Matteo não esperava que sua vida fosse mudar depois de um simples acordo com sua melhor amiga, ele sabia que Madelaine aceitaria, só não sabia que ela se apaixonaria. E Madelaine é durona demais, pra assumir que ela caiu no papo dele, que ela é mais...
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— Parece uma tortura — ela reclama enquanto anda pelo quarto e eu continuo fumando meu cigarro na sacada.
— A Mad que eu conheci amaria estar provando vestidos e essas paradas toda de mulher — digo e ela me encara.
— A Mad criança né?
— Ela mesma.
— Só que ela morreu a um bom tempo, agora detesto essa bobagem de etiqueta e vestidos que literalmente não ficam legais em mim.
— O que minha mãe marcou? — pergunto soltando a fumaça entre os lábios e apagando o cigarro no cinzeiro.
— Compras e médico, com certeza quer verificar se estou com alguma doença e passando para o jovem bebê dela.
— Não acho que seja isso — digo pensativo e ela me encara sem entender — minha mãe tem medo do golpe da barriga — digo e ela franze o cenho — de me obrigar a casar contigo caso apareça grávida.
— E por que alguém faria isso?
— Interesse, isso acontece muito — dou de ombros e ela apenas assente como se agora entendesse.
— Sua mãe me disse que vamos morar aqui — ela diz rindo — e está com planos de crescer a mansão e tudo mais sabia?
— Ela está?
— Foi o que ela disse — ela diz e eu franzo o cenho sem entender, se minha mãe não quer que isso vá a diante, por que diria isso a Madelaine?
...
Na parte da tarde deixei Mad junto a minha mãe, e passei na empresa pra pegar apenas alguns papéis, e lá estava ela, andando por ali com seu saltinho barulhento, e quando me vê ela simplesmente desvia o olhar.
— Vai continuar com isso? — pergunto próximo a ela que me ignora.
— Isso o que? — ela diz encarando os papéis em sua mão e eu olho em volta e percebo que ninguém nos olhava.
— Qual é Yara.
— Precisa de algo patrão? — ela pergunta ao encarar meu rosto e eu nego.
— Não precisamos brigar — digo e ela assente.
— Como está sua noiva? — ela pergunta e eu rolo os olhos.
— Não vou me casar com Beatrice — digo e vejo em seus olhos que ela relaxa um pouco.
— Enfrentou sua mãe? — ela sorri.
— Mais ou menos — digo passando a mão entre o cabelo e ela franze o cenho — já te falei sobre uma amiga na França que tenho, não falei?