84 - Pra sempre

446 22 0
                                    

Matteo Delacroix

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Matteo Delacroix

— Não sente que me ama então, é isso?

Pergunto já estressado com ela caminhando pelo quarto dela, sem me olhar, mas quando digo isso, ela nega e me encara.

— Eu te amo, e não tenho dúvidas disso, e é por isso que eu fico tão assustada com tudo que está acontecendo — ela diz e nega mexendo em seu cabelo.


— Confessar que te amo da mesma forma, te assusta?

— Casamento é algo sério Matteo, eu não quero errar. Me entende?

— Tem medo que eu te machuque? Por que se for isso...

— Tenho medo que se canse novamente — ela diz e eu franzo o cenho ao olhar pra ela e ela volta à andar pelo quarto.

Me aproximo dela, e seguro sua mão e ela me olha, e tenta evitar me olhar nos olhos, mas não consegue.

— Se entendesse o quanto eu te quero, o quando eu realmente amo você. Não se preocuparia com isso. De onde tirou isso? Eu jamais me cansei de você. E sabe por que razão não estávamos juntos, não foi uma escolha minha.

— Você estava cansado de mim, estava na sua cara — ela diz e eu seguro seu queixo.

— Eu jamais me cansarei de você Mad, qual é — murmuro.

— Amar me assusta, ainda mais quando se trata do meu melhor amigo que tem um passado bem longo — ela diz e eu franzo o cenho — e tem uma fila imensa de garotas querendo estarem no seu futuro.

— Desde quando é insegura? Olha pra mulher que eu tenho, acha que deve mesmo se preocupar com meu passado ou com qualquer mulher que queira algo comigo? Essa não é a Mad que eu conheço.

— Pra você ver, o que esse amor me causa — ela diz fechando os olhos e eu nego.

— No meio de uma sala com dezenas de mulheres, eu ainda te escolheria.


— Não mente pra mim — ela murmura.

— Deus sabe que não é mentira.

Digo, e ela sorri, sei que ela acredita. Beijo sua boca, segurando sua nuca, e caminho empurrando ela pra cama devagar, e ela sorri entre o beijo, já levando à mão na borda da minha calça de moletom, e eu sabia que ela queria. E era recíproco.

...

Na madrugada acordei com o choro do Asher na babá eletrônica. Sai da cama sem acordar à mãe dele, e fui no quarto dele, o tirando do berço e saindo do quarto descendo às escadas coçando meus olhos e notando o garoto tentando me bater.

— Relaxa garoto — murmuro e vejo ele segurar meu dedo e sorrio de canto.

Na cozinha coloquei ele no bebê conforto que havia ali, e fiz a mamadeira dele enquanto comia uma colher de doce de leite, com ele me olhando enquanto brincava com suas próprias mãos. Terminei à mamadeira e peguei ele no colo, me escorando na mesa enquanto dava à mamadeira pra ele que mamou como se não tivesse tomado nada hoje, garoto esfomeado, parece até à mãe dele.

E assim que ouço passos, vejo ela entrar na cozinha usando sua camisola que à deixa gostosa pra caramba, e vejo ela com o anel no dedo, e quando ela me mostra sua mão eu franzo o cenho em seguida, e vejo ela morder o lábio.

— Eu aceito ser a Sra. Delacroix.

Ela diz, me roubando um sorriso largo e nego ainda à encarando, ela não estava brincando. Ela caminha até mim ficando na ponta dos pés beijando minha boca, e sorri descendo o rosto até nosso garoto, cheirando ele, que mamava sem prestar atenção em nós dois.

— Ei — à chamo e ela me olha — não está brincando comigo, está?

— Não Delacroix, eu realmente sou sua mulher oficial agora — ela diz e eu sorrio sem acreditar.

Nosso garoto não dorme depois da mamadeira, nem mesmo comigo andando com ele pela sala, mas vejo que sua mãe estava quase cochilando no sofá, e à chamei pra cama. Levando ele com a gente, e Madelaine acabou deixando ele dormir com a gente hoje. E na nossa cama o garoto dormiu rapidinho, fazendo à mãe dele dormir em seguida, e eu estava cansado demais pra levar ele para o quarto dele, acabamos que dormindo todos juntos hoje.

...

E na manhã seguinte quando eu disse que estava indo para Amsterdã confesso que fiquei surpreso da minha mãe ficar feliz, e fiquei com mais raiva quando Madelaine disse que ela estava assim por que o tal amigo dela com certeza aparecia lá em casa. No aeroporto enquanto eu puxava as malas, à ruiva andava com nosso garoto no colo, e com óculos escuros e seus cabelos ruivos longos e usando aquele shortinho jeans com apenas um top e um casaco verde por cima, ela roubava olhares por onde passava, me fazendo ficar puto com alguns filhos da puta que não respeitavam nem à mim nem ao filho que estava no colo dela.

— É o nosso — Mad diz animada.

Entrego as passagens para à moça e passamos com as malas até à esteira, as colocando depois de etiqueta-las. Segurei à mão de Mad e caminhamos até o avião, onde achamos nossos acentos na primeira classe, o garoto assim que deitou em meu colo, já apagou, com sua chupeta na boca.

Madelaine encarava à janela do avião super animada, e eu animado mais ainda em vê que ela estava feliz.

— Sabia que um dos meus filmes favoritos se passam em Amsterdã?

— Jumanji não é em Amsterdã — digo e ela ri.

— A culpa é das estrelas — ela diz e eu franzo o cenho.

— Seu filme favorito é Jumanji — digo e ela nega rindo.

— Eu gosto de Jumanji, mas o favorito não é ele — ela diz e eu continuo sério, jurava que estava certo.

— E o meu filme favorito, sabe qual é?

Pergunto e ela me olha e fica pensativa, morde à boca e nega.

— Eu não sei — ela diz e eu nego.

— E diz ser minha melhor amiga?

— Espera, eu sei sim — ela diz rindo — é aquele, da loira gostosa, espera, eu vou me lembrar.

— Já errou Madelaine — digo e ela nega ainda rindo.

— Não errei não, calma — ela insisti.

— Missão impossível, estou certa? — ela diz e eu franzo o cenho.

— Missão impossível tem que loira gostosa? — pergunto e ela ri.

— Eu não falava desse, mas acertei né?

— É, acertou — digo e ela ri me beijando.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora