59 - Cólica

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Madelaine

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Madelaine

Depois do almoço, andamos um pouco pela praça que havia ali perto e sorrimos bastante por nos lembrar de como era quando íamos ali quando éramos crianças, levei Matteo ao apartamento e o deixei lá, já que tinha que voltar para o restaurante novamente, e avisei Layla, mas eu chegaria antes dela, já que ela faz faculdade depois do trabalho dela.

Sai do restaurante dirigindo para o apartamento sentindo a cólica me incomodar bastante, mas ignorei, sai do carro e peguei meu celular rindo ao vê a foto dele embaixo do meu chuveiro, e confesso que andei mais depressa para o elevador ao receber a foto do seu tanquinho molhado.

Ao entrar no apartamento, deixei as chaves na mesa e caminhei até meu quarto, onde o encontrei deitado em minha cama usando uma blusa de frio de moletom com o braço atrás da cabeça enquanto mexia no celular.

— Não me esperou para o banho? — sorri e ele largou o celular.

— Demorou pra caramba — ele diz e eu sorrio.

— A minha vida real é bem corrida, está vendo? — digo caminhando até ele, que me puxa pela cintura ainda sentado em minha cama.

— Sabe em quantas paradas eu fiquei pensando nesse quarto enquanto você não chegava? — ele diz rouco, enfiando a mão entre meus cabelos da nuca, me fazendo o desejar ainda mais.

— No que pensou? — provoco e ele sorri de canto.

— De várias formas de como vou transar contigo hoje — ele diz de uma forma tão sexy que sinto o formigamento em seguida.

Matteo me puxa pra ele, tomando meus lábios em um beijo quente e cheio de desejo, onde desesperadamente eu o empurro pra cama ficando por cima dele, enquanto ele me ajuda a tirar minha camiseta, e abrir minha calça. Seu beijo tinha gosto de balinha de uva, misturado com o gosto dele, arfo ao sentir ele morder meu pescoço devagar.

Ele me gira na cama, me deixando por baixo dele, e desce seus beijos para meu sutiã, onde não demora a retirá-lo e começar a chupar meus seios, mordendo minha barriga e me masturbando com os dedos.

Matteo retirou sua roupa do corpo me olhando fixo nos olhos me deixando maluca por ele, eu queria muito transar com ele agora. E sentir ele me chupar enquanto eu enfiava a mão entre seus cabelos, gemendo feito louca pelo tesão que ele me passava.

— Matteo — gemi ao sentir que iria gozar e ele não parou, me chupou com mais intensidade, passando a língua no meu ponto fraco, e em seguida sentindo seus dedos, eu gozei gemendo feito uma maluca.

E ele não esperou muito, me olhou com aquele olhar que me deixava fraca e sorri satisfeita, ele colocou a camisinha e me penetrou com certa força, me roubando mais gemidos. E isso foi apenas o começo da nossa noite.

...

Após o banho, cansada sobre ele, eu encarava minha janela notando as luzes da cidade lá fora enquanto ele mexia em meu cabelo, a cólica me perturbava, mas não comentei com ele, apenas fiquei em seu peito um pouco pensativa.

— Sobre a Grécia...

Ele começa e eu levanto um pouco o rosto, pra olhar pra ele.

— Eu errei em apagar a ligação, mas você foi um idiota — digo e ele ri e apenas concorda.

— Fiquei preocupado com a minha mãe, e você jogando coisa na minha cara sobre a Yara, meio que me estressou ainda mais.

— Não quero mesmo ouvir o nome dela agora — digo saindo do seu peito.

— Não vamos falar dela — ele diz e eu concordo.

E faço careta ao sentir uma cólica horrível e quando me levanto coloco a mão sobre a barriga gemendo e o Matteo me olha sem entender.

— O que foi, está bem? — ele pergunta e eu nego.

Sentindo meu corpo soar frio, a dor vim mais forte, e pela fisgada horrenda que estava dando, eu literalmente pensei que ia cair uma cachoeira de sangue pelas minhas pernas, me senti fraca e senti o Matteo me segurar quando fui cair.

— Porra Mad, o que foi? — ele me senta nua na cama.

— Uma cólica horrível — digo e ele continua me olhando assustado.

E quando eu penso em dizer que deve ser apenas uma cólica, a dor volta e eu nego quase chorando de dor. Mas ele me ajuda a me vestir e se veste também, enquanto pega meus documentos na gaveta.

E no carro ele dirige sério para o hospital enquanto eu procuro na internet sobre cólicas fortes. Nunca senti uma cólica tão forte como essa, e eu queria muito um remédio na veia que ajudasse a passar.

— Foi a transa — Matteo diz enquanto dirige — deveria ter me dito que estava com cólica antes.

— A última coisa que me lembrei foi disso enquanto transávamos — digo e ele me olha e não responde.

No hospital faço a ficha e espero com ele, e por sorte não demora muito e sou chamada. Como imaginei a enfermeira fala que pode ser cólica menstrual e o fato de eu ter acabado de ter feito relação sexual, isso era esperado. Recebo medicação na veia, e antes de ser liberada me pedem exames.

Onde serão enviados ao meu e-mail amanhã e saio da sala, vejo Matteo se levantar depressa ao me ver.

— Tudo bem? — ele pergunta e eu concordo.

— Pegou pesado Delacroix — digo e ele franze o cenho e eu acabo que rindo.

— Foi isso então? Te machuquei? — ele fala realmente preocupado que chego até a ficar com dó e eu nego.

— Não — respondo segurando sua mão — foi apenas uma cólica menstrual, meu útero deve estar baixo e o sexo ajudou a cólica a ser mais forte.

— Caramba — ele passa a mão na nuca e eu começo a rir.

E como já estava tarde, passamos no Burguer King para comer hambúrgueres, e beber coca gelada que era maravilhoso e eu estava afim.

— Não está com dor agora? — Matteo pergunta enquanto bebo minha coca.

— Não, a medicação que me deram é ótima — respondo e ele assente.

— Não vou te tocar tão cedo — ele diz e eu o encaro.

— Como assim? Já está nos meus planos chegar em casa e transar novamente — digo e ele me encara e eu dou risada rindo da cara dele.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora