Madelaine
Andávamos pelas ruas de Amsterdã olhando tudo à nossa volta, e confesso que não era nada mal ser casada com um cara rico, que poderá me levar em mil viagens, e em pensar nele, vejo ele tomar seu milkshake enquanto empurra o carrinho do Asher, e continuo com o braço entrelaçado no dele. E sorrio ao ver um grande orfanato no fim da avenida.
— Será que tem freiras malvadas? — murmuro e o Matteo ri ao me olhar.
— Uma garota com cabelo de cenourinha talvez — ele diz me fazendo ri.
E me abraça de lado, e na próxima praça que encontramos, sentamos e peguei o Asher, dando à mamadeira dele, e ele mamava olhando as folhas das árvores sobre nós, balançar.
— Vamos pegar um táxi e ir até o museu, depois lanchamos em uma cafeteria que quero te levar, e retornamos para o hotel. Pode ser?
— Podemos jantar no hotel — digo e ele concorda.
Brinco com o Asher um pouco, e tiro sua touca, ajeitando seu cabelo ruivo bagunçado, e ando com ele no colo ao lado do lago olhando os grandes barcos passarem por ali.
— Mad — ouço a voz rouca do Matteo e olho pra ele de lado.
— Oi? — sorrio.
— Beatrice me ligou hoje — ele diz eu desfaço meu sorriso.
— E o que ela queria? — pergunto e ele nega.
— Não sei, não atendi — ele diz e eu apenas concordo — na nossa última conversa eu me desculpei, se eu à fiz ter esperanças ou qualquer outra coisa. Disse que te amava, e que estava disposto à te esperar.
— Por que está me dizendo isso?
— Por que não quero te esconder nada — ele diz e eu molho os lábios notando o Asher me olhar.
— Se ela te ligou talvez tenha algo inacabado para conversarem — digo.
— Não tenho nada pra falar com ela, eu já disse tudo — ele diz e eu olho pra ele — e se for preciso eu troco de número, tudo que eu não quero agora é algo que possa nos afastar.
Eu apenas sorrio e ele beija minha testa, e vejo Asher sorrir ao olhar para nós dois.
— Se ela ligar de novo, deixa que eu atendo, estou com tanta saudade daquela Barbie moo — digo e Matteo nega rindo — não sei que merda deu na sua cabeça em ficar com ela.
— Não precisávamos falar disso — ele coça à nuca e eu faço cara de vômito.
— Realmente não precisamos.
...
Tomamos café na cafeteria que já vi em filmes e adorei tudo ali, eu moraria em Amsterdã se Matteo quisesse, ou na Grécia, ou em qualquer outro lugar aconchegante como esse.
Asher me sujou toda, já que chutou minha mão bem na hora que estava tomando suco, e derramou em minhas pernas, seu pai o segurou pra mim poder me secar, e logo depois partimos para o hotel. E eu quase cochilei no táxi, e ao chegar no hotel, Asher tomou outro banho e eu também. E enquanto Matteo tomava o banho dele, eu acabei dormindo, confesso que cansei.
...
Quando acordei, pelas cortinas abertas e o céu já escuro lá fora, já imaginava que era noite, não vejo o Matteo pelo quarto, mas vejo um grande buquê de rosas vermelhas sobre à cama, com um bilhete ao lado. Franzo o cenho tirando o cabelo do rosto e pego o bilhete.
Fica tão linda dormindo que fiquei até com pena de te acordar, desci para fazer um vídeo chamada com os acionistas da empresa, não queria acordar vocês.
Te amo Mad.
Acabo que rindo e pegando o buquê, cheirando as flores, e coloco elas na mesinha, prendendo meu cabelo em um coque e caminhando até à sacada. Respiro fundo e encaro o anel em meu dedo, acho que fiz à escolha certa.
Ouço o celular tocar e caminho até à mesinha da sala ao lado e vejo o celular do Matteo carregando e quando leio o nome da Beatrice na tela, eu penso em atender e recuo, mas... atendo em seguida.
— O que você quer Beatrice? — digo já sem paciência.
— Madelaine?
— Não, à virgem Maria.
— Eu liguei só pra... fala com o Matteo sobre o meu casamento — ela diz enquanto gagueja.
— E o que ele tem haver com o seu casamento?
— Eu só queria ter certeza de uma coisa, mas já entendi — ela diz e eu acabo que rindo.
— Não se faz de sonsa garota, você sabe muito bem que estamos juntos.
— Não finja que não sabe que eu e ele tivemos um romance.
— Você consegue ser mais patética do que pensei que fosse — digo — não me faça ter que quebrar à sua cara novamente Beatrice, nós deixe em paz.
— Eu só quis...
Antes que ela diga algo, eu desligo na cara dela, passando à mão no rosto e caminhando até o quarto novamente, onde vejo meu bebê dormir. E não demora para o Matteo voltar para o quarto, e vejo ele deixar o notebook na mesinha enquanto me olha. E eu não penso em mais nada.
Apenas caminho até ele, puxando ele pelo pescoço, e ele corresponde meu beijo, onde o empurro para o sofá puxando sua camisa, e ele ri entre o beijo, desabotoando meu sutiã com facilidade.
E quando desço sua calça, ele me olha malicioso e sorrio ajoelhando no chão, o chupando loucamente o deixando fraco, ele segurava meu cabelo me ajudando com os movimentos, e jogava sua cabeça pra trás e eu conseguia ouvir sua respiração descontrolada. Mas ele não quis gozar assim, ele me tirou rapidamente do chão e me virou de uma vez, me apoiando sobre à mesa, deixando minha vinda empinada pra ele, e como eu usava apenas uma calcinha, foi fácil ele colocar ela de lado e me penetrar com força, me fazendo gemer em seguida.
E entre os movimentos dele, ele segurava meu cabelo enrolado em sua mão, eu tentava rebolar, mais o prazer era muito, e eu sentia minhas pernas enfraquecerem assim que cheguei ao meu orgasmo. E é claro que ele não parou por ali, me pegando no colo e me levanto para o sofá.
E entre meus gemidos, segurando meu rosto enquanto me penetrava cara vez mais forte, ele me olhou nos olhos me fazendo sorrir maliciosa.
— Eu te amo, Mad.
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REDLOVE / A cor mais quente
Lãng mạnMatteo não esperava que sua vida fosse mudar depois de um simples acordo com sua melhor amiga, ele sabia que Madelaine aceitaria, só não sabia que ela se apaixonaria. E Madelaine é durona demais, pra assumir que ela caiu no papo dele, que ela é mais...