Matteo não esperava que sua vida fosse mudar depois de um simples acordo com sua melhor amiga, ele sabia que Madelaine aceitaria, só não sabia que ela se apaixonaria. E Madelaine é durona demais, pra assumir que ela caiu no papo dele, que ela é mais...
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Ela nem se quer tomou o milkshake, mexia no canudo pensativa, e vê ela assim calada só me deixava mais nervoso ainda, sabia que se aquele teste de gravidez desse positivo, nossas vidas mudaria totalmente, e eu me sinto culpado pra caramba, por que merda deixei isso acontecer?
— Precisa comer — digo e ela rola os olhos.
— Não me trata como se já soubesse o resultado — ela reclama.
— Não estou tratando, só quero que tome seu café da manhã Madelaine — digo e ela me olha e respira fundo.
— Eu não devia ter vindo a Boston — ela diz negando — por que eu fui pra cama com você — ela lamenta.
— Aconteceu — digo e ela me encara.
— E agora estou na merda.
— Não vou te deixar sozinha, sabe disso.
— Acorda Matteo, ainda não entendeu a gravidade desse problema?
— É uma gravidez, beleza, muita coisa vai mudar, mas pirar não vai adiantar em nada — digo e ela nega, irritada e vejo que seus olhos marejam.
— Não quero estar grávida Matteo.
— Mad, precisa manter a paciência agora, e aguardar.
...
Quando peguei o envelope da mão da enfermeira, e vi ela olhar pra Madelaine preocupada, sai da clínica com Mad com os braços cruzados, encolhida, e dentro do carro olhando nos meus olhos ela pediu que eu abrisse, e eu já estava tendo noção da gravidade do nosso pequeno problema, e lê o papel só me comprovou isso, mantive a calma, não por mim, mas por ela, que chorou quando olhou nos meus olhos, e a única coisa que fiz foi puxar ela para o meu peito, que chorou da mesma forma que chorou quando seu passarinho morreu, quando éramos crianças.
E quando chegamos na mansão, minha mãe e minha tia não disseram nada, Madelaine subiu e eu coloquei minhas chaves na mesinha.
— Ela está muito abalada, não planejavam filhos por agora? — Gardênia pergunta e vejo minha mãe se senta em choque.
— Não — respondo minha tia.
— Vou ser avó — minha mãe sorri.
— Por que ela está daquele jeito? — Gardênia me pergunta.
— Eu vou subir, ela precisa de mim agora, falo com vocês depois — digo e elas concordam.