58 - Vida Real

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Madelaine

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Madelaine

Sabia que ele ficaria todo contente em me ver, meu querido ex patrão, que agora me abraçava animado me mostrando para as novas garotas que me olhavam não tão animadas como ele.

— Pelo visto despediu toda a equipe — digo e ele nega.

— Elas que saíram, sabe como é difícil achar pessoas boas para trabalhar hoje em dia?

Ele diz e logo vejo sua esposa chegar, a Sra Bragança, um amor de pessoa.

— Madelaine — ela diz abrindo os braços e eu sorrio indo até ela, onde a abraço e ela corresponde.

— Senti sua falta — digo e ela ri negando.

— Pensei que não voltaria mais — ela diz e eu nego sorrindo e seu marido começa a dizer como é bom que estou de volta bem nas semanas movimentadas que se encontra o restaurante.

...

E não demorei a vestir meu antigo uniforme e fazer um coque em meu cabelo, colocando a rede em seguida e notando as garotas me encararem não tão simpáticas, mas não me importo, sempre foi assim, nunca me dei muito bem com amizades novas, confesso que me dou melhor com garotos.

Isso explica meu melhor amigo ser um garoto e não uma garota. E falando nele, vejo sua mensagem e sorrio, abrindo a câmera e fazendo uma careta, enviando a foto com o uniforme, e logo ele responde com emojis rindo, e um apaixonado dizendo como estou linda. Mentiroso.

Hoje faz dois dias que estávamos sem nos falarmos, depois de saber que ele estava no hospital com Yara eu meio que dei um sumiço, porém não podia ser tão imatura em continuar com isso né, apesar de tudo somos amigos e eu não queria demonstrar que estou com raiva por estar com ciúmes dele. Geórgia já estava em casa e a cirurgia tinha saído super bem, e eu até enviei uma mensagem a ela, que não me respondeu, mas mandei.

Trabalhei a tarde inteira no restaurante, não tendo muito tempo pra mexer em meu celular, apenas na hora do almoço, porém comi e dormi todo meu horário de descanso, e no fim do dia quando entrei em meu carro. Tirando a touca do cabelo que caiu sobre os ombros, franzo o cenho ao vê a notificação do banco e nego.

— Puta merda — é o que digo com a mão sobre a boca e nego assustada, mas pelo sobrenome da empresa eu sabia que era coisa dele.

Nego ligando para o contato dele, e ele não demora atender.

— Oi ruiva — ele diz e eu continuo nervosa.

— 30 mil, sério? Está louco? — digo com a mão sobre a testa e ouço seu riso.

— Eu te disse que teria um pagamento ruiva — ele diz e eu nego.

— Pensei que seria uns mil reais, ou sei lá, dois mil — digo gesticulando — mas porra, 30 mil Matteo? Está louco? Nem meu carro vale isso tudo.

REDLOVE / A cor mais quenteOnde histórias criam vida. Descubra agora