com ela e ela ri ao falar com ele e eu franzo o cenho quando ela caminha até mim e o mané não perde a oportunidade de olhar pra bunda dela.

— Vem — ela me puxa e eu a acompanho.

Ela tira as toalhas de praia da bolsa e forra no chão, onde me sento observando a praia não muito cheia, e isso me agrada, não curto ir em praia, muito menos lotada.

— Vai entrar comigo né? — ela diz e eu a olho e nego.

— Não vou entrar na água — digo ao negar e ela rola os olhos.

— Veio na praia pra que?

— Te acompanhar — digo e ela nega ficando de joelhos na minha frente, e desce sua saia até seus joelhos e eu encaro a nossa volta e vejo que ela ri.

— Não combina com você — ela diz e eu a olho — ciúmes.

— Não estou — digo e ela assente.

— Que bom, por que meu biquíni é um tamanho PP — ela diz ao se levantar deixando a saia cair em seus pés e eu subo o olhar pelo seu corpo.

E ela ri me provocando, mexendo na borda fina de seu biquíni e eu nego, e ela corre até a água me fazendo tirar meus óculos e coçar a nuca meio que sem paciência pra isso.

Compro duas águas de coco do senhor que passou vendendo, e observo a ruiva na água, e tomo a água de coco observando seu corpo molhado, e seu cabelo ser jogado nas costas, seu olhar vem contra o meu, e eu nego, realmente concordando com ela que aquela porra de biquíni deve ser mesmo PP, já que seus seios estavam quase pulando pra fora dele.

Mas não vou negar, que gostei de ver isso, só não me agradava saber que não era apenas eu que estava admirando ela.

— Está gelada? — ela pergunta ao se jogar ao meu lado pegando a água de coco.

— Quando foi que fez isso? — pergunto passando o dedo sobre a cicatriz na cintura dela, abaixo um pouco do fio da calcinha.

— Banheiro de um parque — ela diz e eu franzo o cenho e ela ri — um cara me pois sobre a pia e...

— É beleza, não preciso saber — nego e ela da risada.

— Me cortei no suporte da pia, sangrou pra caramba, nem terminamos o que começamos — ela diz bebendo pelo canudo e eu concordo.

— Essa eu me lembro — digo ao encarar seu dedo com um corte que parecia mais um raio e ela ri.

— Claro que se lembra, foi você que causou isso — ela diz e eu molho os lábios ao negar.

— Eu não tive culpa — me defendo.

— Puxou a lata de coca-cola das minhas mãos sabendo que eu estava bebendo.

— Pra que estava com o dedo dentro da lata? — pergunto e ela ri.

— Eu sei lá — ela diz e eu nego rindo e puxo ela pra mais perto.

Encaro seu rosto molhado e ela ri de canto, e passo a mão sobre seu queixo, Madelaine sempre foi muito atraente confesso, mas agora, eu meio que não conseguia parar de pensar que... ela é muito gata.

— No que está pensando? — ela pergunta.

— Em como eu consegui não tentar ficar contigo em todos esses anos — digo admirando seus olhos e ela ri, e sei que está envergonhada por que desvia o olhar — você é muita gata.

— Sou? — ela me olha e eu concordo.

Descendo meu rosto até o dela, beijando sua boca com calma, ela sorri entre meus lábios e a seguro firme pelo queixo enfiando a língua em sua boca iniciando um beijo mais quente, e ela corresponde.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora