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Soraya Thronicke
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_Admirando as estrelas, minha pequena?_ sisi sussurrou ao pé do meu ouvido.

Sorri e concordei com um balançar de cabeça, sua pergunta me lembrou de quando ela chegou um dia na comunidade, eu estava sentada no murinho de casa, justamente olhando para o céu, e ela me fez essa pergunta, o tempo passou tão rápido.

_À quanto tempo acordada?_ me abraçou por trás e deixou o queixo no meu ombro.

_Alguns minutinhos, não quis acordar você_ coloquei as mãos sobre as dela.

_Estava sentindo algo?_

_Não, não, bem por enquanto_

_Hum, vamos tomar um banho?_

_Claro, de banheira?_

_Como você quiser, baby_ me deu um selinho.

Eu usava um hobe branco, estava nua, assim como ela, mas que não usava nada para cobrir sua nudez do momento, horas atrás fizemos amor várias vezes.

_Quero te fazer um convite_ falou, enquanto enchia a banheira.

_Convite de quê amor?_ continuava sentada sobre a pia, como ela me deixou.

_Vamos dar uma volta de moto?_

_Uma volta? sério?_

_Sim, não fiz mais isso com você_

_Eu vou amar, sisi_

_Ótimo, e depois te levo à um lugar_

_Um lugar? onde amor?_

_Esse daí é surpresa_ me colocou na banheira.

Fiquei sentada de costa para ela, enquanto a mesma passava a bucha em minha costa e braços, conversamos sobre alguns nomes para nosso bebê, ela disse alguns masculinos, e eu falei alguns femininos, Janja vai fazer uma lista, agora que tô com os meus dois meses.

_Oi bebê, como dentro?_ ela passou a mão em minha barriga.

_Ele dizendo que tudo bem_ eu disse, ela sorriu.

_Um mini ou uma mini Tebet Thronicke_ disse.

_Um frutinho do nosso amor_ sorrimos.

Terminamos nosso banho e fomos nos arrumar, coloquei um vestido verde claro, ficando dois dedos acima do meu joelho, um tênis, e uma jaquetinha, já tava noite.

Olhei pra Simone, que vestiu uma calça preta jeans, uma blusa branca de alça, uma jaqueta de couro marrom, nos pés um sapatinho social, tava linda como sempre.

_Quer comer algo antes?_ pensei um pouco.

_Não, na volta eu como_ ela assentiu.

Pegou as chaves de sua moto e do apartamento, saímos e andamos até o elevador, fui abraçada à ela, carência bateu forte agora, nos desgrudamos quando chegamos na garagem, ela sentou e ligou a sua nova moto, estilo triumph tiger, cor preta, essa era mais alta, subi em um banquinho para conseguir sentar na mesma.

O preço de um amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora