31 - Acusada

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Madelaine

Matteo saiu cedo para a empresa, e eu fiquei sozinha com Geórgia que imagino que esteja em casa, vesti uma roupa e sai do quarto ouvindo gritos

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Matteo saiu cedo para a empresa, e eu fiquei sozinha com Geórgia que imagino que esteja em casa, vesti uma roupa e sai do quarto ouvindo gritos.

— EU QUERO FALAR COM AQUELA SERIGAITA AGORA — os gritos que vinham lá de baixo chama minha atenção e desço a escada.

— É um engano se acalma — Geórgia pedia a sua amiga que estava descontrolada e franzo o cenho ao vê Beatrice também com sua mãe.

E quando elas me encaram, a mãe de Beatrice nega com ódio ao me encarar.

— SUA CADELA — ela diz vindo em minha direção e Geórgia a segura e eu continuo parada sem entender nada.

— CHEGA — Geórgia grita e sua amiga a empurra e me encara.

— Eu vou acabar com essa cadela — ela diz e puxa sua bolsa da mão de sua filha e sai da mansão e vejo Beatrice também me encarar indiferente.

E Geórgia passa a mão entre os cabelos nervosa, andando de um lado para o outro.

— Ainda estou dormindo ou aquela baranga estava mesmo me xingando?

— É uma confusão, eu vou concertar — ela diz indo até sua bolsa no sofá procurando seu celular.

— Como assim?

Desço a escada indo até ela e ela não responde e eu respiro fundo, notando ela mexer no celular dela apressada.

— Droga — ela reclama como se chorasse e eu nego.

— Geórgia — a chamo e ela me olha e nega começando a chorar.

— Eu fiz uma besteira — ela diz e eu franzo o cenho — me perdoe Madelaine.

— O que você fez?

Pergunto sem entender e ela apenas se senta no sofá chorando e me deixando sem paciência.

— O senhor Sampaio e eu, estamos nos conhecendo melhor — ela diz e eu franzo o cenho, mas me lembro do nome da Beatrice.

— O pai da Beatrice?

— Sim — ela seca o rosto.

— Mas ele e a mãe dela ainda estão juntos — digo e a encaro, que vadia, ela está ficando com o marido da amiga dela.

— Beatrice viu uma mulher no carro do pai na semana passada, era eu claro — ela explica — ela se recorda do vestido e...

— E?

— Eu precisava provar que não era eu — ela diz e continuo sem entender — então tirei uma fotografia com você usando ele.

— Geórgia — nego — você não usou aquelas fotos pra...

— Eu estava nervosa, sem saber o que fazer e você estava aqui, e esse seu jeito todo, eu me salvaria.

— E me colocaria de alvo — nego com raiva.

— Eu vou dar um jeito — ela diz e eu nego sem acreditar nisso tudo.

— Vai mesmo, por que eu... não vou ficar de errada na sua história de vadiagem.


Matteo Delacroix

Os cliente me faziam algumas propostas de vendas e eu nem estava prestando totalmente atenção na reunião, e Yara sabia disso, já que respondia alguns clientes por mim, e quando acabou eu apenas passei a mão no rosto e me mantive em minha cadeira, pensativo.

— Problemas com a sua mãe? — Yara me pergunta e eu saio dos pensamentos a olhando tirar alguns papéis da minha mesa.

— Quantos clientes ainda tenho hoje?

— Apenas o Diojorges.

— Cancela — digo ao me levantar e ela me olha surpresa.

— Mas ele já remarcou duas vezes.

— Tenho que cuidar de umas coisas — digo e ela apenas assente e encaramos a porta do meu escritório se abrir e encaro Beatrice.

Meio nervosa e com o rosto vermelho, seus olhos se encontram com os meus e eu franzo o cenho.

— Precisamos conversar — ela diz abalada e eu encaro Yara, que entende e sai do meu escritório.

E eu me levanto observando a Beatrice mexer em seus dedos nervosa.

— Aconteceu alguma coisa? — pergunto e ela assente, me encara e respira fundo.

E caminha em minha direção me fazendo franzir o cenho e sinto suas mãos em meu peito e ela me beija, me pegando de surpresa, não correspondo, isso até segundos atrás, coloco minhas mãos em seu quadril e a beijo com calma.

— Desculpa, mas eu precisava fazer isso — ela diz e eu apenas concordo, passando a língua sobre os lábios e vejo a forma que ela começa a andar pelo escritório.

— Quer conversar? — pergunto e ela nega.

— Sinto muito te dizer dessa forma, mas sua esposa está te traindo — ela diz e eu franzo o cenho — ela está tendo um caso com meu pai.

— O que?

— Isso prova o que eu digo — ela mostra seu celular e eu encaro a tela notando uma foto de Madelaine.

— O que isso prova?

— Eu vi meu pai com ela na semana passada, ela usava esse vestido — ela diz e eu concordo.

Madelaine não faria uma merda dessas, se envolver logo com o Sr Sampaio, um velho que não garanto que ainda transe do jeito que a agrade.

— Falou com seu pai? — pergunto e ela nega me encarando.

— Minha mãe sim — ela diz e eu apenas concordo.

E pela forma que ela me olhava, eu sabia que ela esperava que eu dissesse algo, até por que o que está com a placa de corno na testa a esse momento, sou eu. Me escoro na minha mesa e ela guarda seu celular e me olha, eu não diria nada, até por que eu não tinha o que dizer, apenas a puxo pela cintura a pegando de surpresa, e beijo sua boca novamente, só que agora sem calma, apenas enfio a mão entre seus cabelos, a beijando com mais intensidade e sentindo suas mãos sobre meu peito. Beatrice era delicada e calma, diferente do que estou acostumado, seu perfume doce se misturava com o cheiro de seu hidratante. Ela tinha cheiro de rosas frescas.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora