82 - Secretária

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Matteo Delacroix

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Matteo Delacroix

Depois de deixar a Mad em casa, tomei outro banho e vesti um terno novo e sai de casa sabendo que aqueles olhares da dona Geórgia, significava que ela já sabia o que tinha rolado, ou ao menos desconfiava. Dei um beijo no meu garotinho ruivo, e fui pra empresa. Não queria sair logo hoje, logo agora que à ruiva está de boa comigo, mas tinha que aparecer nessa reunião de hoje. Dirijo até à empresa, com um pouco de sono, e quando chego vejo Amanda, minha secretária já me olhar desconfiada e caminha até mim.

— Seu tio está na sua sala — ela diz e eu franzo o cenho.

— Meu tio? — pergunto e ela concorda.

— Eu falei pra ele esperar aqui, mas...

— Eu cuido disso — digo e ela concorda voltando pra mesa dela e eu entro na minha sala notando o irmão do meu pai sentado em minha cadeira.

O encaro sem paciência alguma e ele sorri, se levantando e caminhando até mim.

— Querido sobrinho — ele diz ao estender à mão.

— De novo em Londres? — digo sem apertar sua mão e caminho até minha mesa — Não sabia que gostava daqui tanto assim.

— Não gosto — ele diz ajeitando sua jaqueta — sempre detestei.

— E o que te traz aqui de novo? — pergunto me sentando.

— Eu soube que seu filho nasceu — ele diz e eu franzo o cenho — e resolvi vim conhecer meu sobrinho.

— Meu filho ainda não está recebendo visitas — digo sério e ele ri — quem sabe daqui um mês você possa aparecer de novo.

— Pra ser sincero sobrinho, eu estou meio que com problemas — ele diz, e eu o encaro já sabendo o que ele queria — tem uns caras meio que me procurando e me amolando esses últimos dias.

— Deixa eu adivinhar, são caras que você deve apostas? — digo me ajeitando na cadeira.

— Eu estou falido, à minha parte na herança do seu pai foi uma mixaria — ele diz se aproximando da minha mesa — eu sou um Delacroix, essa empresa ganha milhões, eu preciso da sua ajuda garoto.

Me chamar de garoto só fez ele perder pontos que nem tem, comigo.

— Você é um velho de quarenta anos, que vive se afundando em dívidas que não pode pagar, meu pai te largou de mal à muitos anos, não tenta me fazer entrar nessa, pois seu drama não cola comigo — digo sério.

— Eu tenho direito à uma parte dessa maldita empresa — ele começa se alterar e eu sorrio de canto.

— Você não tem direito nem ao lixo das lixeiras dessa empresa — digo e vejo ele fechar os punhos.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora