Matteo não esperava que sua vida fosse mudar depois de um simples acordo com sua melhor amiga, ele sabia que Madelaine aceitaria, só não sabia que ela se apaixonaria. E Madelaine é durona demais, pra assumir que ela caiu no papo dele, que ela é mais...
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Mad se contorcia na cama enquanto eu a chupava e a penetrava com três dedos, ouvindo ela arfar entre os gemidos, suas pernas tremiam e eu sorri satisfeito passando a língua em seu ponto de prazer, e quando ela estava prestes a gozar, ouço a porta abrir, e por sorte eu estava embaixo do edredom.
— Que merda — Mad diz ofegante me empurrando, e saio debaixo do edredom que Madelaine puxa rapidamente a cobrindo, mesmo estando usando minha camisa com os botões desabotoados.
Encaro a porta e vejo minha mãe nos encarar espantada, e a empregada que estava atrás dela sai quando vê a cena e eu nego sem acreditar numa merda dessas.
— Oh céus. Matteo — ela diz e eu nego e ela vê a merda que está fazendo e sai do quarto fechando a porta e ouço seus sussurros como "minha nossa" e "perdão".
Olho pra Madelaine que começa a ri e eu passo a mão no rosto, porra.
Deito a cabeça no travesseiro e encaro o teto por alguns segundos, percebendo que Madelaine faz o mesmo, já era umas oito da manhã, e eu não estava nem um pouco afim de ir trabalhar hoje. Não agora. Não depois da transa cansativa que eu tive. E eu mal dormi o resto da madrugada.
— Acha que isso vai estragar nossa amizade? — Mad pergunta ainda olhando pro teto e eu olho pra ela.
— Não, por que estragaria?
— Não sei — ela diz, sem me olhar — geralmente amigos que transam, perdem a amizade.
— Não vai rolar com a gente — digo e ela me olha e respira fundo.
— Foi só um momento de desejo, foi ótimo pra mim e pra você também — ela diz como se dissesse pra si mesma e eu concordo — não precisamos mudar nada.
— Relaxa Mad, nada vai mudar.
É o que digo e ela assente e se senta na cama, tentando ajeitar seu cabelo que estava totalmente bagunçado.
— Só que nunca mais vou te olhar da mesma forma — digo e ela me olha, preocupada — o que foi, não acha que eu não vou te observar como amiga depois da transa de ontem, acha?
— Disse que nada mudaria.
— A vontade de repetir o que rolou, talvez volte — sou sincero e ela rola os olhos rindo da minha cara.
— Você é um safado, isso sim — ela diz se levantando e vejo suas pernas bambear e sorrio de canto.
— Não minta dizendo que também não queira — escoro na cabeceira da cama notando ela pegar sua calcinha rasgada do chão e ir até o banheiro a jogando no lixo e me encarando, fechando minha camisa em seu corpo.
— Talvez, quem saiba — ela diz e eu sorrio negando, mentirosa.
— Sabe — digo observando seus passos até a mesa onde estava seu celular — não seria tão mal colocar isso no nosso acordo.
