22 - Bem vestida

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Matteo Delacroix

Quando Madelaine entra pelas portas da mansão, eu estava de saída, ela me olha surpresa e sorri de canto, como se nada tivesse acontecido

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Quando Madelaine entra pelas portas da mansão, eu estava de saída, ela me olha surpresa e sorri de canto, como se nada tivesse acontecido. Ótimo, não quero ficar numa situação chata com ela, até por que o sexo com ela foi bom pra caramba.

— Trabalho? — ela pergunta encarando minha roupa social e concordo.

— Sobre aquele lugar que eu disse que queria te levar, é hoje a noite, quer ir?

— Não me disse onde é — ela diz e eu concordo.

— Festa de um amigo — digo e ela assente — eu não sei se demoro, eu ligo pra você, beleza?

— Ok — ela sorri e eu sorrio de volta, beijo seu rosto como sempre fiz, e saio da mansão, colocando meus óculos escuros no rosto.

Entro em meu carro e dirijo pra empresa, onde não demoro muito, já que quem me esperava era uma das clientes que mais me dava trabalho. Coço a nuca só de me lembrar da Hilary e respiro fundo. Após sair do elevador e ver Yara, a ignoro, depois da nossa briga em meu quarto, ainda não nos falamos e eu não atendi nenhuma de suas ligações.

Entro em minha sala e vejo Hilary sentada na minha cadeira, e a encaro, notando seu sorriso.

— Matteo — ela diz se levantando, e sinto daqui seu perfume, e ela pula fazendo suas pulseiras e colar pular com ela, que caminha em minha direção e eu a cumprimento com um abraço e ela beija meu rosto.

— Hilary — digo e ela sorri animada.

— Mais ações do meu pai estão à venda — ela começa — então pensei em comprá-las.

— As ações do seu pai? — pergunto com o cenho franzido enquanto caminho até minha cadeira e ela assente.

— Sim, a empresa em si é dele, as menores ações são minhas, as do meu irmão, vive sem movimentação já sabe né? Se eu comprar as ações dele que estão à venda, consigo chegar a praticamente metade da empresa em meu nome.

— Seu pai sabe disso?

— Ele não precisa saber — ela se apoia em minha mesa com seu sorriso diabólico e eu concordo.

— Deixa eu entender, então quer que eu compre as empresas do seu pai, e as revenda pra você? — pergunto e ela concorda.

— Em sigilo, claro — ela pisca seu olho pra mim e sorri novamente.

— Vou vê isso, e falo com seu advogado depois — digo e ela concorda.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora