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Soraya Thronicke
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_Leve essa também_ sugeri.

_Você tem bom gosto, Sol_ ela comentou.

Após pegar mais algumas coisas, Janja foi fazer o pagamento, fiquei ali perto, aguardando, tinha um sorriso bobo no rosto, estávamos em uma loja de bebê, por um momento pensei em como seria se eu não tivesse sofrido um aborto espontâneo, poderia estar fazendo comprinhas para ele ou ela.

_Está pronta pra hoje?_ perguntou ela.

_Pronta e ansiosa_ disse.

Entramos no carro que é da Simone... ah, a Simone, como tô sentindo falta dela, do seu amor, do seu carinho, atenção, dela, somente dela, a vi tem cinco dias, fiz uma nova visitinha, às escondidas, onde ela está presa ainda.

_Não fica assim, hoje você vai ver ela, e logo ela estará aqui de novo_ Janja fez um carinho em minha mão.

Ela deu partida no carro, indo para o apartamento, chegamos e avisei que ia tomar um banho, ela falou que iria encontrar com Lula, fiquei sozinha novamente.

Entrei no quarto, tirei meu macacão, fiquei só de lingerie, me olhei no espelho, os chupões que Simone causou em mim na minha última visita, já estão quase invisíveis.

_E se... droga, hum_ sussurrei ao passar a mão na barra da minha calcinha.

Peguei o celular e levei pro banheiro, Simone poderia me ligar, queria poder atender ao primeiro toque se possível, deixei sobre o banco, tirei o restante da roupa, e entrei na banheira.

_Essa água uma delícia_ falei comigo mesma.

Me ajeitei, encostei a cabeça na borda, tentei relaxar, não tinha pressa pra nada, e nem fome estou sentindo ainda, comecei a passar a mão pelo meu corpo, estiquei minhas pernas, encolhi, estiquei de novo, e voltei a encolher, dessa vez, deixando-as um pouco abertas.

Me senti tentada a fazer algo, fui descendo com a mão direita, passei pela minha barriga, fechei sobre o meu baixo ventre, abri e desci mais, assim, toquei meu sexo, lembrei dos toques de Simone em mim, circulei meu pontinho, senti prazer.

Fiz do mesmo jeitinho como Simone me pediu no dia do nosso casamento, quando fomos para o hotel, fiquei mole ali dentro da banheira, ofegante, terminei o banho no chuveiro, me sentia relaxada, voltei pro quarto e me deitei, logo peguei no sono.

Acordei com Janja chamando do lado de fora, mas se calou, já despertada do sono, me virei, olhei para a janela, estava anoitecendo, minha barriga roncou, calcei os chinelos, mas antes de sair, coloquei uma roupa, estava só de roupão no corpo.

_Estava dormindo, gatinha?_

_Sim, você me acordou_

_Ah, foi mal, não foi minha intenção_

_Não, tudo bem, eu agradeço por isso_

_Coma algo, fiz pra você_

_Está com o cheiro bom_ me sentei.

Coloquei em meu prato o estrogonofe que ela fez, repeti duas vezes, de tão bom que estava, tomei um copo de coca cola, lavei a louça depois, e fui assistir alguma coisa.

O preço de um amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora