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Simone Tebet
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_Veja como é linda, Simone_ Soraya falava baixinho.

_ disse que é linda como você?_ falei baixo.

Ela me olhou sorrindo, virou seu rosto já corado, voltou a olhar para o telescópio de novo, levei meu olhar para sua coxa que ficou desnuda pelo seu vestido.

_Suas pernas são lindas, Sol_ sussurrei, já perto dela.

Soraya se manteve imóvel, pousei minha mão esquerda sobre sua coxa, e comecei a alisar, vi ela fechar os olhos, e percebi a sua respiração ficar pesada com o que eu estava fazendo.

_Sol, olha aqui pra mim_ ela me olhou.

Seu olhar desceu para meus lábios, mordi o inferior, lhe deixando ainda mais vermelha, não via a hora de vê-la assim, mas estando corada por uma outra coisa.

_Suas mãos são geladas_ falou baixo.

_E você é tão quente, imagino dentro de você, deve ser ainda mais quente, nossa_ falei em seu ouvido.

Fui levando a minha mão, até por debaixo de seu vestido branco de renda, eu toquei seu sexo, por cima da calcinha, ela suspirou.

_Não vejo a hora de estar dentro de você, Sol, entrando e saindo repetidas vezes_ mordi o lóbulo de sua orelha.

_Me promete uma, ah Simone... me promete uma coisa?_ afastei uma mecha de seu cabelo.

_O que quer que eu prometa, hum?_ ela olhou em meus olhos.

_F-faça com carinho, faça ser especial, Simone, por favor_ eu faria tudo o que ela quisesse.

_Confia em mim, será inesquecível_ comecei a dar beijos em seu pescoço.

_Hum... Simone, hum_ minha mão não ficava parada ali em baixo.

_Nunca experimentou aqui? nunca tocou a si mesma, Sol?_

_Ah... n-não Simone, nunca, você está sendo a primeira a fazer isso_

_ disse que sou uma sortuda por isso, não é? caramba, que delícia de pensar_ pressionei dois dedos mais em baixo.

_Hum Simone, ah... Simone, e se..._

_Estamos só nós duas aqui_ puxei um pouco mais a barra de seu vestido.

Soraya está aqui comigo, na lage, desde às nove horas, "fugiu" de sua casa pela janela, trouxe com ela o seu telescópio, eu que pedi pra ela trazer, assim, poderia ver melhor daqui de cima, fui buscar ela, jamais deixaria ela vim de lá sozinha, como já fez.

_Quer sentir melhor?_ perguntei.

_Vai com calma?_ me respondeu com outra pergunta.

_Claro, sou eu aqui_ ela assentiu.

Antes, eu peguei sua pequena mão, trazendo pra ela pousar sobre a minha intimidade, só de ver ela assim, ofegante, corada, entregue, eu já havia ficado excitada, tava agora dura feito uma pedra.

O preço de um amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora