REDLOVE / A cor mais quente

25 - Sexo casual

Matteo Delacroix

Madelaine sai do meu carro furiosa e eu nego com raiva da merda que aconteceu e do que ela pensa, eu não acho e nem penso como o idiota do Ícaro.

— Mad espera — a chamo e ela ignora, entrando em casa sem ao menos me olhar e entro atrás dela.

Vejo minha mãe nos olhar sem entender nada e eu a ignoro, indo atrás da ruiva raivosa que subia a escada, e quando ela entra em meu quarto e vejo ela ir pro closet, fecho a porta e passo a mão na nuca, indo atrás dela que tirava seu vestido, e observo ele cair pelo seu corpo.

— Não é possível que acredite que eu penso aquela merda de você — digo e ela ignora.

— Eu vou sair — ela diz de costas pra mim, andando até seus cabides apenas de calcinha, e observo suas costas nuas e nego.

— Não sem falar comigo antes — digo e ela me encara.

— Não vai querer me ouvir agora — ela ri meio que nervosa e eu me escoro na porta do closet.

— Diz verdades quando está com raiva, então não me importo em ouvir — dou de ombros.

— Não sou eu que preciso falar Matteo.

— Quer que eu peça desculpas? Eu peço de novo, fiz merda em contar pra ele ok, admito.

— Quer saber, não quero ouvir nada — ela veste uma blusa e pega sua calça e eu nego indo até ela.

— Não está assim por que ele te ofendeu — digo e ela me encara — já recebeu ofensas piores, nem por isso se abalou.

— Eu estou assim por ter sido ofendida e não estar preparada pra revidar, por que estava no papel ridículo que você me pois e acabo que sendo pega de surpresa quando estou no meu papel e um babaca me ofende dizendo que sabe que estou mentindo. Por isso estou assim Matteo, por que se eu soubesse que aquele idiota sabia e iria me tratar como uma puta, eu saberia bem como revidar facilmente.

— Ei — pego em sua mão, onde ela ainda segurava a calça e encaro seus olhos raivosos — me desculpa ruiva, não vai acontecer de novo, ok? Aposto que depois de hoje, ele não vai mais nem se quer se incomodar em pensar em você de novo.

Ela ainda emburrada, deixa a calça novamente no guarda roupas e respira devagar, voltando a me encarar.

— Deveria ter socado mais forte — ela diz e eu sorrio de canto e concordo.

— Acho que quebrei o nariz dele — digo encarando minha mão vermelha e ela ri e nega.

— Não exagera — o riso dela chama minha atenção, e eu sorrio por ter amansado a fera.

Ela me olha nos olhos, mexe no cabelo e se escora no guarda-roupa, e eu faço o mesmo, escorando no guarda-roupa de frente pra ela, sei que o fato do Ícaro ter a ofendido a chamando de fácil não abalou ela como o fato de falar que ela não tem família a abalou, sei que esse assunto a fere.

— Sobre o novo acordo — ela diz me tirando dos pensamentos e a olho novamente e a vejo tirar a camisa, deixando seus belos seios à mostra — eu preciso de sexo agora, e você é o que está mais próximo. Então, vou utilizar a nova cláusula do contrato.

Madelaine fica nas pontas de seus pés e eu sorrio de canto, a segurando pelo quadril, me inclinando para beija-la, e desço as mãos pelo seu quadril, apertando sua bunda, e a levantando, ela apoia em meu peito beijando minha boca em um beijo cheio de tesão, e caminho com ela para o quarto, ela desabotoa os botões de minha camisa, e eu a coloco de joelhos na cama, tirando minha camisa a jogando no chão enquanto Mad tira o cinto da minha calça, e deixo que ela faça o resto, ela me olha safada e desce minha calça, apertando o volume em minha cueca enquanto me encara, e eu nego, sabendo que ela queria jogar comigo, mas no momento quero fuder ela de uma vez, sem muitos jogos.

Mad me chupava ainda de joelhos na cama, enquanto eu segurava seus cabelos em um rabo de cavalo, a ajudando com os movimentos de vai em vem em meu pau, e ela me olhava me deixando excitado pra caralho, e quando ela para de me chupar, eu a puxo de uma vez, segurando-a pela nuca e encarando seus olhos.

— Fica de quatro — é o que eu digo a fazendo sorrir maliciosa.

E ela me obedece, e tiro sua calcinha de renda preta, mordendo sua coxa devagar, seus cabelos ruivos jogados em suas costas nuas me excita, a seguro pelo quadril a puxando com brutalidade pra mim, ouvindo ela arfar quando passo meu pau nela, sentindo que eu a pincelava antes de penetra-la, e sinto o quão molhada ela está.

— Sem jogos Matteo — ela pede raivosa e excitada.

— Quer que eu te foda? — a provoco colocando a ponta do meu pau nela, devagar.

— Matteo — ela geme e eu confesso que gosto quando ela diz meu nome, e a penetro com força, ouvindo seu gemido sair mais alto.

Seguro ela pelo quadril e começo a fode-la com mais velocidade, e confesso que Madelaine é gostosa pra caralho, e para acabar ainda mais com minha sanidade, ela rebola em meu pau enquanto me movimento pra dentro dela. O barulho do nossos corpos batendo um contra o outro toma conta do quarto assim como os gemidos de Madelaine.

Paro os movimentos e ela me olha, e eu a puxo pra mim, ela se apoia em meu peito enquanto a deito na cama, a penetrando novamente, e suas coxas em volta do meu corpo me permite ir com mais força, ela geme mordendo sua boca avermelhada, e seguro seu pescoço, vê ela me olhar gemendo me dar mais tesão ainda, e enquanto a seguro pelo pescoço passo meu polegar pelo seus lábios carnudos e ela fecha os olhos, e eu sabia que ela estava gozando, seu corpo tremia, sua respiração falhava ofegante e ela apertava meu ombro com as unhas, comecei a me movimentar mais devagar, deixando a sensação do seu orgasmos passar, e ela me olha cansada e sorrio malicioso fazendo ela ri, e não demorou muito pra mim também chegar no meu limite.

Deitei ao seu lado e ela tirou seu cabelo laranja do meu peito e eu a olhei de lado e ela sorriu molhando seus lábios.

— O que foi? — ela pergunta.

— Estou começando a gostar disso — digo rouco e ela rola os olhos.

— Não finja que não tem sexos casuais por aí ok, sabemos bem que você tem vários casinhos — ela diz se sentando, cobrindo os seios com o lençol branco.

— Meus sexos casuais não são tão bons assim — digo e ela ri e me encara.

— Sou sua melhor amiga, não precisa mentir como mente pra elas, só pra me agradar ok?

— Acha que estou mentindo?

— Na verdade não — ela sorri — eu me garanto no que eu faço na cama.

Ela diz piscando pra mim ao passar a mão em meu queixo e eu nego, encarando sua bunda enquanto ela caminha para o banheiro e eu dou um riso de canto passando a mão no rosto, não foi tão má ideia assim, acrescentar sexo no contrato.